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Mídia: agricultores dos EUA adotam drones chineses apesar de alerta de segurança de Washington
Mídia: agricultores dos EUA adotam drones chineses apesar de alerta de segurança de Washington
Sputnik Brasil
Apesar das crescentes tensões entre Washington e Pequim, agricultores norte-americanos estão recorrendo em massa a drones e tecnologias agrícolas chinesas... 17.08.2025, Sputnik Brasil
2025-08-17T11:48-0300
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De acordo com o South China Morning Post, os agricultores norte-americanos estão adotando cada vez mais drones e sistemas agrícolas fabricados por empresas chinesas, especialmente pela gigante DJI, apesar das preocupações de segurança levantadas por Washington. A empresa sediada em Shenzhen domina o mercado de drones nos EUA, oferecendo soluções acessíveis e tecnologicamente avançadas para monitoramento de gado, pulverização de plantações e semeadura.David Bruntz, vice-presidente da Federação de Exportação de Carne dos EUA, exemplifica essa tendência ao escolher drones da DJI por serem os únicos com preço razoável e recursos adequados. Apesar de preocupações com a dependência da tecnologia chinesa e possíveis interrupções na cadeia de suprimentos, como as vividas durante a pandemia de COVID-19, muitos agricultores sentem que não têm alternativas viáveis no mercado doméstico.Além dos drones, outros equipamentos usados na pecuária, como sistemas de rastrear gado (brincos inteligentes), também contêm componentes chineses. Essa disseminação ocorre em meio a ações do governo norte-americano para limitar a influência chinesa, como restrições à compra de terras agrícolas e investigações sobre a dependência de drones importados, que podem resultar em mais tarifas ou proibições.O Congresso dos EUA aprovou uma cláusula que pode impedir a venda de drones chineses, como os da DJI, caso sejam considerados um risco à segurança nacional. A DJI, que detém 90% do mercado de drones comerciais nos EUA, tem investido em modelos agrícolas avançados, como o Agras T100, equipado com inteligência artificial (IA) e tanque de 100 litros para pulverização.Apesar das preocupações com segurança de dados, a DJI afirma que os usuários controlam totalmente como os dados são coletados e armazenados. A empresa critica as alegações de políticos norte-americanos como infundadas e xenófobas, e tem investido em lobby para defender sua posição no mercado americano.Especialistas ouvidos pela apuração, como o analista sênior da China na GlobalSource Partners, Andrew Collier, acreditam que, por ora, os EUA não devem restringir o uso de drones agrícolas chineses, pois não há ameaça clara à segurança nacional nesse setor.No entanto, essa postura pode mudar se os drones chineses continuarem a evoluir e a incorporar mais funções de IA. A China exportou 3,72 milhões de drones em 2024, totalizando US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 11,3 bilhões), e domina também o fornecimento de componentes essenciais para fabricantes estrangeiros, dificultando qualquer tentativa de desvinculação.
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Mídia: agricultores dos EUA adotam drones chineses apesar de alerta de segurança de Washington
Apesar das crescentes tensões entre Washington e Pequim, agricultores norte-americanos estão recorrendo em massa a drones e tecnologias agrícolas chinesas, atraídos por preços acessíveis e recursos avançados, informou a mídia asiática.
De
acordo com o South China Morning Post, os
agricultores norte-americanos estão adotando cada vez mais drones e sistemas agrícolas fabricados por
empresas chinesas, especialmente pela gigante DJI, apesar das preocupações de segurança levantadas por Washington. A empresa sediada em Shenzhen
domina o mercado de drones nos EUA, oferecendo soluções acessíveis e tecnologicamente avançadas para monitoramento de gado, pulverização de plantações e semeadura.
David Bruntz, vice-presidente da Federação de Exportação de Carne dos EUA, exemplifica essa tendência ao escolher drones da DJI por serem os
únicos com preço razoável e recursos adequados. Apesar de preocupações com a dependência da tecnologia chinesa e possíveis interrupções na cadeia de suprimentos, como as vividas durante a pandemia de COVID-19, muitos agricultores sentem que não têm
alternativas viáveis no mercado doméstico.
Além dos drones, outros equipamentos usados na pecuária, como sistemas de rastrear gado (brincos inteligentes), também contêm componentes chineses. Essa disseminação ocorre em meio a
ações do governo norte-americano para limitar a influência chinesa, como restrições à compra de terras agrícolas e investigações sobre a dependência de drones importados, que podem resultar em
mais tarifas ou proibições.
O
Congresso dos EUA aprovou uma cláusula que pode impedir a venda de drones chineses, como os da DJI, caso sejam considerados um
risco à segurança nacional. A DJI, que detém 90% do mercado de drones comerciais nos EUA, tem investido em modelos agrícolas avançados, como o Agras T100, equipado com inteligência artificial (IA) e tanque de 100 litros para pulverização.
Apesar das preocupações com segurança de dados, a DJI afirma que os
usuários controlam totalmente como os dados são coletados e armazenados. A empresa critica as alegações de políticos norte-americanos como infundadas e xenófobas, e tem
investido em lobby para defender sua posição no mercado americano.
Especialistas ouvidos pela apuração, como o analista sênior da China na GlobalSource Partners, Andrew Collier, acreditam que, por ora, os EUA não devem restringir o uso de drones agrícolas chineses, pois não há ameaça clara à segurança nacional nesse setor.
No entanto,
essa postura pode mudar se os drones chineses continuarem a evoluir e a incorporar mais funções de IA. A China exportou 3,72 milhões de drones em 2024,
totalizando US$ 2,1 bilhões (cerca de R$ 11,3 bilhões), e domina também o fornecimento de componentes essenciais para fabricantes estrangeiros, dificultando qualquer tentativa de desvinculação.
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