https://noticiabrasil.net.br/20250903/expansao-do-gas-russo-a-china-ameaca-lideranca-energetica-dos-eua-diz-midia-42906561.html
Expansão do gás russo à China ameaça liderança energética dos EUA, diz mídia
Expansão do gás russo à China ameaça liderança energética dos EUA, diz mídia
Sputnik Brasil
A ampliação do envio de gás russo à China pode redefinir o mercado de gás natural liquefeito (GNL) e enfraquecer os planos dos EUA, com Moscou podendo suprir... 03.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-03T12:43-0300
2025-09-03T12:43-0300
2025-09-03T21:48-0300
panorama internacional
rússia
donald trump
china
washington
pequim
gnl
gás
ásia e oceania
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1219/00/12190054_0:0:3076:1730_1920x0_80_0_0_4ab79b7ca32cd16c8197013e511c3782.jpg
A ampliação do fornecimento de gás natural russo à China, incluindo o futuro gasoduto Força da Sibéria 2, pode transformar o mercado mundial de GNL e atrapalhar os planos de Washington de se tornar o principal fornecedor global de energia, diz a análise.Segundo cálculos da agência, os novos acordos podem permitir que a Rússia exporte para a China volumes equivalentes a mais de 40 milhões de toneladas de GNL por ano — mais da metade do total importado pelo país asiático em 2024.Como os EUA só conseguem vender gás em forma liquefeita devido à distância dos grandes mercados, a medida representa um desafio direto. A Bloomberg lembra ainda que, em meio ao conflito comercial, Pequim não compra GNL americano há mais de seis meses."Considerando que a China é o maior importador de GNL, essa expansão colocará o mercado de gás liquefeito de cabeça para baixo. É um fator extremamente negativo para projetos de GNL atualmente em discussão", disseram analistas da consultoria Bernstein à Bloomberg.A empresa projeta que, até o início da década de 2030, o gás russo poderá suprir até 20% da demanda chinesa, contra os atuais 10%.Outros especialistas ressaltaram que o anúncio das novas parcerias ocorre em um momento estratégico de tensões comerciais entre Pequim e Washington. "Assim, a China pode estar sinalizando que no futuro não precisará mais de GNL americano. Essa perspectiva pode causar alvoroço na Casa Branca e nas empresas dos EUA que desenvolvem projetos de GNL", escreveu a Bloomberg.
https://noticiabrasil.net.br/20250629/sancoes-a-russia-elevam-preco-medio-do-gas-na-ue-a-150-nos-ultimos-4-anos-40863635.html
https://noticiabrasil.net.br/20250822/china-esta-no-caminho-para-ser-uma-das-maiores-exportadoras-de-energia-dizem-analistas-42622944.html
china
washington
pequim
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/1219/00/12190054_174:0:2903:2047_1920x0_80_0_0_993de54a60892ef479436a6e2e10d92e.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
rússia, donald trump, china, washington, pequim, gnl, gás, ásia e oceania
rússia, donald trump, china, washington, pequim, gnl, gás, ásia e oceania
Expansão do gás russo à China ameaça liderança energética dos EUA, diz mídia
12:43 03.09.2025 (atualizado: 21:48 03.09.2025) A ampliação do envio de gás russo à China pode redefinir o mercado de gás natural liquefeito (GNL) e enfraquecer os planos dos EUA, com Moscou podendo suprir até 20% da demanda chinesa até 2030, aponta a agência Bloomberg.
A ampliação do fornecimento de gás natural russo à China, incluindo o futuro
gasoduto Força da Sibéria 2, pode transformar o mercado mundial de GNL e
atrapalhar os planos de Washington de se tornar o principal fornecedor global de energia,
diz a análise.
"Em seu primeiro dia de mandato, o presidente Donald Trump prometeu estabelecer o domínio energético dos EUA no mundo. Sete meses depois, esse objetivo está sob ameaça, quando o maior importador do mundo [a China] demonstra sua força econômica e geopolítica", destaca a publicação.
Segundo cálculos da agência, os novos acordos podem permitir que a Rússia
exporte para a China volumes equivalentes a
mais de 40 milhões de toneladas de GNL por ano — mais da metade do total importado pelo país asiático em 2024.
Como os EUA só conseguem vender gás em forma liquefeita devido à distância dos grandes mercados, a medida representa um desafio direto. A Bloomberg lembra ainda que, em meio ao conflito comercial, Pequim não compra GNL americano há mais de seis meses.
"Considerando que a China é o maior importador de GNL, essa expansão colocará o mercado de gás liquefeito de cabeça para baixo. É um fator extremamente negativo para projetos de GNL atualmente em discussão", disseram analistas da consultoria Bernstein à Bloomberg.
A empresa projeta que, até o início da década de 2030, o gás russo poderá suprir até 20% da demanda chinesa, contra os atuais 10%.
Outros especialistas ressaltaram que o anúncio das novas parcerias ocorre em um momento estratégico de
tensões comerciais entre Pequim e Washington. "Assim, a China pode estar sinalizando que no futuro
não precisará mais de GNL americano. Essa perspectiva pode causar alvoroço na Casa Branca e nas empresas dos EUA que desenvolvem projetos de GNL", escreveu a Bloomberg.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).