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Astrônomos revelam que provável núcleo diluído de Júpiter desafia teorias sobre sua origem (VÍDEO)
Astrônomos revelam que provável núcleo diluído de Júpiter desafia teorias sobre sua origem (VÍDEO)
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A sonda Juno revelou que Júpiter possui um núcleo diluído, desafiando teorias sobre sua formação. Simulações de impacto não explicam a estrutura observada... 27.08.2025, Sputnik Brasil
2025-08-27T07:10-0300
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Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, possui um "núcleo diluído", uma região central sem limites nítidos entre o material rochoso e as camadas gasosas superiores. Ao contrário do que se esperava, não há um centro sólido bem definido, mas sim uma transição gradual entre o núcleo e o hidrogênio que o envolve. Essa descoberta desafia os modelos tradicionais de formação planetária.A estrutura foi revelada pela sonda Juno da NASA, que orbita Júpiter desde 2016. A revelação surpreendeu os cientistas, que acreditavam que planetas gigantes como Júpiter teriam núcleos bem delimitados. A surpresa aumentou quando observações indicaram que Saturno também apresenta um núcleo diluído, sugerindo que esse fenômeno pode ser mais comum do que se imaginava.Uma hipótese inicial para explicar o núcleo difuso de Júpiter envolvia uma colisão catastrófica com um objeto massivo durante os estágios iniciais do planeta. Acreditava-se que esse impacto teria sido tão intenso que misturou completamente os materiais do núcleo com os gases mais leves da atmosfera, criando a estrutura observada hoje.Para testar essa teoria, uma equipe da Universidade de Durham, em colaboração com cientistas da NASA, do SETI e da Universidade de Oslo, realizou simulações avançadas usando o supercomputador DiRAC COSMA. Eles modelaram diferentes cenários de impacto entre objetos massivos e planetas do tamanho de Júpiter, buscando entender como os materiais se comportariam em tais eventos.Os resultados das simulações foram surpreendentes: nenhuma delas conseguiu reproduzir um núcleo diluído e estável como o de Júpiter. Em vez disso, os modelos mostraram que, após um impacto, o material rochoso se acomodaria rapidamente, formando uma fronteira clara entre o núcleo e as camadas externas — o oposto do que foi observado pela sonda Juno.Diante disso, os pesquisadores propuseram uma nova explicação. De acordo com eles, o núcleo diluído de Júpiter teria se formado gradualmente, à medida que o planeta acumulava materiais pesados e leves durante sua formação, bilhões de anos atrás. A presença de uma estrutura semelhante em Saturno reforça essa teoria, indicando que esse tipo de núcleo pode ser resultado de um processo evolutivo comum entre planetas gigantes.Essas descobertas têm implicações importantes para o estudo de exoplanetas. Como muitos planetas semelhantes a Júpiter e Saturno foram encontrados orbitando outras estrelas, a ideia de que núcleos diluídos se formam gradualmente sugere que estruturas internas complexas podem ser comuns no Universo.
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Astrônomos revelam que provável núcleo diluído de Júpiter desafia teorias sobre sua origem (VÍDEO)
A sonda Juno revelou que Júpiter possui um núcleo diluído, desafiando teorias sobre sua formação. Simulações de impacto não explicam a estrutura observada, sugerindo que o planeta se formou gradualmente — uma descoberta que pode mudar como entendemos mundos gigantes no Universo.
Júpiter, o
maior planeta do Sistema Solar,
possui um "núcleo diluído", uma região central sem limites nítidos entre o material rochoso e as camadas gasosas superiores. Ao contrário do que se esperava, não há um centro sólido bem definido, mas sim uma transição gradual entre o núcleo e o hidrogênio que o envolve. Essa descoberta desafia os modelos tradicionais de formação planetária.
A estrutura foi revelada pela
sonda Juno da NASA, que orbita Júpiter desde 2016. A revelação surpreendeu os cientistas, que acreditavam que planetas gigantes como Júpiter teriam núcleos bem delimitados. A surpresa aumentou quando
observações indicaram que Saturno também apresenta um núcleo diluído, sugerindo que esse fenômeno pode ser mais comum do que se imaginava.
Uma hipótese inicial para explicar o núcleo difuso de Júpiter envolvia uma
colisão catastrófica com um objeto massivo durante os
estágios iniciais do planeta. Acreditava-se que esse impacto teria sido tão intenso que misturou completamente os materiais do núcleo com os gases mais leves da atmosfera, criando a estrutura observada hoje.
Para testar essa teoria, uma equipe da Universidade de Durham, em colaboração com cientistas da NASA, do SETI e da Universidade de Oslo, realizou simulações avançadas usando o supercomputador DiRAC COSMA. Eles modelaram diferentes cenários de impacto entre objetos massivos e planetas do tamanho de Júpiter, buscando entender como os materiais se comportariam em tais eventos.
Os resultados das simulações foram surpreendentes:
nenhuma delas conseguiu reproduzir um núcleo diluído e estável como o de Júpiter. Em vez disso, os modelos mostraram que, após um impacto, o
material rochoso se acomodaria rapidamente, formando uma fronteira clara entre o núcleo e as camadas externas — o oposto do que foi observado pela sonda Juno.
Diante disso, os pesquisadores propuseram uma nova
explicação. De acordo com eles, o
núcleo diluído de Júpiter teria se formado gradualmente, à medida que o planeta acumulava materiais pesados e leves durante sua formação, bilhões de anos atrás. A presença de uma
estrutura semelhante em Saturno reforça essa teoria, indicando que esse tipo de núcleo pode ser resultado de um processo evolutivo comum entre planetas gigantes.
Essas descobertas têm
implicações importantes para o estudo de exoplanetas. Como muitos planetas semelhantes a Júpiter e Saturno foram encontrados
orbitando outras estrelas, a ideia de que núcleos diluídos se formam gradualmente sugere que estruturas internas complexas podem ser comuns no Universo.
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