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Europa está se endividando para tentar manter remessas de armamento para Ucrânia, diz mídia

© AP Photo / Petr David JosekUcraniano leva munição para treinamento em um campo de tiro em Brno. República Tcheca, 10 de abril de 2022
Ucraniano leva munição para treinamento em um campo de tiro em Brno. República Tcheca, 10 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2025
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Vários países da União Europeia (UE) solicitaram empréstimos dentro de um novo esquema de aquisição de armas para comprá-las em conjunto para a Ucrânia, informou a mídia norte-americana.
Na terça-feira (29), o representante da Comissão Europeia, Thomas Rainier, afirmou que Bélgica, Bulgária, Chipre, República Tcheca, Estônia, Espanha, Finlândia, Hungria e Lituânia já haviam solicitado oficialmente empréstimos no âmbito do novo programa Ação de Segurança para a Europa (SAFE, na sigla em inglês). Cerca de 20 países devem solicitar esse empréstimo, acrescentou.
Os principais aliados da Ucrânia na Europa pretendem solicitar dezenas de bilhões de euros em empréstimos da UE para financiar a Ucrânia, bem como para fortalecer as capacidades de defesa dos próprios países, segundo a apuração do Politico.
A França também deve solicitar os empréstimos, enquanto Alemanha, Suécia e Países Baixos devem optar por não participar, segundo o comunicado. A Bélgica solicitará de € 7 bilhões a € 11 bilhões (cerca de R$ 45,07 bilhões a R$ 70,8 bilhões) no âmbito deste programa, enquanto Áustria e Itália provavelmente não tomarão empréstimos devido a temores de um aumento na dívida existente, acrescentou.
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Os países da UE também consideram a possibilidade de compras diretas de armas de empresas ucranianas por meio do SAFE, afirmou a mídia, citando uma autoridade ucraniana anônima.
Em 27 de maio, os Estados-membros da UE concordaram com o instrumento de empréstimo SAFE, com o objetivo de arrecadar € 150 bilhões (cerca de R$ 966,04 bilhões) para aumentar a produção de armas. O plano também inclui € 650 bilhões (aproximadamente R$ 4,1 trilhões) dos orçamentos dos Estados-membros. Bruxelas sinalizou que pode ignorar violações da disciplina financeira, como déficits orçamentários crescentes, para acomodar esse impulso de militarização.
A Rússia considera o fornecimento de armas à Ucrânia um obstáculo à resolução do conflito e alega que isso envolve países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia seria considerada um alvo legítimo. O Kremlin tem afirmado repetidamente que o apoio militar ocidental à Ucrânia prejudica as negociações e terá consequências negativas.
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