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EUA enfrentam crise energética enquanto disputas internacionais acirram preços do petróleo, diz mídia

© AP Photo / Eric GayCaminhão passa por jazidas petrolíferas perto da Cidade de Karnes. Texas, EUA, 1º de novembro de 2023
Caminhão passa por jazidas petrolíferas perto da Cidade de Karnes. Texas, EUA, 1º de novembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.08.2025
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Produtores de petróleo de xisto dos EUA reduzem investimentos e desativam plataformas diante da queda nos preços provocada pela OPEP. A produção norte-americana deve cair em 2025, marcando a primeira retração significativa desde 2015, e executivos já falam em "guerra de preços".
De acordo com o Financial Times (FT), os produtores de petróleo de xisto dos EUA estão reduzindo atividades e investimentos diante da queda nos preços provocada pelo aumento da oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). A Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês) prevê que a produção norte-americana cairá em 2025, com o barril chegando a US$ 47,77 (R$ 257,99) — bem abaixo do ponto de equilíbrio do setor.
A retração já é visível. O número de equipes de fraturamento hidráulico atingiu o menor nível em quatro anos, e os produtores cortaram cerca de US$ 1,8 bilhão (aproximadamente R$ 9,7 bilhões) em investimentos nos últimos dois trimestres. Executivos do setor, que falaram ao FT, afirmam haver uma nova "guerra de preços" com Arábia Saudita, Rússia e outros membros da organização.
Segundo líderes do setor ouvidos pela apuração, a perfuração não será retomada até que os preços se estabilizem na faixa de US$ 75 (R$ 405,05). A queda na produção deve começar no outono (no Hemisfério Norte) e se intensificar em 2026.
Plataforma no pré-sal da Bacia de Campos (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 13.08.2025
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A OPEP, liderada pela Arábia Saudita, planeja adicionar mais de 2 milhões de barris por dia à oferta global, o que pode gerar um grande excesso de petróleo no mercado. A Agência Internacional de Energia (AIE) chegou a alertar para esse risco, agravado por uma demanda mais fraca do que o esperado.

"A Arábia Saudita está impulsionando esse aumento de produção da OPEP porque quer reconquistar a participação de mercado", disse Francisco Blanch, do Bank of America, ao FT, prevendo uma guerra de preços prolongada.

A produção dos EUA, que atingiu um recorde de 13,6 milhões de barris por dia, deve cair para 13,1 milhões até o fim de 2026. Essa seria a primeira queda significativa desde 2015, fora os anos da pandemia de COVID-19. O investimento de capital das empresas de xisto também deve cair 4% em 2025, segundo o TD Cowen.
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