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Arqueólogos descobrem enterramentos enigmáticos de 2.300 anos no norte do Peru (FOTOS)
Arqueólogos descobrem enterramentos enigmáticos de 2.300 anos no norte do Peru (FOTOS)
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Um grupo de arqueólogos peruanos revelou a descoberta de mais de dez corpos em um cemitério próximo ao Templo de Puémape, localizado entre os vales de Chicama... 01.09.2025, Sputnik Brasil
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Segundo os pesquisadores, os enterramentos datam de aproximadamente 2.300 anos e chamaram a atenção por apresentarem características incomuns na pré-história andina. A descoberta amplia o entendimento sobre as práticas funerárias e os rituais das antigas culturas que habitaram a região.Em declarações à agência peruana de notícias Andina, Tantaleán ressaltou que também não se descarta a hipótese de que se trate de combatentes mortos em batalha. Para o arqueólogo, o local teria sido reutilizado como uma huaca, isto é, um espaço de conexão com os ancestrais, o que explicaria a escolha do templo como local exclusivo de enterramento.Os pesquisadores estimam que os 14 indivíduos tenham sido enterrados por volta do ano 400 a.C., durante a ocupação da cultura Salinar, que se desenvolveu entre 400 a.C. e 100 d.C. na região costeira do norte peruano. Essa civilização sucedeu à cultura Cupisnique, que inicialmente havia sido associada ao templo, mas diferenças arquitetônicas indicam um desenvolvimento distinto, ainda em estudo.O Templo de Puémape é considerado um dos centros rituais mais antigos da costa norte do Peru, com cerca de 3.000 anos de antiguidade. Escavações recentes revelaram evidências de ocupação desde 2200 a.C. e indicam que o local foi abandonado por volta de 1000 a.C., possivelmente devido ao avanço da areia causado por ciclos de seca associados ao fenômeno El Niño.
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Arqueólogos descobrem enterramentos enigmáticos de 2.300 anos no norte do Peru (FOTOS)
13:03 01.09.2025 (atualizado: 21:29 01.09.2025) Um grupo de arqueólogos peruanos revelou a descoberta de mais de dez corpos em um cemitério próximo ao Templo de Puémape, localizado entre os vales de Chicama e Jequetepeque, na costa norte do Peru.
Segundo os pesquisadores, os enterramentos datam de aproximadamente 2.300 anos e chamaram a atenção por apresentarem
características incomuns na pré-história andina. A descoberta amplia o entendimento sobre as práticas funerárias e os rituais das antigas culturas que habitaram a região.
"Os corpos estavam dispostos de forma atípica: com o rosto voltado para o chão, mãos amarradas nas costas e cordas em torno do pescoço. Além disso, apresentavam sinais de violência, como fraturas no crânio, e não foram encontrados bens funerários junto a eles. Essa combinação sugere, de acordo com os especialistas, que possam ter sido vítimas de sacrifícios rituais em um espaço considerado sagrado", revela o líder da pesquisa, o professor da Universidade Nacional Maior de São Marcos, Henry Tantaleán.
Em declarações à agência peruana de notícias Andina, Tantaleán
ressaltou que também não se descarta a hipótese de que se trate de combatentes mortos em batalha. Para o arqueólogo, o local teria sido reutilizado como uma huaca, isto é, um espaço de conexão com os ancestrais, o que explicaria a escolha do templo como local exclusivo de enterramento.
Os pesquisadores estimam que os 14 indivíduos tenham sido enterrados por volta do ano 400 a.C., durante a ocupação da cultura Salinar, que se desenvolveu entre 400 a.C. e 100 d.C. na região costeira do norte peruano. Essa civilização sucedeu à cultura Cupisnique, que inicialmente havia sido associada ao templo, mas diferenças arquitetônicas indicam um desenvolvimento distinto, ainda em estudo.
O Templo de Puémape é considerado um dos centros rituais mais antigos da costa norte do Peru, com cerca de 3.000 anos de antiguidade. Escavações recentes revelaram evidências de ocupação desde 2200 a.C. e indicam que o local foi abandonado por volta de 1000 a.C., possivelmente devido ao avanço da areia causado por ciclos de seca associados ao fenômeno El Niño.
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