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China e Estados Unidos devem anunciar prorrogação da trégua tarifária por mais 3 meses, revela mídia
China e Estados Unidos devem anunciar prorrogação da trégua tarifária por mais 3 meses, revela mídia
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Após uma guerra tarifária iniciada pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em maio um acordo com a China levou à suspensão da maior parte... 27.07.2025, Sputnik Brasil
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Em meio às novas negociações comerciais previstas para serem iniciadas na próxima segunda-feira (28), Pequim e Washington devem prorrogar por mais três meses a trégua das tarifas, revelou neste domingo (27) o portal My News. "Espera-se que China e Estados Unidos estendam por mais três meses a trégua tarifária vigente entre os dois países durante as negociações comerciais que começam nesta segunda, em Estocolmo, segundo fontes próximas ao assunto de ambos os lados", informou a publicação. Conforme o texto, as duas maiores economias do mundo devem retomar as discussões sobre os pontos de impasse, como preocupações dos EUA com a alta capacidade industrial chinesa, "em vez de buscar avanços concretos". Na última semana, Trump afirmou que o acordo comercial estava perto de ser concluído. "Estamos no processo de concluir nosso acordo com a China", disse o chefe de Estado norte-americano na Cúpula Vencendo a Corrida da IA.Tarifas contra outros paísesAo longo dos últimos meses, Trump continuou a ampliar sua estratégia de imposição de tarifas, incluindo novos encargos sobre países terceiros que frequentemente são usados como ponto de transbordo de mercadorias chinesas. Uma das medidas anunciadas foi a tarifa de 40% sobre produtos redirecionados via Vietnã, atingindo diretamente fabricantes chineses que tentam contornar sanções anteriores.Além dessa medida, o governo dos EUA também ameaçou impor tarifa adicional de 10% sobre importações vindas dos países do BRICS — grupo do qual a China é membro fundador junto de Brasil, Rússia, Índia e África do Sul. Essas ações aumentam ainda mais a pressão sobre Pequim, especialmente diante do prazo de 12 de agosto para se chegar a um entendimento mais estável com Washington.De acordo com a Reuters, o cenário se torna ainda mais complexo com o agravamento das relações entre a China e a UE. Antes de uma reunião de cúpula marcada para o fim do mês, a UE acusou a China de inundar o mercado global com excesso de produção industrial, além de apoiar — direta ou indiretamente — a economia da Rússia em um momento em que Moscou enfrenta uma guerra por procuração da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Ucrânia, elevando tensões comerciais e diplomáticas ao contrariar os interesses ocidentais.Apesar de todos esses desafios, em junho, a China obteve superávit comercial robusto, totalizando US$ 114,7 bilhões (cerca de R$ 639,6 bilhões), acima dos US$ 103,22 bilhões (mais de R$ 575,5 bilhões) registrados em maio, sinalizando que, mesmo diante de pressões externas, o desempenho comercial do país continua forte no curto prazo.
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China e Estados Unidos devem anunciar prorrogação da trégua tarifária por mais 3 meses, revela mídia
Após uma guerra tarifária iniciada pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em maio um acordo com a China levou à suspensão da maior parte das tarifas de exportação sobre produtos de ambos os país por 90 dias. A medida iria expirar no dia 12 de agosto.
Em meio às
novas negociações comerciais previstas para serem iniciadas na próxima segunda-feira (28), Pequim e Washington devem prorrogar por mais três meses a trégua das tarifas,
revelou neste domingo (27) o portal My News.
"Espera-se que China e Estados Unidos estendam por mais três meses a trégua tarifária vigente entre os dois países durante as negociações comerciais que começam nesta segunda, em Estocolmo, segundo fontes próximas ao assunto de ambos os lados", informou a publicação.
Conforme o texto, as duas maiores economias do mundo devem retomar as discussões sobre os pontos de impasse, como
preocupações dos EUA com a
alta capacidade industrial chinesa, "em vez de buscar avanços concretos".
Na última semana, Trump afirmou que o acordo comercial estava perto de ser concluído. "Estamos no processo de concluir nosso acordo com a China", disse o chefe de Estado norte-americano na Cúpula Vencendo a Corrida da IA.
Tarifas contra outros países
Ao longo dos últimos meses, Trump
continuou a ampliar sua estratégia de imposição de tarifas, incluindo novos encargos sobre países terceiros que frequentemente são usados como ponto de transbordo de mercadorias chinesas. Uma das medidas anunciadas foi a
tarifa de 40% sobre produtos redirecionados via Vietnã, atingindo diretamente fabricantes chineses que tentam contornar sanções anteriores.
Além dessa medida, o governo dos EUA também
ameaçou impor tarifa adicional de 10% sobre importações vindas dos países do BRICS — grupo do qual a China é membro fundador junto de Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.
Essas ações aumentam ainda mais a pressão sobre Pequim, especialmente diante do prazo de 12 de agosto para se chegar a um entendimento mais estável com Washington.
De
acordo com a Reuters, o cenário se torna ainda mais complexo com o agravamento das relações entre a China e a UE. Antes de uma reunião de cúpula marcada para o fim do mês,
a UE acusou a China de inundar o mercado global com excesso de produção industrial, além de apoiar — direta ou indiretamente — a
economia da Rússia em um momento em que Moscou enfrenta uma
guerra por procuração da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Ucrânia, elevando tensões comerciais e diplomáticas ao contrariar os interesses ocidentais.
Apesar de todos esses desafios, em junho, a China obteve superávit comercial robusto, totalizando
US$ 114,7 bilhões (cerca de R$ 639,6 bilhões), acima dos US$ 103,22 bilhões (mais de R$ 575,5 bilhões) registrados em maio, sinalizando que, mesmo diante de
pressões externas, o desempenho comercial do país continua forte no curto prazo.
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