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Europa quer desenvolver caças não tripulados ainda nesta década, afirma startup de defesa
Europa quer desenvolver caças não tripulados ainda nesta década, afirma startup de defesa
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A startup europeia Helsing testou com sucesso seu software de IA no comando de um caça Gripen E, marcando avanços significativos rumo a aeronaves autônomas. O... 10.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-10T05:17-0300
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A empresa Helsing, especializada em inteligência artificial (IA) e drones, realizou voos de teste bem-sucedidos sobre o mar Báltico, nos quais seu software assumiu o controle de um caça Gripen E da Saab. Embora um piloto estivesse presente como segurança, a iniciativa sinaliza que a Europa pode vir a adotar caças autônomos em operações reais.De acordo com o Financial Times (FT), Stephanie Lingemann, diretora da divisão aérea da Helsing, destacou que o avanço tecnológico é acelerado e estima que o uso militar dessa tecnologia ocorrerá ainda nesta década. O sistema Centaur da empresa acumulou um milhão de horas de experiência em apenas 72 horas, um número incomparável à carreira de um piloto humano.Ela afirma que essa capacidade de atingir desempenho sobre-humano, reagir rapidamente a situações novas e reduzir o risco para pilotos torna a IA revolucionária. Com isso, forças armadas ao redor do mundo estão investindo no desenvolvimento de aeronaves não tripuladas, incluindo os chamados "companheiros de asa leais", que operam em conjunto com caças tradicionais.Apesar do avanço, Lingemann não acredita na extinção imediata dos caças tripulados. Ela prevê um período de transição em que pilotos atuarão com auxílio da IA, assumindo progressivamente funções diferentes à medida que a tecnologia se torne mais integrada e segura.A Helsing, fundada há quatro anos, cresceu com rapidez durante o conflito na Ucrânia e a redução da presença norte-americana na segurança europeia. Recentemente, recebeu € 600 milhões (cerca de R$ 3,9 bilhões) em investimentos, elevando seu valor para € 12 bilhões (mais de R$ 78,5 bilhões), refletindo o crescente interesse no setor de defesa.Inicialmente focada apenas em software, a empresa também passou a fabricar seus próprios drones e embarcações submarinas autônomas apresentando-se como uma organização pan-europeia já com escritórios em várias capitais da região na busca pelo fortalecimento de uma indústria de defesa que esteve por anos dependente dos EUA e agora corre contra o tempo para combater sua defasagem de investimento em defesa.Entretanto, a mesma Europa que redigiu manifestos contra o uso de IA na esfera militar está investindo pesadamente em armas autônomas que levantam discussões éticas e políticas.Ainda segundo a apuração do FT, Simon Brunjes, responsável pela divisão de drones armados da startup, enfatiza que a decisão de atacar em ambientes sensíveis deve continuar nas mãos de humanos. Apesar de críticas ao desempenho do modelo HF-1 já implantado na Ucrânia — o que destaca que os parceiros ocidentais têm usado o conflito como campo de teste de seus equipamentos ainda experimentais — há confiança de que o novo modelo HX-2 trará melhorias significativas.
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Europa quer desenvolver caças não tripulados ainda nesta década, afirma startup de defesa
A startup europeia Helsing testou com sucesso seu software de IA no comando de um caça Gripen E, marcando avanços significativos rumo a aeronaves autônomas. O experimento indica que o uso militar desses sistemas pode se tornar realidade ainda nesta década, apesar do atraso militar europeu.
A empresa Helsing, especializada em inteligência artificial (IA) e drones,
realizou voos de teste bem-sucedidos sobre o mar Báltico, nos quais seu software assumiu o controle de um
caça Gripen E da Saab. Embora um piloto estivesse presente como segurança, a iniciativa sinaliza que a Europa pode vir a adotar caças autônomos em operações reais.
De
acordo com o Financial Times (FT), Stephanie Lingemann, diretora da divisão aérea da Helsing, destacou que o
avanço tecnológico é acelerado e estima que o
uso militar dessa tecnologia ocorrerá ainda nesta década. O sistema Centaur da empresa acumulou um milhão de horas de experiência em apenas 72 horas, um número incomparável à carreira de um piloto humano.
Ela afirma que essa capacidade de atingir desempenho sobre-humano, reagir rapidamente a situações novas e reduzir o risco para pilotos torna a IA revolucionária. Com isso, forças armadas ao redor do mundo
estão investindo no desenvolvimento de aeronaves não tripuladas, incluindo os chamados "companheiros de asa leais", que operam em conjunto com
caças tradicionais.
Apesar do avanço, Lingemann não acredita na extinção imediata dos caças tripulados. Ela prevê um período de transição em que pilotos atuarão com auxílio da IA,
assumindo progressivamente funções diferentes à medida que a tecnologia se torne
mais integrada e segura.
A Helsing, fundada há quatro anos, cresceu com rapidez durante o conflito na Ucrânia e a redução da presença norte-americana na segurança europeia. Recentemente,
recebeu € 600 milhões (cerca de R$ 3,9 bilhões) em investimentos, elevando seu valor para € 12 bilhões (mais de R$ 78,5 bilhões), refletindo o crescente interesse no
setor de defesa.
Inicialmente focada apenas em software, a empresa também passou a fabricar seus próprios drones e embarcações submarinas autônomas apresentando-se como uma
organização pan-europeia já com escritórios em várias capitais da região na busca pelo fortalecimento de uma indústria de defesa que esteve por anos
dependente dos EUA e agora corre contra o tempo para combater sua defasagem de investimento em defesa.
Entretanto, a mesma Europa que redigiu manifestos contra o uso de IA na esfera militar está investindo pesadamente em armas autônomas que levantam discussões éticas e políticas.
Ainda segundo a apuração do FT, Simon Brunjes, responsável pela divisão de drones armados da startup, enfatiza que a decisão de atacar em ambientes sensíveis deve continuar nas mãos de humanos. Apesar de críticas ao desempenho do modelo HF-1 já implantado na Ucrânia — o que destaca que os parceiros ocidentais
têm usado o conflito como campo de teste de seus equipamentos ainda experimentais — há confiança de que o
novo modelo HX-2 trará melhorias significativas.
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