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Trump diz que vai destruir novas instalações nucleares no Irã, caso sejam construídas

© AP Photo / Alex BrandonDonald Trump discursa durante jantar para senadores republicanos na Sala de Jantar de Estado da Casa Branca, em Washington, D.C. EUA, 18 de julho de 2025
Donald Trump discursa durante jantar para senadores republicanos na Sala de Jantar de Estado da Casa Branca, em Washington, D.C. EUA, 18 de julho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 19.07.2025
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Teerã afirma que pode se retirar do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e começar a enriquecer urânio acima de 60% se a pressão de sanções contra o país continuar.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou destruir novas instalações nucleares iranianas se elas forem construídas por Teerã. O anúncio foi feito por meio da plataforma Truth Social.
"Todas as três instalações nucleares no Irã foram completamente destruídas. Levaria anos para colocá-las novamente em operação, e se o Irã quisesse fazer isso, seria muito melhor recomeçar, em três locais diferentes, antes que essas [novas] instalações sejam destruídas", escreveu Trump.
Ebrahim Rezaei, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Política Externa do parlamento iraniano, disse que, se a pressão das sanções continuar, Teerã poderá se retirar do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e começar a enriquecer urânio acima de 60%.
Em 2 de julho, o presidente da República Islâmica, Masoud Pezeshkian, suspendeu a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A condição para seu restabelecimento era a garantia de segurança para as instalações nucleares e os cientistas nucleares do Irã.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, em coletiva de imprensa após reunião com seu homólogo russo, Sergei Lavrov, em 18 de abril de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 19.07.2025
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Teerã criticou a agência e seu diretor-geral, Rafael Grossi, por não agirem após os ataques dos EUA e de Israel às instalações nucleares iranianas e exigiu uma investigação sobre os incidentes.

Escalada no Oriente Médio: uma cronologia dos eventos

Na noite de 13 de junho, Israel iniciou uma operação em larga escala contra o Irã, acusando-o de implementar um programa nuclear secreto.
Instalações atômicas, generais, físicos nucleares proeminentes e bases aéreas foram submetidos a bombardeios aéreos.
A República Islâmica negou todas as acusações e lançou uma operação de retaliação, atacando alvos militares inimigos.
As partes trocaram ataques por 12 dias, e os Estados Unidos se juntaram a Israel: na noite de 22 de junho, os norte-americanos atingiram três instalações nucleares iranianas, em Natanz, Fordow e Isfahan.
O presidente Donald Trump afirma que todas elas foram destruídas e que Teerã não será capaz de reconstruí-las.
Na noite de 23 de junho, o Irã respondeu atacando a base americana de Al Udeid, no Catar. O Irã havia alertado os Estados Unidos sobre a operação por meio de canais diplomáticos várias horas antes do ataque. Ninguém ficou ferido.
Na noite de 24 de junho, Trump anunciou que Teerã e Tel Aviv haviam concordado com um cessar-fogo.
No entanto, pela manhã, Israel acusou o Irã de lançar um míssil e respondeu com um ataque perto de Teerã. O Irã rejeitou as acusações e confirmou o cessar-fogo.
Trump atacou ambos os lados do conflito, chamando os ataques de Israel ao Irã de excessivos e exigindo um cessar-fogo.
A Rússia condenou veementemente as ações dos Estados Unidos, observando que elas violam gravemente o direito internacional, as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e a Carta da ONU. Moscou pediu à AIEA que dê uma resposta honesta aos eventos.
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