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Mídia: navio de guerra dos EUA entra em área disputada após aumento de tensão entre China e Filipinas

© AP Photo / Mark Schiefelbein/PoolO destróier de mísseis guiados tipo 052D Guiyang, da Marinha do Exército de Libertação Popular da China (ELP), participa de um desfile naval para comemorar o 70º aniversário da fundação da Marinha do ELP da China no mar perto de Qingdao, na província de Shandong, no leste da China, 23 de abril de 2019
O destróier de mísseis guiados tipo 052D Guiyang, da Marinha do Exército de Libertação Popular da China (ELP), participa de um desfile naval para comemorar o 70º aniversário da fundação da Marinha do ELP da China no mar perto de Qingdao, na província de Shandong, no leste da China, 23 de abril de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 13.08.2025
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Um destróier dos EUA entrou em águas disputadas no mar do Sul China, dias após uma colisão entre dois navios chineses durante a perseguição a uma embarcação filipina. Pequim acusou Washington de violar sua soberania e aumentar as tensões na região estratégica.
Um destróier norte-americano, o USS Higgins, entrou em águas disputadas no mar do Sul China, próximo ao recife de Scarborough Shoal, menos de dois dias após uma suposta colisão entre um navio da guarda costeira chinesa e um destróier do Exército de Libertação Popular (ELP). O incidente ocorreu enquanto o navio chinês perseguia uma embarcação da Guarda Costeira filipina, aumentando as tensões na região.
De acordo com o South China Morning Post, o Comando do Teatro de Operações Sul do ELP acusou o USS Higgins de ter invadido ilegalmente as águas territoriais chinesas ao redor da ilha Huangyan, nome dado pela China ao recife disputado. Segundo o comunicado oficial, a Marinha chinesa rastreou, monitorou e alertou o navio norte-americano para que se retirasse da área, alegando que a entrada não foi autorizada pelo governo chinês.
Em resposta à presença do navio norte-americano, o ELP criticou duramente as Forças Armadas dos Estados Unidos, acusando-as de violar a soberania e a segurança da China. O comunicado também afirmou que a ação norte-americana prejudica a paz e a estabilidade no mar do Sul da China, além de violar o direito internacional e as normas básicas das relações internacionais.
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O incidente envolvendo a colisão entre duas embarcações chinesas teria ocorrido na segunda-feira (11), segundo autoridades filipinas. Manila relatou que um navio da guarda costeira chinesa sofreu danos significativos na proa após colidir com o Guilin, um destróier de mísseis guiados Tipo 052D do ELP, durante a perseguição a um navio filipino.
Até o momento, a China não confirmou oficialmente a colisão. O porta-voz da guarda costeira chinesa, Gan Yu, mencionou apenas que houve uma operação para expulsar o navio filipino da área e que as medidas tomadas incluíram rastreamento, monitoramento, interceptação e bloqueio, e que todas as ações foram conduzidas de forma profissional, legítima e dentro dos padrões legais.
O episódio reflete a crescente tensão entre os Estados Unidos, China e Filipinas na região do mar do Sul da China, uma área estratégica e rica em recursos naturais, onde disputas territoriais têm se intensificado nos últimos anos.
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