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Israel diz que 'falha técnica' causou ataque que matou palestinos em centro de distribuição de água
Israel diz que 'falha técnica' causou ataque que matou palestinos em centro de distribuição de água
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Em comunicado, FDI afirmam que estão cientes dos relatos de vítimas fatais no ataque, entre elas crianças, e apontam que uma investigação está em andamento. 13.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-13T17:48-0300
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram em comunicado neste domingo (13) que o ataque israelense que matou pelo menos dez palestinos, incluindo crianças, e deixou 16 feridos em um local de distribuição de água ao norte do campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, ocorreu devido a uma "falha técnica" durante uma operação contra um membro da Jihad Islâmica.A nota acrescentou que as FDI estão cientes dos relatos de vítimas na área e que uma investigação está em andamento.Também neste domingo, pelo menos 58 palestinos foram mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza. Segundo informou o porta-voz da defesa civil do enclave, Mahmoud Basal, pelo menos 15 pessoas, incluindo um médico e uma criança, foram mortas em um ataque aéreo israelense contra um mercado lotado no centro da Cidade de Gaza.De acordo com Basal, 11 pessoas, incluindo uma menina, foram mortas em ataques aéreos israelenses separados no campo de refugiados de Al-Shati e nos bairros de Tal al-Hawa, Al-Zeitoun e Al-Sabra, na Cidade de Gaza.No sul do enclave, oito pessoas foram mortas na cidade de Khan Younis, informou o Complexo Médico Nasser, observando que outras quatro foram mortas por disparos do Exército israelense em frente ao centro de assistência apoiado pelos EUA na área de Shakoush, ao norte de Rafah.Raafat al-Majdulai, diretor da Associação de Saúde e Comunidade Al-Awda, alertou que o sistema de saúde na Faixa de Gaza enfrenta uma catástrofe e uma crise humanitária, observando que os hospitais de Gaza estão fornecendo o mínimo de serviços e não conseguem atender os feridos. Em paralelo, o Hospital de Campanha Especializado do Kuwait, no sul da Faixa de Gaza, anunciou que estava ficando sem combustível, com os suprimentos atuais insuficientes para operar o hospital por mais de dois dias.O hospital afirmou em um comunicado que o fechamento do centro médico ameaçaria a vida de milhares de pacientes e feridos, especialmente na área de Al-Mawasi, onde vivem aproximadamente 700 mil deslocados.Em 18 de março, Israel retomou suas operações militares na Faixa de Gaza. Desde então, pelo menos 7.450 palestinos foram mortos e outros 26.479 ficaram feridos, elevando o número total de mortos desde outubro de 2023 para 58.026 e de feridos para 138.520, informaram autoridades de saúde de Gaza.
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Israel diz que 'falha técnica' causou ataque que matou palestinos em centro de distribuição de água
17:48 13.07.2025 (atualizado: 17:55 13.07.2025) Em comunicado, FDI afirmam que estão cientes dos relatos de vítimas fatais no ataque, entre elas crianças, e apontam que uma investigação está em andamento.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram em comunicado neste domingo (13) que o
ataque israelense que matou pelo menos dez palestinos, incluindo crianças, e deixou 16 feridos em um local de distribuição de água ao norte do campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, ocorreu devido a uma
"falha técnica" durante uma operação contra um membro da Jihad Islâmica.
"Hoje mais cedo, um ataque foi realizado contra um agente terrorista da organização Jihad Islâmica no centro da Faixa de Gaza. Devido a uma falha técnica na munição, o tiro atingiu o alvo a dezenas de metros de distância", afirmou o comunicado.
A nota acrescentou que as FDI estão cientes dos relatos de vítimas na área e que uma investigação está em andamento.
Também neste domingo, pelo menos 58 palestinos foram mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza. Segundo informou o porta-voz da defesa civil do enclave, Mahmoud Basal, pelo menos 15 pessoas, incluindo um médico e uma criança, foram mortas em um ataque aéreo israelense contra um mercado lotado no centro da Cidade de Gaza.
De acordo com Basal, 11 pessoas, incluindo uma menina, foram mortas em ataques aéreos israelenses separados no campo de refugiados de Al-Shati e nos bairros de Tal al-Hawa, Al-Zeitoun e Al-Sabra, na Cidade de Gaza.
No sul do enclave, oito pessoas foram mortas na cidade de Khan Younis, informou o Complexo Médico Nasser, observando que outras quatro foram mortas por disparos do Exército israelense em frente ao centro de assistência apoiado pelos EUA na área de Shakoush, ao norte de Rafah.
Raafat al-Majdulai, diretor da Associação de Saúde e Comunidade Al-Awda, alertou que
o sistema de saúde na Faixa de Gaza enfrenta uma catástrofe e uma crise humanitária, observando que os hospitais de Gaza estão
fornecendo o mínimo de serviços e não conseguem atender os feridos.
Em paralelo, o Hospital de Campanha Especializado do Kuwait, no sul da Faixa de Gaza, anunciou que estava ficando sem combustível, com os suprimentos atuais insuficientes para operar o hospital por mais de dois dias.
O hospital afirmou em um comunicado que o fechamento do centro médico ameaçaria a vida de milhares de pacientes e feridos, especialmente na área de Al-Mawasi, onde vivem aproximadamente 700 mil deslocados.
Em 18 de março, Israel retomou suas operações militares na Faixa de Gaza. Desde então, pelo menos 7.450 palestinos foram mortos e outros 26.479 ficaram feridos, elevando o número total de mortos
desde outubro de 2023 para
58.026 e de feridos para 138.520, informaram autoridades de saúde de Gaza.
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