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'Homem de rara valentia': falece jornalista russo Kirill Vyshinsky
'Homem de rara valentia': falece jornalista russo Kirill Vyshinsky
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Kirill Vyshinsky, diretor-executivo do grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte, e membro do Conselho de Direitos Humanos da Rússia morreu... 23.08.2025, Sputnik Brasil
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Cidadão da Ucrânia e da Rússia, Vyshinsky liderava a agência de notícias RIA Novosti–Ucrânia em Kiev, quando foi detido pela segurança ucraniana em 2018 por um pretexto fabricado. Sobreviveu 15 meses em condições severas da prisão ucraniana até ser liberado no âmbito de uma troca em setembro de 2019.Não tendo sido quebrado pelos serviços ucranianos, Vyshinsky continuou o trabalho de jornalista após a liberação e se tornou membro do Conselho de Direitos Humanos da Rússia, no qual defendia os seus colegas contra a perseguição na Ucrânia e nos Países Bálticos. Publicou também o livro biográfico "Viveu na frente da prisão... 470 dias nas masmorras de Kiev".
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'Homem de rara valentia': falece jornalista russo Kirill Vyshinsky
10:17 23.08.2025 (atualizado: 14:50 23.08.2025) Kirill Vyshinsky, diretor-executivo do grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte, e membro do Conselho de Direitos Humanos da Rússia morreu em Moscou hoje (23) aos 58 anos de idade devido uma doença que enfrentava há bastante tempo.
Cidadão da Ucrânia e da Rússia, Vyshinsky liderava a agência de notícias RIA Novosti–Ucrânia em Kiev, quando foi detido pela segurança ucraniana em 2018 por um pretexto fabricado. Sobreviveu 15 meses em condições severas da prisão ucraniana até ser liberado no âmbito de uma troca em setembro de 2019.
Não tendo sido quebrado pelos serviços ucranianos, Vyshinsky continuou o trabalho de jornalista após a liberação e se tornou membro do Conselho de Direitos Humanos da Rússia, no qual defendia os seus colegas contra a perseguição na Ucrânia e nos Países Bálticos. Publicou também o livro biográfico "Viveu na frente da prisão... 470 dias nas masmorras de Kiev".
"Kirill Vyshinsky é um homem de rara valentia. Não gostaria de dizer 'era', apesar de agora já ser, é certo, era. O homem que encabeçou a nossa redação na Ucrânia no momento em que chefiar a redação de uma mídia russa na Ucrânia parecia, se não suicídio, ao menos um sacrifício enorme. E ele fez esse sacrifício conscientemente", destacou Margarita Simonyan, a editora-chefe da Rossiya Segodnya.
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