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Brasil vê instabilidade nos EUA como chance de atrair investimentos em saúde, dizem ministros
Brasil vê instabilidade nos EUA como chance de atrair investimentos em saúde, dizem ministros
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Durante evento realizado nesta sexta-feira (25), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que as constantes declarações do presidente dos Estados... 25.07.2025, Sputnik Brasil
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Padilha acrescentou que, por outro lado, o cenário abre uma oportunidade estratégica para o Brasil ampliar sua autonomia e atrair investimentos.De acordo com o ministro, esse tipo de ambiente instável reforça a necessidade de o Brasil garantir soberania na produção de medicamentos, insumos e tecnologias em saúde. "Se a cada tuíte do Trump o Ministério da Saúde tivesse que começar a estudar medidas, a gente teria um armário lá de medidas", ironizou, durante cerimônia na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).Para ele, a reação do país deve ser seguir fortalecendo a indústria nacional e diversificando parcerias. "Voltamos a produzir insulina em parceria com Índia e China. Estamos em negociação com empresas norte-americanas também. Não vamos mudar essa trilha por conta de ameaças irracionais", completou.Padilha destacou ainda o papel da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e de plataformas internacionais de cooperação, como o Mercosul, o BRICS e o G20, para a consolidação da produção local. Ele ressaltou que o Brasil é menos dependente hoje dos EUA do que em anos anteriores e que seguirá respeitando os acordos multilaterais de comércio, mas com foco em reduzir vulnerabilidades.A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, também participou do encontro e reforçou a importância da industrialização nacional no setor. "Nós estamos falando de um dos mercados mais ricos e promissores do mundo, que é o da saúde. O Brasil é um grande comprador de insumos, medicamentos e tecnologias. Por isso, é importante que a gente tenha uma política de desenvolvimento que enxergue esse setor como estratégico."Santos destacou que o governo está retomando os investimentos na área científica e tecnológica, inclusive com foco em parcerias público-privadas. "O Brasil tem conhecimento, tem capacidade instalada e tem mercado. Se a gente combinar isso com uma política pública que induz o investimento, que estimula inovação, nós podemos dar um salto importante. Isso é uma questão de soberania, de segurança nacional e de justiça social."
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alexandre padilha, luciana santos, brasil, estados unidos, são paulo, organização mundial da saúde (oms), organização pan-americana da saúde (opas), ministério da saúde, tarifas, tecnologia, saúde, eua, guerra tarifária, tarifaço, ministério da ciência, tecnologia e inovação
Brasil vê instabilidade nos EUA como chance de atrair investimentos em saúde, dizem ministros
20:57 25.07.2025 (atualizado: 22:13 25.07.2025) Durante evento realizado nesta sexta-feira (25), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que as constantes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre novas tarifas e mudanças unilaterais na área da saúde criam instabilidade internacional.
Padilha acrescentou que, por outro lado, o cenário abre uma oportunidade estratégica para o Brasil ampliar sua autonomia e atrair investimentos.
"A gente da saúde está vendo todo dia, toda semana, todo mês algum ataque dele em relação à saúde", disse Padilha em coletiva, lembrando que Trump já anunciou a saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) e ameaçou cortar recursos de programas internacionais, como os de combate ao HIV/AIDS.
De acordo com o ministro, esse tipo de ambiente instável reforça a necessidade de o Brasil garantir soberania na produção de medicamentos, insumos e tecnologias em saúde. "Se
a cada tuíte do Trump o Ministério da Saúde tivesse que começar a estudar medidas, a gente teria um armário lá de medidas", ironizou, durante cerimônia na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
Para ele, a reação do país deve ser seguir fortalecendo a indústria nacional e diversificando parcerias. "Voltamos a
produzir insulina em parceria com Índia e China. Estamos em negociação com empresas norte-americanas também.
Não vamos mudar essa trilha por conta de ameaças irracionais", completou.
Padilha destacou ainda o papel da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e de plataformas internacionais de cooperação, como o Mercosul,
o BRICS e o G20, para a consolidação da produção local. Ele ressaltou que o Brasil é menos dependente hoje dos EUA do que em anos anteriores e que seguirá respeitando os acordos multilaterais de comércio, mas com foco em reduzir vulnerabilidades.
"Não vamos nos mover por anúncios irracionais. E vamos continuar apostando na negociação e na cooperação internacional."
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, também participou do encontro e reforçou a importância da industrialização nacional no setor. "Nós estamos falando de um dos mercados mais ricos e promissores do mundo, que é o da saúde. O Brasil é um grande comprador de insumos, medicamentos e tecnologias. Por isso, é importante que a gente tenha uma política de desenvolvimento que enxergue esse setor como estratégico."
Santos destacou que o governo está retomando os investimentos na área científica e tecnológica, inclusive com foco em parcerias público-privadas. "O Brasil tem conhecimento, tem capacidade instalada e tem mercado. Se a gente combinar isso com uma política pública que induz o investimento, que estimula inovação, nós podemos dar um salto importante. Isso é uma questão de soberania, de segurança nacional e de justiça social."
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