China propõe criação de órgão global para regular a inteligência artificial
© AP Photo / Ng Han Guan
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Na Conferência Mundial de Inteligência Artificial em Xangai, o premiê chinês propôs a criação de uma estrutura global de governança da tecnologia, destacando o papel da China como líder e sugerindo que Xangai sedie uma nova organização internacional dedicada à cooperação no setor.
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, apresentou a proposta durante seu discurso de abertura na Conferência Mundial de Inteligência Artificial, em Xangai.
"Atualmente, a governança global da inteligência artificial (IA) permanece fragmentada. Os países diferem muito, especialmente em áreas como conceitos regulatórios e normas institucionais", disse Li.
"Devemos fortalecer a coordenação para formar uma estrutura global de governança da IA com amplo consenso o mais rápido possível", acrescentou o premiê, declarando que a China está disposta a contribuir para a criação de uma organização global de cooperação em IA.
Li afirmou que a China, que se tornou um ator fundamental no desenvolvimento de novas tecnologias, atribui "grande importância" à governança global neste setor, enfatizando que o gigante asiático tem promovido ativamente a cooperação multilateral e bilateral com o desejo de oferecer soluções.
"Desde o início acreditamos que a sede da organização de cooperação em IA deverá ser em Xangai, esperando e alavancar a vantagem da China como pioneira em IA, construir um consenso internacional, promover a cooperação pragmática e garantir que a IA beneficie toda a humanidade", acrescentou o funcionário.
Após as declarações de Li, o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, revelou um plano de 13 pontos para a governança global da IA, que também propõe a criação de dois novos mecanismos de diálogo sob os auspícios da ONU.
