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Arqueólogos revelam rituais brutais de guerra há 6 mil anos na França pré-histórica (FOTO)
Arqueólogos revelam rituais brutais de guerra há 6 mil anos na França pré-histórica (FOTO)
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Braços decepados e esqueletos mutilados encontrados em fossas de 6.000 anos na França revelam rituais brutais de guerra. Segundo pesquisadores, troféus... 02.09.2025, Sputnik Brasil
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Restos humanos encontrados em dois sítios arqueológicos de 6.000 anos na Alsácia, nordeste da França, revelam práticas violentas e ritualizadas que transformavam a tortura em espetáculo público. Para os arqueólogos, braços decepados e esqueletos brutalizados indicam que os habitantes locais celebravam vitórias militares por meio da exibição de troféus humanos e da execução cerimonial de inimigos capturados.De acordo com o novo estudo, conduzido por arqueólogos europeus, os braços arrancados eram usados como troféus de guerra, enquanto os corpos mutilados foram submetidos a rituais de desumanização. Marcas de fraturas nos membros inferiores e perfurações nos ossos indicam que as vítimas foram impedidas de fugir, torturadas e possivelmente expostas publicamente após a morte, como forma de propaganda bélica.Essas práticas violentas parecem ter ocorrido em espaços comunitários centrais, reforçando a coesão social entre os vencedores e humilhando os derrotados. A violência ritualizada funcionava como uma ferramenta simbólica de domínio, memória e celebração, com forte carga política e espiritual.Os restos analisados incluem 14 esqueletos e vários braços esquerdos encontrados em fossas datadas entre 4.300 e 4.150 a.C., período marcado por conflitos entre tribos locais e grupos invasores da bacia de Paris. A análise isotópica de ossos e dentes permitiu rastrear as origens dos indivíduos, revelando diferenças regionais entre os mortos.Os braços decepados pertenciam a invasores do norte da Alsácia, enquanto os esqueletos completos eram de pessoas do sul da região, sugerindo que os primeiros foram mortos em batalha e os segundos capturados, torturados e executados em cerimônias de encerramento. Os braços podem ter sido preservados por técnicas como defumação ou embalsamamento para exibição prolongada.Uma hipótese alternativa propõe que todas as vítimas foram capturadas vivas, com alguns sobreviventes sendo escravizados ou adotados por famílias que sofreram perdas. A distinção isotópica entre os restos reforça a ideia de tratamento diferenciado com base na origem dos cativos, refletindo identidades tribais e estratégias sociais complexas.Para o arqueólogo Rick Schulting, que participou do estudo, a violência retratada era usada como espetáculo e afirmação de poder. No entanto, como tantas vezes na história, os vencedores acabaram sendo substituídos por outros grupos, revelando a efemeridade do domínio conquistado pela brutalidade.
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Arqueólogos revelam rituais brutais de guerra há 6 mil anos na França pré-histórica (FOTO)
Braços decepados e esqueletos mutilados encontrados em fossas de 6.000 anos na França revelam rituais brutais de guerra. Segundo pesquisadores, troféus humanos, tortura pública e execuções cerimoniais eram usados para humilhar inimigos e fortalecer a coesão social entre os vencedores.
Restos humanos encontrados em dois sítios arqueológicos de 6.000 anos na Alsácia, nordeste da França, revelam
práticas violentas e ritualizadas que transformavam a tortura em espetáculo público. Para os arqueólogos, braços decepados e esqueletos brutalizados indicam que os habitantes locais celebravam vitórias militares por meio da exibição de troféus humanos e da execução cerimonial de inimigos capturados.
De
acordo com o novo estudo, conduzido por arqueólogos europeus, os
braços arrancados eram usados como troféus de guerra, enquanto os
corpos mutilados foram submetidos a rituais de desumanização. Marcas de fraturas nos membros inferiores e perfurações nos ossos indicam que as vítimas foram impedidas de fugir, torturadas e possivelmente expostas publicamente após a morte, como forma de propaganda bélica.
Essas
práticas violentas parecem ter ocorrido em espaços comunitários centrais, reforçando a coesão social entre os vencedores e humilhando os derrotados. A violência ritualizada funcionava como uma
ferramenta simbólica de domínio, memória e celebração, com forte carga política e espiritual.
Os restos analisados incluem 14 esqueletos e vários braços esquerdos encontrados em fossas datadas entre 4.300 e 4.150 a.C., período
marcado por conflitos entre tribos locais e grupos invasores da bacia de Paris. A análise isotópica de ossos e dentes
permitiu rastrear as origens dos indivíduos, revelando diferenças regionais entre os mortos.
Os braços decepados pertenciam a invasores do norte da Alsácia, enquanto os
esqueletos completos eram de pessoas do sul da região, sugerindo que os primeiros foram mortos em batalha e os segundos capturados, torturados e executados em cerimônias de encerramento. Os braços
podem ter sido preservados por técnicas como defumação ou embalsamamento para exibição prolongada.
Uma hipótese alternativa propõe que
todas as vítimas foram capturadas vivas, com alguns sobreviventes sendo escravizados ou adotados por famílias que sofreram perdas. A distinção isotópica entre os restos reforça a ideia de
tratamento diferenciado com base na origem dos cativos, refletindo identidades tribais e estratégias sociais complexas.
Para o arqueólogo Rick Schulting, que participou do estudo, a violência retratada era usada como espetáculo e afirmação de poder. No entanto, como tantas vezes na história, os vencedores acabaram sendo substituídos por outros grupos, revelando a efemeridade do domínio conquistado pela brutalidade.
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