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México enfrenta tarifas de Trump e pressiona EUA por acordo justo no setor automotivo, diz mídia
México enfrenta tarifas de Trump e pressiona EUA por acordo justo no setor automotivo, diz mídia
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As tarifas de 25% impostas por Trump sobre veículos mexicanos seguem prejudicando a indústria automotiva, mesmo com negociações em curso. As montadoras já... 03.08.2025, Sputnik Brasil
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As tarifas de 25% sobre automóveis fabricados no México seguem afetando duramente a indústria automobilística do país, apesar das tentativas da presidente Claudia Sheinbaum de negociar concessões com os Estados Unidos. Embora o México tenha recebido um alívio temporário com a suspensão de tarifas para produtos exportados sob o Acordo Estados Unidos–México–Canadá (USMCA, na sigla em inglês), os carros prontos seguem taxados separadamente, o que tem gerado insegurança das montadoras e investidores.De acordo com o Financial Times (FT), o presidente da Associação Mexicana da Indústria Automobilística, Rogelio Garza, alertou que essas tarifas não são sustentáveis nem para as empresas mexicanas nem para as norte-americanas. Segundo ele, a ausência de um acordo específico para o setor automotivo vem freando o crescimento da produção e das exportações, além de criar obstáculos a investimentos, que dependem de maior previsibilidade.Enquanto Japão e União Europeia (UE) conseguiram negociar alíquotas reduzidas com os EUA, o México continua sujeito às taxas mais elevadas. Isso prejudica até mesmo os fabricantes norte-americanos e canadenses com operações no país, devido à complexa cadeia de produção que cruza fronteiras repetidamente. Garza destaca que, com isso, empresas instaladas no México enfrentam desvantagens em relação aos concorrentes estrangeiros.Embora o USMCA permita descontos tarifários para veículos com alto conteúdo norte-americano, apenas dois ou três modelos conseguiram se qualificar. A burocracia para solicitar esses descontos é considerada excessiva, e os reembolsos ainda não foram efetivados, o que mantém o peso fiscal sobre praticamente todos os automóveis mexicanos.Além das tarifas, o cenário político e econômico contribui para o impasse. Trump impôs as sanções alegando falhas do México e do Canadá no controle fronteiriço e no combate ao tráfico de fentanil. Mesmo com a maioria das exportações protegidas pelo USMCA, o setor automotivo permanece à parte, exigindo negociações bilaterais específicas para ajuste das alíquotas.A indústria automobilística mexicana, impulsionada nas últimas décadas pelo Nafta, enfrenta agora estagnação. A produção permanece em 2 milhões de unidades e as exportações subiram timidamente. Montadoras como GM e Stellantis absorvem parte dos custos, mas já indicam impacto nos lucros, e a expectativa é que os preços nos EUA subam em consequência.A recente decisão da Nissan de fechar sua fábrica histórica no México e a intenção da GM de transferir parte da produção para os EUA reforçam essa tendência. Apesar disso, Garza argumenta que o México continua competitivo, mesmo com tarifas, devido aos custos operacionais mais baixos em relação aos EUA.Ainda segundo o presidente da associação, o protecionismo norte-americano tende a se manter, independentemente de quem assumir o governo após Trump.
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México enfrenta tarifas de Trump e pressiona EUA por acordo justo no setor automotivo, diz mídia
As tarifas de 25% impostas por Trump sobre veículos mexicanos seguem prejudicando a indústria automotiva, mesmo com negociações em curso. As montadoras já enfrentam incerteza e custos elevados, enquanto o México busca um acordo mais justo para manter sua competitividade com os EUA e outras potências.
As
tarifas de 25% sobre automóveis fabricados no México seguem afetando duramente a
indústria automobilística do país, apesar das tentativas da presidente Claudia Sheinbaum de negociar concessões com os Estados Unidos. Embora o México tenha recebido um alívio temporário com a suspensão de tarifas para produtos exportados sob o Acordo Estados Unidos–México–Canadá (USMCA, na sigla em inglês), os carros prontos seguem taxados separadamente, o que tem gerado insegurança das montadoras e investidores.
De
acordo com o Financial Times (FT), o presidente da Associação Mexicana da Indústria Automobilística, Rogelio Garza, alertou que essas
tarifas não são sustentáveis nem para as empresas mexicanas nem para as norte-americanas. Segundo ele, a ausência de um acordo específico para o setor automotivo vem freando o crescimento da
produção e das exportações, além de criar obstáculos a investimentos, que dependem de maior previsibilidade.
Enquanto Japão e União Europeia (UE)
conseguiram negociar alíquotas reduzidas com os EUA, o México continua sujeito às taxas mais elevadas. Isso prejudica até mesmo os fabricantes norte-americanos e canadenses com operações no país, devido à complexa cadeia de produção que cruza fronteiras repetidamente. Garza destaca que, com isso,
empresas instaladas no México enfrentam desvantagens em relação aos concorrentes estrangeiros.
Embora o USMCA permita descontos tarifários para veículos com alto conteúdo norte-americano,
apenas dois ou três modelos conseguiram se qualificar. A burocracia para solicitar esses descontos é considerada excessiva, e os reembolsos ainda não foram efetivados, o que mantém o
peso fiscal sobre praticamente todos os automóveis mexicanos.
Além das tarifas, o cenário político e econômico contribui para o impasse. Trump impôs as sanções
alegando falhas do México e do Canadá no controle fronteiriço e no
combate ao tráfico de fentanil. Mesmo com a maioria das exportações protegidas pelo USMCA, o setor automotivo permanece à parte, exigindo negociações bilaterais específicas para ajuste das alíquotas.
A indústria automobilística mexicana, impulsionada nas últimas décadas pelo Nafta, enfrenta agora estagnação. A
produção permanece em 2 milhões de unidades e as exportações subiram timidamente. Montadoras como GM e Stellantis absorvem
parte dos custos, mas já indicam impacto nos lucros, e a expectativa é que os preços nos EUA subam em consequência.
A recente decisão da Nissan de fechar sua fábrica histórica no México e a intenção da GM de transferir parte da produção para os EUA
reforçam essa tendência. Apesar disso, Garza argumenta que o
México continua competitivo, mesmo com tarifas, devido aos custos operacionais mais baixos em relação aos EUA.
Ainda segundo o presidente da associação, o protecionismo norte-americano tende a se manter, independentemente de quem assumir o governo após Trump.
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