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Diplomatas europeus correm contra o tempo para salvar acordo nuclear com o Irã, diz mídia
Diplomatas europeus correm contra o tempo para salvar acordo nuclear com o Irã, diz mídia
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Com o acordo nuclear de 2015 prestes a expirar, diplomatas europeus e iranianos se reúnem em Genebra para tentar evitar a retomada de sanções ao Irã... 26.08.2025, Sputnik Brasil
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Diplomatas europeus e iranianos vão se reunir em Genebra para tentar retomar as negociações sobre o programa nuclear do Irã, com o objetivo de evitar a reativação de sanções suspensas pelo acordo de 2015. O prazo para renovar ou substituir o acordo termina em 18 de outubro, e os europeus exigem ações concretas do Irã para considerar uma extensão, segundo o The New York Times (NYT).De acordo com a apuração, as exigências europeias incluem a retomada séria das negociações, explicações sobre os alegados 400 quilos de urânio quase em grau de armas e o restabelecimento do acesso dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) — responsável por monitorar o cumprimento do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e do acordo de 2015.Os Estados Unidos, que se retiraram do acordo em 2018 sob o primeiro governo de Donald Trump, não participam diretamente das negociações atuais. O Irã interrompeu o diálogo com Washington após ataques israelenses e bombardeios norte-americanos em junho, que danificaram instalações nucleares iranianas. Desde então, Teerã rejeita negociações diretas com os EUA.Reino Unido, França e Alemanha pressionam o Irã a restaurar a confiança internacional, enquanto o país insiste que seu programa nuclear tem fins civis. Apesar disso, o nível de enriquecimento atual permitiria a produção de até dez ogivas nucleares, gerando preocupações sobre suas intenções reais.O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que a disputa com os EUA não pode ser resolvida e rejeitou qualquer submissão. Embora já tenha adotado retórica dura antes de permitir negociações, desta vez os militares iranianos reforçaram o tom, alertando contra novos ataques e questionando o direito dos europeus de restaurar sanções.A falta de cooperação do Irã com a AIEA e sua postura inflexível reduzem as chances de uma extensão do acordo. Os europeus consideram aplicar as cláusulas de reversão do pacto de 2015, enquanto o Irã retomou apenas discussões técnicas com a AIEA, sem permitir inspeções em suas instalações nucleares.O prazo final para decidir sobre as sanções é agosto, devido à exigência de notificação de 30 dias prevista na Resolução 2231 da ONU. Segundo o NYT, os europeus querem evitar que a Rússia, aliada do Irã, assuma a presidência do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) em outubro e supostamente complique o processo, quando o que Moscou almeja é arrefecer os ânimos por meios diplomáticos.Caso não haja progresso, as restrições da ONU podem desaparecer por décadas, dada a dificuldade de obter consenso no CSNU. Enquanto isso, o Irã ameaça abandonar o TNP e cortar laços com a AIEA se as sanções forem restabelecidas, enquanto EUA e Israel mantêm a opção de novos bombardeios.
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Diplomatas europeus correm contra o tempo para salvar acordo nuclear com o Irã, diz mídia
Com o acordo nuclear de 2015 prestes a expirar, diplomatas europeus e iranianos se reúnem em Genebra para tentar evitar a retomada de sanções ao Irã. Pressionado por exigências internacionais e tensões com os EUA e Israel, Teerã mantém postura firme, enquanto o tempo para um novo pacto se esgota.
Diplomatas europeus e iranianos vão se reunir em Genebra para tentar retomar as negociações sobre o programa nuclear do Irã, com o
objetivo de evitar a reativação de sanções suspensas pelo acordo de 2015. O prazo para renovar ou substituir o acordo termina em 18 de outubro, e os europeus exigem ações concretas do Irã para considerar uma extensão,
segundo o The New York Times (NYT).
De acordo com a apuração, as
exigências europeias incluem a retomada séria das negociações, explicações sobre os alegados
400 quilos de urânio quase em grau de armas e o restabelecimento do acesso dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) — responsável por monitorar o cumprimento do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e do acordo de 2015.
Os Estados Unidos, que se retiraram do acordo em 2018 sob o primeiro governo de Donald Trump,
não participam diretamente das negociações atuais. O Irã interrompeu o diálogo com Washington após ataques israelenses e bombardeios norte-americanos em junho, que danificaram
instalações nucleares iranianas. Desde então, Teerã rejeita negociações diretas com os EUA.
Reino Unido, França e Alemanha pressionam o Irã a restaurar a confiança internacional, enquanto o país insiste que seu programa nuclear tem fins civis. Apesar disso, o nível de enriquecimento atual
permitiria a produção de até dez ogivas nucleares,
gerando preocupações sobre suas intenções reais.
O
líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que a disputa com os EUA não pode ser resolvida e rejeitou qualquer submissão. Embora já tenha adotado retórica dura antes de permitir negociações, desta vez os militares iranianos reforçaram o tom,
alertando contra novos ataques e questionando o direito dos europeus de restaurar sanções.
A falta de cooperação do Irã com a AIEA e sua postura inflexível
reduzem as chances de uma extensão do acordo. Os europeus consideram aplicar as cláusulas de reversão do pacto de 2015, enquanto o Irã retomou apenas
discussões técnicas com a AIEA, sem permitir inspeções em suas instalações nucleares.
O prazo final para decidir sobre as sanções é agosto, devido à exigência de notificação de 30 dias prevista na Resolução 2231 da ONU. Segundo o NYT, os europeus querem evitar que a Rússia, aliada do Irã, assuma a presidência do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) em outubro e supostamente complique o processo, quando o que Moscou almeja é arrefecer os ânimos por meios diplomáticos.
Caso não haja progresso, as restrições da ONU podem desaparecer por décadas, dada a dificuldade de obter consenso no CSNU. Enquanto isso, o
Irã ameaça abandonar o TNP e cortar laços com a AIEA se as sanções forem restabelecidas, enquanto EUA e Israel mantêm a opção de
novos bombardeios.
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