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EUA devem se preparar para novas realidades após cúpula da OCX na China, assegura analista

© SputnikGuardas de honra durante reunião oficial entre Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Xi Jinping, presidente chinês, na Grande Salão do Povo na Praça Tiananmen, em Pequim, China, 16 de maio de 2024
Guardas de honra durante reunião oficial entre Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Xi Jinping, presidente chinês, na Grande Salão do Povo na Praça Tiananmen, em Pequim, China, 16 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 03.09.2025
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Washington deve se preparar para as novas realidades da mudança da ordem internacional após a cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), disse Sellita S.Sos, M.A, analista de relações internacionais da Universidade Bakrie, na Indonésia, em entrevista à Sputnik.
A maior cúpula da história da OCX foi realizada em Tianjin, na China, de 31 de agosto a 1º de setembro. Do evento participaram líderes de mais de 20 países, bem como representantes de organizações internacionais.

"Organização para Cooperação de Xangai (OCX) não deve ser vista apenas como um fórum regional. Em vez disso, serve como uma porta institucional para a formação da emergente ordem mundial multipolar. A participação simbólica de líderes-chave como Xi Jinping [presidente da China], Vladimir Putin [presidente da Rússia], Narendra Modi [premiê da Índia] e Recep Tayyip Erdogan [presidente da Turquia] enfatiza o que poderia ser chamado uma forma de geoevolução: uma tentativa coletiva de desafiar a hegemonia ocidental e gradualmente afastá-la", opina a interlocutora da agência.

Chefes de Estado dos países-membros da Organização para a Cooperação de Xangai (OCX) durante a cúpula em Tianjin. 1º de setembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2025
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De acordo com a especialista, nas discussões da cúpula, foi dada preferência a uma economia de mercado aberto, em oposição às tendências protecionistas como a política tarifária dos EUA sob a administração do presidente Donald Trump.

"Em conjunto, esses elementos sugerem que Washington precisa se preparar para as realidades de uma ordem internacional em mudança, que é cada vez mais definida pela multipolaridade, onde o poder está disperso entre vários centros ao invés de concentrado em um sistema liderado pelo Ocidente", concluiu Sellita.

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