Expondo artefatos roubados da África, Europa visa convencer europeus da sua supremacia, diz analista africano
Expondo artefatos roubados da África, Europa visa convencer europeus da sua supremacia, diz analista africano
Exposições dos artefatos roubados da África servem para relembrar aos africanos do domínio da Europa que os colonizou, e convencer os europeus da sua supremacia sobre os outros, disse à Sputnik o filósofo do pan-africanismo e fundador do centro analítico Kheper, Yamb Ntimba.
"Eles mostram isso à sua população para dizer: 'Isso é o que trouxemos das terras distantes nas quais vencemos. Fomos grandes guerreiros' [...]. Isso mantém o sentimento de domínio sobre a África na sociedade europeia. É assim que eles usam os artefatos africanos", estimou o analista.
Os artefatos roubados também são simplesmente lucrativos – dos rendimentos bilionários dos museus europeus, os artefatos criados na África propiciam pelo menos 40%, relembrou Ntimba, observando que a Europa não compartilha nada desse rendimento com a África.
Quanto às exposições da cultura ucraniana no Ocidente, elas não passam de manipulação emocional para criar simpatias à política de apoio à guerra de Kiev com armas e dinheiro. É diferente do uso dos artefatos africanos, observou Ntimba.
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