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Mídia: OPEP+ deve ampliar produção de petróleo em outubro, mas mais lentamente que o previsto
Mídia: OPEP+ deve ampliar produção de petróleo em outubro, mas mais lentamente que o previsto
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A OPEP+ deve anunciar novo aumento na produção de petróleo neste domingo, com ritmo mais lento a partir de outubro. A medida busca conter os preços, que seguem... 07.09.2025, Sputnik Brasil
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Segundo fontes da Reuters, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e associados (OPEP+) deve anunciar neste domingo (7) um novo aumento na produção de petróleo, embora com ritmo mais moderado a partir de outubro, refletindo a redução da demanda global. Desde abril, o grupo já elevou suas cotas em cerca de 2,5 milhões de barris por dia (m/bpd), atendendo à pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para conter os preços do petróleo.Apesar dos aumentos, os preços continuam próximos de US$ 66 (R$ 357,37) o barril, sustentados pelas sanções ocidentais à Rússia e ao Irã. Isso tem incentivado concorrentes como os Estados Unidos a expandirem sua produção, o que limita o impacto das medidas da OPEP+ sobre o mercado global.O novo acordo pode antecipar o fim de uma segunda rodada de cortes de 1,65 m/bpd, originalmente prevista para durar mais de um ano. A reversão será feita em etapas mensais, com um aumento inicial de pelo menos 135.000 bpd a partir de outubro, podendo chegar a até 350.000 bpd, segundo fontes próximas às negociações.Na reunião de agosto, a OPEP+ já havia decidido por um aumento de 547.000 bpd para setembro. O grupo, que representa cerca de metade da produção mundial de petróleo, reúne membros da OPEP, a Rússia e outros países produtores, e realizará sua próxima reunião online neste domingo às 12h30 GMT.Os contratos futuros do Brent fecharam a US$ 65,50 (R$ 416,46) na sexta-feira (5), com queda de 2,2%, influenciados por dados fracos de emprego nos EUA e pela expectativa de novos aumentos na produção. Ainda assim, o valor representa uma recuperação em relação à mínima de US$ 58 (R$ 365,98) registrada em abril.A maioria dos países da OPEP+ já opera próxima à capacidade máxima, o que limita a possibilidade de aumentos adicionais. Apenas a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos têm margem para expandir a produção. O grupo mantém dois níveis de cortes: um de 1,65 m/bpd por oito membros e outro de 2 m/bpd por todos os integrantes, válido até o fim de 2026.
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Mídia: OPEP+ deve ampliar produção de petróleo em outubro, mas mais lentamente que o previsto
07:33 07.09.2025 (atualizado: 19:33 07.09.2025) A OPEP+ deve anunciar novo aumento na produção de petróleo neste domingo, com ritmo mais lento a partir de outubro. A medida busca conter os preços, que seguem elevados apesar dos cortes revertidos desde abril. Apenas a Arábia Saudita e os Emirados têm capacidade para expandir a oferta.
Segundo fontes da Reuters, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e associados (OPEP+) deve anunciar neste domingo (7) um
novo aumento na produção de petróleo, embora com ritmo mais moderado a partir de outubro, refletindo a redução da
demanda global. Desde abril, o grupo já elevou suas cotas em cerca de 2,5 milhões de barris por dia (m/bpd), atendendo à pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para conter os preços do petróleo.
Apesar dos aumentos, os preços continuam próximos de
US$ 66 (R$ 357,37) o barril, sustentados pelas
sanções ocidentais à Rússia e ao Irã. Isso tem
incentivado concorrentes como os Estados Unidos a expandirem sua produção, o que limita o impacto das medidas da OPEP+ sobre o mercado global.
O novo acordo pode antecipar o fim de uma
segunda rodada de cortes de 1,65 m/bpd, originalmente prevista para durar mais de um ano. A reversão será feita em etapas mensais, com um
aumento inicial de pelo menos 135.000 bpd a partir de outubro, podendo chegar a até 350.000 bpd, segundo fontes próximas às negociações.
Na
reunião de agosto, a OPEP+ já havia decidido por um aumento de 547.000 bpd para setembro. O grupo, que
representa cerca de metade da produção mundial de petróleo, reúne membros da OPEP, a Rússia e outros países produtores, e realizará sua próxima reunião online neste domingo às 12h30 GMT.
Os contratos futuros do Brent
fecharam a US$ 65,50 (R$ 416,46) na sexta-feira (5), com queda de 2,2%, influenciados por
dados fracos de emprego nos EUA e pela expectativa de novos aumentos na produção. Ainda assim, o valor representa uma recuperação em relação à mínima de US$ 58 (R$ 365,98) registrada em abril.
A maioria dos países da OPEP+ já opera próxima à capacidade máxima, o que limita a possibilidade de aumentos adicionais. Apenas a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos têm margem para expandir a produção. O grupo mantém dois níveis de cortes: um de 1,65 m/bpd por oito membros e outro de 2 m/bpd por todos os integrantes, válido até o fim de 2026.
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