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Ministros do STF cogitaram prisão de Bolsonaro, mas optaram por tornozeleira eletrônica, diz mídia
Ministros do STF cogitaram prisão de Bolsonaro, mas optaram por tornozeleira eletrônica, diz mídia
Sputnik Brasil
Segundo jornal, medida foi descartada para evitar racha na corte e eventual vitimização do ex-presidente. 19.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-19T16:51-0300
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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliaram pedir a prisão preventiva de Jair Bolsonaro como medida contra o ex-presidente em cenários avaliados pela corte após a decisão do presidente estadunidense, Donald Trump, de taxar em 50% produtos brasileiros exportados aos EUA, tendo como justificativa o processo em torno da tentativa de golpe de Estado em 2022.Segundo noticiou o jornal Folha de S.Paulo, integrantes do STF consideram que o anúncio de Trump deve ser visto como a consolidação de um movimento de coação sobre a corte. O texto aponta que dois ministros frisaram que a tentativa de obstrução de Justiça seria motivo suficiente para emitir um mandado de prisão preventiva contra Bolsonaro, e a medida foi discutida em conversas entre os integrantes do STF nos últimos dias.Contudo, os ministros decidiram que a aplicação de uma punição alternativa seria uma medida mais adequada neste momento, optando então pela tornozeleira eletrônica. Segundo o jornal, um decreto de prisão preventiva antes de uma condenação definitiva poderia dividir opiniões na corte, resultando em um racha em um momento que o tribunal busca construir uma resposta unificada a Trump.Ademais, os ministros buscaram calibrar a medida para impedir uma eventual vitimização de Bolsonaro. Na avaliação de um dos ministros ouvidos, uma prisão preventiva poderia fortalecer entre bolsonaristas o discurso de que o ex-presidente é alvo de uma suposta perseguição da corte.Jair Bolsonaro passou a usar a tornozeleira eletrônica na sexta-feira (18), após ser alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), com medidas cautelares que, além do uso do dispositivo, determinaram o impedimento do ex-presidente de usar as redes sociais e se comunicar com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
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Ministros do STF cogitaram prisão de Bolsonaro, mas optaram por tornozeleira eletrônica, diz mídia
Segundo jornal, medida foi descartada para evitar racha na corte e eventual vitimização do ex-presidente.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliaram pedir a prisão preventiva de Jair Bolsonaro como
medida contra o ex-presidente em
cenários avaliados pela corte após a decisão do presidente estadunidense, Donald Trump, de taxar em 50% produtos brasileiros exportados aos EUA, tendo como justificativa o processo em torno da
tentativa de golpe de Estado em 2022.
Segundo
noticiou o jornal Folha de S.Paulo, integrantes do STF consideram que o anúncio de Trump deve ser visto como a consolidação de um movimento de coação sobre a corte. O texto aponta que
dois ministros frisaram que a tentativa de obstrução de Justiça seria motivo suficiente para emitir um mandado de prisão preventiva contra Bolsonaro, e a medida foi discutida em conversas entre os integrantes do STF nos últimos dias.
Contudo, os ministros decidiram que a aplicação de uma punição alternativa seria uma medida mais adequada neste momento, optando então pela tornozeleira eletrônica. Segundo o jornal, um decreto de prisão preventiva antes de uma condenação definitiva poderia dividir opiniões na corte, resultando em um racha em um momento que o tribunal busca construir uma resposta unificada a Trump.
Ademais, os ministros buscaram calibrar a medida para impedir uma eventual vitimização de Bolsonaro. Na avaliação de um dos ministros ouvidos, uma prisão preventiva poderia fortalecer entre bolsonaristas o discurso de que o ex-presidente é alvo de uma suposta perseguição da corte.
Jair Bolsonaro passou a usar a tornozeleira eletrônica na sexta-feira (18), após ser alvo de uma
operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), com medidas cautelares que, além do uso do dispositivo, determinaram
o impedimento do ex-presidente de usar as redes sociais e se comunicar com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
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