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O que muda com o fim da moratória russa sobre mísseis de médio alcance?
O que muda com o fim da moratória russa sobre mísseis de médio alcance?
Sputnik Brasil
A decisão da Rússia de encerrar sua moratória unilateral sobre o lançamento de mísseis balísticos terrestres com alcance de 500 a 5.500 km é uma consequência... 05.08.2025, Sputnik Brasil
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Em um comunicado divulgado na segunda-feira (4) o Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou o fim da moratória autoimposta de implantação de mísseis de médio alcance com capacidade nuclear.Segundo a pasta, a decisão é uma resposta aos planos dos Estados Unidos de posicionar mísseis Typhoon e Dark Eagle na Alemanha a partir do próximo ano.Além disso, contribuíram fatos como:Nessas circunstâncias, sem estar sujeito às restrições de mísseis de médio e intermediário alcance do estilo do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, conhecido como Tratado INF, a Rússia vai:"O Tratado INF está morto", diz Korotchenko. Agora, "não há nada" que impeça a Rússia de alcançar seus objetivos de segurança estratégica.
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O que muda com o fim da moratória russa sobre mísseis de médio alcance?
16:33 05.08.2025 (atualizado: 18:36 05.08.2025) A decisão da Rússia de encerrar sua moratória unilateral sobre o lançamento de mísseis balísticos terrestres com alcance de 500 a 5.500 km é uma consequência lógica das políticas hostis da OTAN, e libera as mãos de Moscou para uma abordagem mais proativa da defesa estratégica, diz Igor Korotchenko, um dos principais analistas militares da Rússia.
Em um comunicado divulgado na segunda-feira (4) o
Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou o fim da moratória autoimposta de implantação de mísseis de médio alcance com
capacidade nuclear.
Segundo a pasta, a decisão é uma resposta aos planos dos Estados Unidos de posicionar mísseis Typhoon e Dark Eagle na Alemanha a partir do próximo ano.
23 de novembro 2024, 17:28
Além disso, contribuíram fatos como:
os planos dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte de aumentar seus exércitos para tamanhos equivalentes aos de tempo de guerra;
o desenvolvimento de novas armas como o míssil anglo-alemão de alcance superior a 2.500 km;
o posicionamento de caças de quinta geração dos EUA na região.
Nessas circunstâncias, sem estar sujeito às restrições de
mísseis de médio e intermediário alcance do estilo do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, conhecido como Tratado INF, a Rússia vai:
aumentar a produção de mísseis balísticos,
incluindo o Oreshnik armado convencionalmente, com produção em série já em andamento;
implantar os mísseis, que são difíceis ou praticamente impossíveis de interceptar, devido à sua carga útil com veículos de reentrada de alvos múltiplos e independentes;
implantar possivelmente uma variante nuclear do Oreshnik, com até seis ogivas, cada uma com capacidade de 150 quilotons, para "dissuadir" a OTAN.
"O Tratado INF está morto", diz Korotchenko. Agora, "não há nada" que impeça a Rússia de alcançar seus objetivos de segurança estratégica.
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