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Mídia: siderúrgicas europeias pedem tarifas urgentes para conter colapso diante de aço chinês
Mídia: siderúrgicas europeias pedem tarifas urgentes para conter colapso diante de aço chinês
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A indústria siderúrgica europeia enfrenta risco de colapso diante da concorrência chinesa e das tarifas dos EUA. Executivos da Thyssenkrupp pedem proteção... 07.09.2025, Sputnik Brasil
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Segundo o Financial Times (FT), as siderúrgicas europeias estão pressionando a Comissão Europeia para adotar tarifas semelhantes às dos Estados Unidos sobre todas as importações de aço, alegando que a indústria corre risco de colapso diante da "concorrência desleal" de produtos chineses baratos e das tarifas impostas por Donald Trump.Ilse Henne, executiva da Thyssenkrupp, afirmou à mídia britânica que sem proteção emergencial, o setor siderúrgico europeu não sobreviverá.Mesmo antes das tarifas norte-americanas de 50% sobre o aço europeu, a indústria já enfrentava dificuldades devido aos preços baixos das importações chinesas e ao alto custo da energia. Com as novas tarifas dos EUA, há receio de que o mercado europeu seja inundado por aço desviado do mercado norte-americano, agravando ainda mais a situação das siderúrgicas da União Europeia (UE).Henne evitou sugerir um nível específico de tarifa, mas destacou que as importações continuam crescendo apesar da demanda interna fraca. França e outros dez países da UE propuseram uma tarifa de 50% sobre volumes acima de uma cota definida, com o objetivo de cortar pela metade as importações de aço.A executiva também ressaltou que setores estratégicos como o automobilístico dependem do aço europeu de alta qualidade. Ela questionou se a Europa deseja continuar produzindo carros com aço local, indicando que decisões urgentes precisam ser tomadas para preservar a indústria.A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem dado atenção especial à indústria siderúrgica como parte de seus esforços para conter o declínio econômico do bloco. Desde 2008, o setor já perdeu 90.000 empregos, com mais 18.000 cortes em 2024, segundo a Eurofer, associação comercial do setor.Embora a Comissão tenha prometido novas medidas de salvaguarda, ainda não apresentou detalhes. As tarifas de 25% introduzidas em 2019 foram flexibilizadas ao longo dos anos e, em 2024, a UE importou 28 milhões de toneladas de aço — o dobro do volume de 2012/13. As exportações para os EUA também devem cair drasticamente devido às tarifas norte-americanas.Além das tarifas, os países europeus querem implementar a regra de "fundido e vazado" para impedir que o aço chinês entre no bloco por meio de terceiros países. Apesar de um acordo comercial firmado com Washington, as tarifas norte-americanas continuam em vigor, e as siderúrgicas europeias não acreditam que haja avanços significativos nas negociações.A Eurofer defende um sistema de cotas isentas de impostos para produtos essenciais, com tarifas proibitivas acima desses limites. De acordo com o FT, a associação argumenta que uma política comercial eficaz permitirá à indústria se manter competitiva e avançar na descarbonização. Enquanto isso, a Thyssenkrupp enfrenta uma reestruturação profunda, com planos de cortar 11.000 postos de trabalho e reduzir sua capacidade produtiva.
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Mídia: siderúrgicas europeias pedem tarifas urgentes para conter colapso diante de aço chinês
05:35 07.09.2025 (atualizado: 18:29 07.09.2025) A indústria siderúrgica europeia enfrenta risco de colapso diante da concorrência chinesa e das tarifas dos EUA. Executivos da Thyssenkrupp pedem proteção urgente à UE, enquanto o setor acumula milhares de demissões e alerta para impactos em cadeias produtivas estratégicas.
Segundo o Financial Times (FT), as siderúrgicas europeias estão pressionando a Comissão Europeia para
adotar tarifas semelhantes às dos Estados Unidos sobre todas as importações de aço, alegando que a
indústria corre risco de colapso diante da "concorrência desleal" de produtos chineses baratos e das
tarifas impostas por Donald Trump.
Ilse Henne, executiva da Thyssenkrupp, afirmou à mídia britânica que sem proteção emergencial, o setor siderúrgico europeu não sobreviverá.
Mesmo antes das tarifas norte-americanas de 50% sobre o aço europeu, a
indústria já enfrentava dificuldades devido aos preços baixos das importações chinesas e ao
alto custo da energia.
Com as novas tarifas dos EUA, há receio de que o mercado europeu seja inundado por aço desviado do mercado norte-americano, agravando ainda mais a situação das siderúrgicas da União Europeia (UE).
Henne evitou sugerir um nível específico de tarifa, mas
destacou que as importações continuam crescendo apesar da demanda interna fraca. França e outros dez países da UE propuseram uma tarifa de 50% sobre volumes acima de uma cota definida, com o objetivo de cortar pela metade as
importações de aço.
A executiva também ressaltou que setores estratégicos como o automobilístico dependem do aço europeu de alta qualidade. Ela questionou se a Europa
deseja continuar produzindo carros com aço local, indicando que decisões urgentes precisam ser tomadas para
preservar a indústria.
A
presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tem dado atenção especial à indústria siderúrgica como parte de seus esforços para conter o declínio econômico do bloco. Desde 2008, o
setor já perdeu 90.000 empregos, com mais 18.000 cortes em 2024, segundo a Eurofer, associação comercial do setor.
Embora a Comissão tenha prometido novas medidas de salvaguarda, ainda não apresentou detalhes. As
tarifas de 25% introduzidas em 2019 foram flexibilizadas ao longo dos anos e, em 2024, a UE importou 28 milhões de toneladas de aço — o dobro do volume de 2012/13. As exportações para os EUA também devem cair drasticamente devido às
tarifas norte-americanas.
Além das tarifas, os países europeus querem implementar a regra de "fundido e vazado" para impedir que o
aço chinês entre no bloco por meio de terceiros países. Apesar de um acordo comercial firmado com Washington, as tarifas norte-americanas continuam em vigor, e as
siderúrgicas europeias não acreditam que haja avanços significativos nas negociações.
A Eurofer defende um sistema de cotas isentas de
impostos para produtos essenciais, com tarifas proibitivas acima desses limites. De acordo com o FT, a associação argumenta que uma
política comercial eficaz permitirá à indústria se manter competitiva e avançar na descarbonização. Enquanto isso, a Thyssenkrupp enfrenta uma reestruturação profunda, com planos de cortar 11.000 postos de trabalho e reduzir sua capacidade produtiva.
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