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Empresas brasileiras devem acionar Justiça dos EUA contra tarifaço de Trump, orienta Haddad
Empresas brasileiras devem acionar Justiça dos EUA contra tarifaço de Trump, orienta Haddad
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (24) que o governo está orientando as empresas brasileiras a buscarem apoio jurídico na... 24.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-24T18:30-0300
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Em entrevista à Rádio Itatiaia, o ministro adiantou que a pasta está preparando um plano de contingência para minimizar os impactos das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. O plano de apoio aos setores mais afetados será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana, informou Haddad. Entre as medidas previstas, estão linhas de crédito emergenciais para alguns setores da economia.O diálogo diplomático com os EUA segue sendo o principal objetivo do governo, afirmou o ministro, apontando que o mesmo está sendo prejudicado por interferência de familiares e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.Haddad voltou a destacar que o governo brasileiro enviou cartas em maio com propostas de negociação e temas sensíveis para os EUA, mas ainda não teve respostas.TarifaçoDonald Trump anunciou em 9 de julho que produtos brasileiros seriam submetidos a uma sobretaxa de 50%, com vigência a partir de 1º de agosto.Durante a divulgação, o americano associou a decisão ao tratamento dispensado a Bolsonaro, atualmente réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do processo relacionado à tentativa de golpe após as eleições de 2022.Já o presidente Lula, em pronunciamento feito na última quinta-feira (17) em cadeia nacional de rádio e TV, classificou a tarifa extra como uma "chantagem inaceitável".Cerca de uma semana após o tarifaço de Trump e manifestações da família Bolsonaro e do próprio chefe da Casa Branca, Jair foi alvo de uma operação da Polícia Federal, na última sexta-feira (18). Como resultado, ele foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica.As ações foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no âmbito de um processo que corre em sigilo e que foi protocolado no gabinete do magistrado em 11 de julho — dois dias após o anúncio da tarifa de 50%.
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Empresas brasileiras devem acionar Justiça dos EUA contra tarifaço de Trump, orienta Haddad
18:30 24.07.2025 (atualizado: 22:23 24.07.2025) O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (24) que o governo está orientando as empresas brasileiras a buscarem apoio jurídico na legislação americana contra as tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Em entrevista à
Rádio Itatiaia, o ministro adiantou que a pasta está preparando um
plano de contingência para minimizar os impactos das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. O plano de apoio aos setores mais afetados será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana, informou Haddad. Entre as medidas previstas, estão linhas de crédito emergenciais para alguns setores da economia.
"São mais de 10 mil empresas brasileiras que seriam afetadas, e os americanos também serão afetados, pagarão mais caro pelo café, pelo suco de laranja, pela carne […]. Isso desorganiza as cadeias produtivas, tanto do Brasil quanto dos EUA", comentou.
O diálogo diplomático com os EUA segue sendo o principal objetivo do governo, afirmou o ministro, apontando que o mesmo está sendo prejudicado por interferência de familiares e aliados do
ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Há brasileiros ligados ao ex-presidente Bolsonaro que estão lá atuando para que as conversas não tenham início. Eu faço o apelo para que as pessoas que têm amizade, respeito, admiração por essa família possam fazer a diferença de sensibilizar. Ora, saiam do caminho, vocês perderam uma eleição, deixem o governo negociar. O governo assume o bônus e o ônus da negociação, mas saiam do caminho, desimpeçam o caminho para que a mesa possa ser restabelecida, como estava 60 dias atrás."
Haddad voltou a destacar que o governo brasileiro enviou cartas em maio com propostas de negociação e temas sensíveis para os EUA, mas ainda não teve respostas.
Donald Trump anunciou em 9 de julho que produtos brasileiros seriam submetidos a uma
sobretaxa de 50%, com vigência a partir de 1º de agosto.
Durante a divulgação, o americano associou a decisão ao tratamento dispensado a Bolsonaro, atualmente réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do processo relacionado à tentativa de golpe após as eleições de 2022.
"Acho que isso é uma caça às bruxas, e acho que é muito lamentável, e ninguém está feliz com o que o Brasil está fazendo, porque Bolsonaro foi um presidente respeitado", disse Trump a jornalistas.
Já o presidente Lula, em pronunciamento feito na última quinta-feira (17) em cadeia nacional de rádio e TV, classificou a tarifa extra como uma "chantagem inaceitável".
Cerca de uma semana após o tarifaço de Trump e manifestações da família Bolsonaro e do próprio chefe da Casa Branca, Jair foi alvo de uma operação da Polícia Federal, na última sexta-feira (18). Como resultado, ele foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica.
As ações foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no âmbito de um processo que corre em sigilo e que foi protocolado no gabinete do magistrado em 11 de julho — dois dias após o anúncio da tarifa de 50%.
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