Sanções financeiras são ferramenta de manipulação política, diz Dilma em evento do Banco do BRICS
10:22 04.07.2025 (atualizado: 14:15 04.07.2025)
© Foto / Divulgação BNDES/Rossana FragaPresidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, discursa em evento do G20, States of the Future, em 22 de julho de 2024

© Foto / Divulgação BNDES/Rossana Fraga
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Tem início nesta sexta-feira (4), o 10° encontro anual do conselho do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, sigla em inglês), mais conhecido como banco do BRICS, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O momento reúne lideranças globais no hotel Fairmont.
Quem abre o evento é a presidente da instituição Dilma Rousseff. Ela saúda o presidente brasileiro, membros do conselho, ministros das financas dos países membros, prefeito do Rio.
"A criação do novo banco mais do que um simples março foi algo maior: uma declaração política de intenções e de práticas. Declaração de que os países do BRICS, do Sul Global, se tornassem arquitetos de seu próprio futuro", elenca Dilma.
🏦🗣 A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, destacou em que cenário a instituição está inserida mundialmente e a importância dele para o desenvolvimento dos países. pic.twitter.com/9JfRrUYBrj
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) July 4, 2025
Desde 2014, foi fundado para que os países do grupo pudessem definir e guiar seus princípios de evolução, reforçou a presidente.
"O desenvolvimento deve ser sustentável, inclusivo, justo, resiliente […] o mundo de hoje não é o mesmo de 2015 ele está mais fragmentado. Tarifas, sanções e restrições financeiras estão sendo usadas como ferramenta de manipulação política", dispara Rousseff.
Também Dilma defende o fortalecimento do uso de moedas locais.
"Devemos fortalecer o uso de moedas locais. Devemos expandir nossa área e rede de parceria com bancos nacionais que são muito importantes; com o setor privado e a academia. Além de trabalharmos de forma respeitosa e soberana com os países. O NDB deve se posicionar como um espaço de diálogo e objetivos em comum", reforça.