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Expansão do gás russo à China ameaça liderança energética dos EUA, diz mídia

© Sputnik / Aleksei Nikolsky / Acessar o banco de imagensSoldagem no gasoduto russo Poder da Sibéria (Power of Siberia)
Soldagem no gasoduto russo Poder da Sibéria (Power of Siberia) - Sputnik Brasil, 1920, 03.09.2025
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A ampliação do envio de gás russo à China pode redefinir o mercado de gás natural liquefeito (GNL) e enfraquecer os planos dos EUA, com Moscou podendo suprir até 20% da demanda chinesa até 2030, aponta a agência Bloomberg.
A ampliação do fornecimento de gás natural russo à China, incluindo o futuro gasoduto Força da Sibéria 2, pode transformar o mercado mundial de GNL e atrapalhar os planos de Washington de se tornar o principal fornecedor global de energia, diz a análise.

"Em seu primeiro dia de mandato, o presidente Donald Trump prometeu estabelecer o domínio energético dos EUA no mundo. Sete meses depois, esse objetivo está sob ameaça, quando o maior importador do mundo [a China] demonstra sua força econômica e geopolítica", destaca a publicação.

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Segundo cálculos da agência, os novos acordos podem permitir que a Rússia exporte para a China volumes equivalentes a mais de 40 milhões de toneladas de GNL por ano — mais da metade do total importado pelo país asiático em 2024.
Como os EUA só conseguem vender gás em forma liquefeita devido à distância dos grandes mercados, a medida representa um desafio direto. A Bloomberg lembra ainda que, em meio ao conflito comercial, Pequim não compra GNL americano há mais de seis meses.
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"Considerando que a China é o maior importador de GNL, essa expansão colocará o mercado de gás liquefeito de cabeça para baixo. É um fator extremamente negativo para projetos de GNL atualmente em discussão", disseram analistas da consultoria Bernstein à Bloomberg.
A empresa projeta que, até o início da década de 2030, o gás russo poderá suprir até 20% da demanda chinesa, contra os atuais 10%.
Outros especialistas ressaltaram que o anúncio das novas parcerias ocorre em um momento estratégico de tensões comerciais entre Pequim e Washington. "Assim, a China pode estar sinalizando que no futuro não precisará mais de GNL americano. Essa perspectiva pode causar alvoroço na Casa Branca e nas empresas dos EUA que desenvolvem projetos de GNL", escreveu a Bloomberg.
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