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Secretário dos EUA admite isenção de tarifa para produtos como café e manga, mas sem citar o Brasil

© AP Photo / Ben CurtisO secretário de Comércio Howard Lutnick discursa no Salão Oval da Casa Branca depois de o presidente Donald Trump assinar uma ordem executiva. Washington, D.C., 13 de fevereiro de 2025
O secretário de Comércio Howard Lutnick discursa no Salão Oval da Casa Branca depois de o presidente Donald Trump assinar uma ordem executiva. Washington, D.C., 13 de fevereiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2025
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Em entrevista à rede norte-americana CNBC, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, declarou nesta terça-feira (29) que o governo americano pode isentar de tarifas de importação produtos agrícolas não cultivados no país.
O secretário afirmou que estão nessa categoria alimentos como cacau, abacaxi, coco, manga e café. Os Estados Unidos têm como principal fornecedor do grão o Brasil, cujas importações feitas pelo país representam quase 34% do total.

"Se você cultiva algo que nós não cultivamos, isso pode entrar com tarifa zero. Então se fizermos um acordo com um país que produz mangas ou abacaxis, esses produtos podem entrar sem tarifa. Café e cacau são outros exemplos de recursos naturais", enfatizou na entrevista.

Porém, o secretário norte-americano não chegou a mencionar o Brasil, que deve ser tarifado em 50% a partir de agosto caso as negociações não avancem. Esse também foi o maior percentual anunciado por Donald Trump na última leva de países afetados pela medida.

Acordo com a UE

O secretário de Comércio também comentou a respeito do acordo fechado pelo presidente Trump com a União Europeia (UE), que se comprometeu a comprar US$ 750 bilhões (R$ 4,1 trilhões) em energia do país, como gás natural e petróleo, até o fim da atual gestão.
"Eles pagarão 15% praticamente em todos os setores. E nós, claro, temos um mercado aberto para o mercado europeu de US$ 20 trilhões [R$ 111 trilhões]. É cinco vezes maior do que qualquer outro, como Japão ou Índia — cinco vezes maior, com 450 milhões de pessoas. Foi uma aula magna do presidente Trump", afirmou sobre a negociação.
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (à esq.), em encontro com a presidente da Comissão Europeia, Usula von Der Leyen, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em 21 de janeiro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2025
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Por fim, Lutnick afirmou que, com exceção da China, cujas negociações foram prorrogadas por mais três meses, a questão das tarifas estará resolvida até a próxima sexta (1º), data em que entram em vigor.

"Vou deixar para as pessoas que estão negociando com a China no momento explicarem o que já foi alcançado e em que ponto estão. Deixo isso com elas. Mas, para o resto do mundo, teremos tudo resolvido até sexta-feira. E sexta-feira não está tão longe. Então vocês devem esperar: dissemos que 1º de agosto é a data em que vamos definir todas essas tarifas e, a partir daí, tudo estará em movimento", finalizou.

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