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'Fortalecer nossos laços com o BRICS é importante', reforça Simone Tebet sobre dependência dos EUA

© Sputnik / Sputnik Brasil / Guilherme CorreiaMinistra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet discursa em evento na bolsa de valores B3, em São Paulo (SP), em 8 de maio de 2025
Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet discursa em evento na bolsa de valores B3, em São Paulo (SP), em 8 de maio de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2025
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A ministra do Planejamento e Orçamento do Brasil, Simone Tebet, disse nesta quarta-feira (30) que, apesar de o país depender dos Estados Unidos para relações de comércio, é necessária uma aproximação maior entre membros do Mercosul e do BRICS.
"O Brasil depende dos Estados Unidos, é verdade. Mas depende dos países do BRICS, depende da Europa, do Mercosul. […] Então avançar nessa relação comercial Mercosul-União Europeia, fortalecendo nossos laços com o BRICS, é importante", avaliou a ministra, durante a Série de Debates Logística no Brasil, evento realizado em São Paulo (SP).
Sobre o atual cenário econômico global, a chefe do Planejamento fez questão de reforçar que o país deve "fazer o dever de casa" para não ficar dependente de "intempéries".
As falas da ministra ocorrem em meio à aproximação da vigência do "tarifaço" anunciado por Donald Trump contra a nação brasileira, nesta sexta-feira (1º).
Segundo informações veiculadas pela Folha de S.Paulo, Tebet disse que o governo não pode prescindir de nenhuma receita no momento caso queira avançar em investimentos.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, discursa durante evento na fábrica da Toyota em Sorocaba, São Paulo, em 18 de março de 2025. - Sputnik Brasil, 1920, 30.07.2025
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Tarifaço

Em 9 de julho, Trump publicou uma carta na rede social Truth Social afirmando que os EUA imporiam uma taxa de importação de 50% a todos os produtos do Brasil a partir de 1º de agosto.
A situação do Brasil, no entanto, é diferente da de outros países mirados pelas chamadas tarifas recíprocas de Trump. Isso porque, diferentemente deles, o Brasil não acumula saldo, mas sim déficit no comércio com os EUA.
Já na semana passada, a Casa Branca anunciou que estava preparando um documento para declarar estado de emergência, com o objetivo de justificar as sobretaxas.
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