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Ministro critica a ONU e diz que super-ricos financiam a extrema-direita pelo mundo
Ministro critica a ONU e diz que super-ricos financiam a extrema-direita pelo mundo
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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, criticou a ONU por ser incapaz de criar um Estado palestino e declarou que os... 04.07.2025, Sputnik Brasil
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As falas foram feitas nesta sexta-feira (4) durante o encontro do Conselho Popular do BRICS, no Rio de Janeiro, às vésperas da cúpula do grupo.Segundo Macêdo, a Organização das Nações Unidas (ONU) deveria se empenhar no fim do que ele classificou como "genocídio" em Gaza, estabelecendo um fim na briga territorial de Israel. Para ele, o BRICS tem papel vital para levar esse debate à sociedade."A ONU, que foi forte para criar o Estado de Israel, é incapaz de criar o Estado palestino. É incapaz de intervir nesse conflito e dizer: 'Para com esse genocídio.' Estão matando gente inocente, desarmada, desprotegida. Alvos civis, mulheres, crianças. É importante a força do BRICS para colocar esse debate na sociedade e nos organismos internacionais."Ainda de acordo com o ministro, os super-ricos são os principais responsáveis pelo crescimento da extrema-direita no mundo. Para Macêdo, esse grupo também usurpou a tecnologia em seu benefício.O subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica, Antonio Freitas, que representou o Ministério da Fazenda no evento, declarou que os países do BRICS já fecharam três declarações financeiras para a cúpula do início da próxima semana, incluindo uma sobre os super-ricos."A gente tem três declarações já negociadas também, uma delas sobre cooperação tributária internacional, em que a gente cita explicitamente a necessidade de taxar os ultra-ricos. Nós conseguimos construir esse entendimento dentro do BRICS, que não é simples."Victoria Panova, representante russa do Conselho Civil do BRICS, afirmou que enxerga o grupo de países como um dos primeiros deste nível a, de fato, dar atenção à sociedade."O BRICS é um agrupamento compreensível baseado na discussão de problemas políticos, econômico-financeiros e de cooperação humanitária. Esse terceiro pilar, baseado nos outros dois, não pode estar completamente preenchido sem uma voz real do povo. É disso que se trata o Conselho [Popular] do BRICS."O fórum foi estabelecido em Kazan, na Rússia, durante reunião da cúpula do BRICS no ano passado. Essa primeira reunião, de acordo com os organizadores, será uma oportunidade de estabelecer o papel do Conselho Popular nos próximos anos, na tentativa de consolidar a ação do fórum em cada presidência do BRICS — neste ano sob o comando do Brasil.Segundo Judite Santos, que faz parte do Conselho Popular brasileiro, representantes de quatro países, além do Brasil, estarão no Rio de Janeiro para os dois dias de evento: África do Sul, Etiópia, Indonésia e Rússia. Membros de outras nações também participarão do encontro de maneira remota.As reuniões, que terminam na tarde do próximo sábado (5), culminarão em uma declaração final para os líderes do BRICS avaliarem as demandas populares ao longo da cúpula, que acontece entre domingo (6) e segunda-feira (7).
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Ministro critica a ONU e diz que super-ricos financiam a extrema-direita pelo mundo
15:47 04.07.2025 (atualizado: 20:38 04.07.2025) O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, criticou a ONU por ser incapaz de criar um Estado palestino e declarou que os super-ricos são responsáveis por financiar a extrema-direita pelo mundo.
As falas foram feitas nesta sexta-feira (4) durante o encontro do Conselho Popular do BRICS, no Rio de Janeiro, às vésperas da cúpula do grupo.
Segundo Macêdo, a Organização das Nações Unidas (ONU) deveria se empenhar no fim do que ele classificou como "genocídio" em Gaza, estabelecendo um fim na briga territorial de Israel. Para ele, o BRICS tem papel vital para levar esse debate à sociedade.
"A ONU, que foi forte para criar o Estado de Israel, é incapaz de criar o Estado palestino. É incapaz de intervir nesse conflito e dizer: 'Para com esse genocídio.' Estão matando gente inocente, desarmada, desprotegida. Alvos civis, mulheres, crianças. É importante a força do BRICS para colocar esse debate na sociedade e nos organismos internacionais."
Ainda de acordo com o ministro, os super-ricos são os principais responsáveis pelo crescimento da extrema-direita no mundo. Para Macêdo, esse grupo também usurpou a tecnologia em seu benefício.
"Os trilionários do mundo resolveram financiar a extrema-direita e se apropriar das redes digitais com muito dinheiro e tecnologia. Transformam pessoas em organismos, interrompem processos democráticos nos Estados nacionais de outra forma e influenciam decisões importantes que têm repercussão muito difícil na vida das pessoas."
O subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica, Antonio Freitas, que representou o Ministério da Fazenda no evento, declarou que os países do BRICS já fecharam três declarações financeiras para a cúpula do início da próxima semana, incluindo uma sobre os super-ricos.
"A gente tem três declarações já negociadas também, uma delas sobre cooperação tributária internacional, em que a gente cita explicitamente a necessidade de taxar os ultra-ricos. Nós conseguimos construir esse entendimento dentro do BRICS, que não é simples."
Victoria Panova, representante russa do Conselho Civil do BRICS, afirmou que enxerga o grupo de países como um dos primeiros deste nível a, de fato, dar atenção à sociedade.
"O BRICS é um agrupamento compreensível baseado na discussão de problemas políticos, econômico-financeiros e de cooperação humanitária. Esse terceiro pilar, baseado nos outros dois, não pode estar completamente preenchido sem uma voz real do povo. É disso que se trata o Conselho [Popular] do BRICS."
O fórum foi estabelecido em Kazan, na Rússia, durante reunião da cúpula do BRICS no ano passado. Essa primeira reunião, de acordo com os organizadores, será uma oportunidade de estabelecer o papel do Conselho Popular nos próximos anos, na tentativa de consolidar a ação do fórum em cada presidência do BRICS — neste ano sob o comando do Brasil.
Segundo Judite Santos, que faz parte do Conselho Popular brasileiro, representantes de quatro países, além do Brasil, estarão no Rio de Janeiro para os dois dias de evento: África do Sul, Etiópia, Indonésia e Rússia. Membros de outras nações também participarão do encontro de maneira remota.
As reuniões, que terminam na tarde do próximo sábado (5), culminarão em uma declaração final para os líderes do BRICS avaliarem as demandas populares ao longo da cúpula, que acontece entre domingo (6) e segunda-feira (7).
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