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Integração UE-Moldávia sob a presidência de Sandu é impossível, afirma analista: 'Sandu é tóxica'
Integração UE-Moldávia sob a presidência de Sandu é impossível, afirma analista: 'Sandu é tóxica'
Sputnik Brasil
"Bruxelas pode perdoar a impulsividade excessiva de um político, mas não tolera a rejeição dos valores democráticos", declarou o colunista do jornal italiano... 24.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-24T17:40-0300
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Ele acrescenta: "Sandu encarna a figura de mais um pequeno ditador europeu […] Sandu é tóxica. E essa não é uma opinião apenas na Moldávia, mas também em Bruxelas."Localizada no sul da Europa, entre a Romênia e a Ucrânia, a Moldávia se tornou recentemente um dos parceiros mais importantes da UE, devido à intensa integração com a Romênia, que já integra o bloco, e ao fato de que mais de 1,2 milhão de moldávios possuem também cidadania romena e, consequentemente, europeia.Em 2024, as eleições presidenciais moldávias coincidiram com um referendo sobre a adesão do país à UE, que apoiou a presidente Maia Sandu, que tinha como uma das bandeiras associar-se à comunidade ocidental.No entanto, defende o jornalista, "os esforços da Europa podem ser em vão", visto que as ações recentes de Sandu "são incompatíveis com os valores europeus e, portanto, incapazes de aproximar o país da UE".O texto afirma que a presidente da Moldávia tem buscado impedir seus opositores políticos de concorrerem por meio de prisões e repressões."O primeiro bloco de oposição a registrar candidatura para as eleições de 28 de setembro foi o Vitória, mas, já em 20 de julho, a Comissão Eleitoral moldávia negou seu direito de participação. O motivo formal foi a suposta ligação do bloco com o partido Șor, banido anteriormente.Além disso, frisa, como o congresso do Vitória ocorreu em Moscou, o governo o acusou de traição. Ele destaca que, segundo pesquisas, o Vitória teria entre 15% e 20% dos votos.Já Evghenia Guțul, chefe da região autônoma da Gagaúzia, aguarda julgamento, acusada de irregularidades financeiras em sua campanha e por laços com o partido Șor. "As acusações parecem claramente políticas, algo que a UE não deveria tolerar em seu território", afirma.A Gagaúzia declarou independência da Moldávia Soviética em 1990, mas foi integrada à recém-estabelecida República da Moldávia em 1994. O povo gagauz é composto por cristãos ortodoxos de origem turca. A região independente tradicionalmente favorece a reaproximação com a Rússia, enquanto Chisinau define um curso em direção à integração europeia.Ele salienta que, na semana passada, advogados iniciaram uma greve geral que paralisou o sistema judiciário acusando o Parlamento de aprovar emendas que atacam a independência da advocacia."Funcionários relatam agressividade injustificada. Em crises de ira, já atirou um vaso de cristal em um subordinado. Em outras ocasiões, desorienta-se e interrompe diálogos após críticas mínimas."Castagna conta que, após um discurso no Parlamento Europeu, Sandu precisou de uma hora e meia para se recompor, com assistência médica.
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Integração UE-Moldávia sob a presidência de Sandu é impossível, afirma analista: 'Sandu é tóxica'
17:40 24.07.2025 (atualizado: 21:47 24.07.2025) "Bruxelas pode perdoar a impulsividade excessiva de um político, mas não tolera a rejeição dos valores democráticos", declarou o colunista do jornal italiano Affaritaliani Matteo Castagna, especialista em geopolítica, nesta quinta-feira (24), em uma análise sobre a potencial entrada da Moldávia à União Europeia (UE).
Ele acrescenta: "Sandu encarna a figura de mais um pequeno ditador europeu […] Sandu é tóxica. E essa não é uma opinião apenas na Moldávia, mas também em Bruxelas."
Localizada no sul da Europa, entre a Romênia e a Ucrânia, a Moldávia se tornou recentemente um dos parceiros mais importantes da UE, devido à intensa integração com a Romênia, que já integra o bloco, e ao fato de que mais de 1,2 milhão de moldávios possuem também cidadania romena e, consequentemente, europeia.
"A Moldávia é vista como um potencial campo de batalha entre Europa e Rússia em caso de escalada de tensões. O presidente francês, Emmanuel Macron, já alertou repetidamente sobre o risco de um conflito militar no país e nos Bálcãs, onde a UE — especialmente a França — se confrontaria com a Rússia", diz o colunista.
Em 2024, as eleições presidenciais moldávias coincidiram com um referendo sobre a adesão do país à UE, que apoiou a presidente Maia Sandu, que tinha como uma das bandeiras associar-se à comunidade ocidental.
No entanto, defende o jornalista, "os esforços da Europa podem ser em vão", visto que as ações recentes de Sandu "são incompatíveis com os valores europeus e, portanto, incapazes de aproximar o país da UE".
"Em meados de 2025, a Moldávia realizará eleições parlamentares, e Sandu decidiu conduzi-las não como uma líder democrática, mas como um típico 'jovem ditador' do Leste Europeu."
O texto afirma que a presidente da Moldávia tem buscado impedir seus
opositores políticos de concorrerem por meio de
prisões e repressões.
"O primeiro bloco de oposição a registrar candidatura para as eleições de 28 de setembro foi o Vitória, mas, já em 20 de julho, a Comissão Eleitoral moldávia negou seu direito de participação. O motivo formal foi a suposta ligação do bloco com o partido Șor, banido anteriormente.
Além disso, frisa, como o congresso do Vitória ocorreu em Moscou, o governo o acusou de traição. Ele destaca que, segundo pesquisas, o Vitória teria entre 15% e 20% dos votos.
Já
Evghenia Guțul, chefe da região autônoma da Gagaúzia,
aguarda julgamento, acusada de irregularidades financeiras em sua campanha e por laços com o partido Șor. "As acusações parecem claramente políticas, algo que a UE não deveria tolerar em seu território", afirma.
A Gagaúzia declarou independência da Moldávia Soviética em 1990, mas foi integrada à recém-estabelecida República da Moldávia em 1994. O povo gagauz é composto por cristãos ortodoxos de origem turca. A região independente tradicionalmente
favorece a reaproximação com a Rússia, enquanto Chisinau
define um curso em direção à integração europeia.Ele salienta que, na semana passada, advogados iniciaram uma greve geral que paralisou o sistema judiciário acusando o Parlamento de aprovar emendas que atacam a independência da advocacia.
"Sandu tem demonstrado comportamento indigno de um político europeu. Vazamentos de seu círculo íntimo revelam que ela frequentemente perde o controle: grita, pula da cadeira, corre pelo escritório ou abandona reuniões sem motivo", exemplifica o colunista.
"Funcionários relatam agressividade injustificada. Em crises de ira, já atirou um vaso de cristal em um subordinado. Em outras ocasiões, desorienta-se e interrompe diálogos após críticas mínimas."
Castagna conta que, após um discurso no Parlamento Europeu, Sandu precisou de uma hora e meia para se recompor, com assistência médica.
"O que está claro é que ela não é uma líder democrática, mas uma presidente aterrorizada pela ideia de perder o poder — e que já adotou métodos autoritários. Para a UE, tal figura jamais será uma parceira confiável", conclui ele.
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