https://noticiabrasil.net.br/20250910/ficha-limpa-quem-podera-voltar-a-se-candidatar-se-o-governo-aprovar-mudancas-na-lei-43128262.html
Ficha Limpa: quem poderá voltar a se candidatar se o governo aprovar mudanças na lei?
Ficha Limpa: quem poderá voltar a se candidatar se o governo aprovar mudanças na lei?
Sputnik Brasil
O Senado Federal aprovou na última semana um projeto que altera prazos na chamada Lei da Ficha Limpa. A medida unifica o prazo de inelegibilidade em 8 anos e... 10.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-10T16:00-0300
2025-09-10T16:00-0300
2025-09-10T16:00-0300
notícias do brasil
marcelo crivella
anthony garotinho
rio de janeiro
são paulo
josé roberto arruda
campos dos goytacazes
sputnik brasil
supremo tribunal federal (stf)
senado federal
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/09/0f/24798537_0:92:3072:1820_1920x0_80_0_0_8e9c0303c645636a80e5a1a3a47e7a97.jpg
O Projeto de Lei Complementar 192/2023, de autoria da deputada federal Dani Cunha (União -RJ) foi aprovado em votação com 50 tentos favoráveis contra 24 contra no Senado. A medida segue agora para sanção presidencial. Entre as principais mudanças que se destacam está a mudança da contagem da inelegibilidade. Nos moldes atuais, o político, quando denunciado por algum crime, é afastado do cargo para que a Justiça inicie as investigações. Após o trâmite, caso seja declarado culpado, o político cumprirá a pena imposta pela Justiça e somente após a finalização da pena começará a contar seu afastamento de oito anos.Entretanto, com a alteração proposta pelo PLP 192/2023, a penalidade pode ser iniciada a partir da condenação, o que consequentemente reduz a punição. Outra mudança prevista na Lei da Ficha Limpa é um teto de 12 anos de inelegibilidade, além de vedar a possibilidade de acumulação de penas de inelegibilidade em ações ajuizadas por fatos relacionados. A lei considera as novas regras à algumas situações. Crimes considerados hediondos, lavagem de dinheiro e aqueles praticados por organização criminosa serão conservados.A Sputnik Brasil listou quatro políticos que estão inelegíveis mas poderão concorrer já em 2026 caso a regressão da pena seja aplicada a partir do PLP 192/2023. Eduardo CunhaCassado de seu mandato na Câmara dos Deputados em 2016 acusado de mentir em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para esconder patrimônios no exterior e para receber propina, Cunha pode ser um dos beneficiados caso o projeto, de autoria de sua filha, seja sancionado.O ex-parlamentar conseguiu uma liminar para se candidatar em 2022, mas foi derrubada pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. De acordo com a mídia, Cunha, que foi deputado federal pelo estado de São Paulo, pretende voltar a disputar o cargo nas próximas eleições, mas pelo estado de Minas Gerais. Anthony Garotinho Garotinho foi governador do Rio de Janeiro (1999-2002), prefeito de Campos dos Goytacazes (1989-1992/1997-1998), deputado federal (2011-2015). A longa e diversa carreira política também é marcada por escândalos. Ele foi acusado de ter desviado 234,4 milhões de reais da Secretaria Estadual de Saúde do RJ entre 2005 e 2006 e de elaborar um esquema fraudulento para uso eleitoreiro em Campos, a partir de um programa assistencial voltados a famílias de baixa renda. O político foi condenado em 2018 por improbidade administrativa e teve a condenação confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) em maio do ano passado. Com a mudança prevista na Lei da Ficha Limpa, que junta o tempo de inelegibilidade ao cumprimento da pena sentenciada, Garotinho estaria liberado para concorrer às eleições de 2026.Marcelo CrivellaOutro que pode ser beneficiado caso o projeto aprovado no Congresso seja sancionado é o ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal Marcelo Crivella. Preso em 2020, ao final do seu mandato na Prefeitura do Rio de Janeiro, Crivella foi condenado por abuso de poder político e econômico pelo TRE-RJ, que o tornou inelegível até 2028. Como Crivella foi cassado por um tribunal regional eleitoral, com a alteração da lei, ele cumpre a pena a partir da eleição em que é acusado de cometer o crime, ou seja, as eleições de 2016, quando foi eleito prefeito.José Roberto ArrudaA flexibilização na Lei da Ficha Limpa também pode beneficiar o ex-governador do Distrito Federal (2007-2010) José Roberto Arruda. O político teve os direitos políticos suspensos por 12 anos após condenação por improbidade administrativa. Além de governador, Arruda foi deputado federal (2003-2007) e senador (1995-2001). As mudanças na Lei da Ficha Limpa também permitiriam que o político voltasse a concorrer por um cargo nas eleições de 2026.
https://noticiabrasil.net.br/20231205/criminalizacao-politica-e-combate-a-corrupcao-inocuo-analistas-listam-falhas-da-lei-das-estatais-31854889.html
rio de janeiro
são paulo
campos dos goytacazes
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/09/0f/24798537_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_f666c97b33d7387be78f54967a590fc8.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
marcelo crivella, anthony garotinho, rio de janeiro, são paulo, josé roberto arruda, campos dos goytacazes, sputnik brasil, supremo tribunal federal (stf), senado federal, política, ficha limpa, lei da ficha limpa, corrupção, crime eleitoral
marcelo crivella, anthony garotinho, rio de janeiro, são paulo, josé roberto arruda, campos dos goytacazes, sputnik brasil, supremo tribunal federal (stf), senado federal, política, ficha limpa, lei da ficha limpa, corrupção, crime eleitoral
Ficha Limpa: quem poderá voltar a se candidatar se o governo aprovar mudanças na lei?
Redação
Equipe da Sputnik Brasil
O Senado Federal aprovou na última semana um projeto que altera prazos na chamada Lei da Ficha Limpa. A medida unifica o prazo de inelegibilidade em 8 anos e prevê um teto de 12 anos para condenações por irregularidades eleitorais. A Sputnik Brasil listou quatro políticos que podem ser beneficiados caso a lei seja sancionada.
O Projeto de Lei Complementar 192/2023, de autoria da deputada federal Dani Cunha (União -RJ) foi aprovado em votação com 50 tentos favoráveis contra 24 contra no Senado. A medida segue agora para sanção presidencial.
Entre as principais mudanças que se destacam está a mudança da contagem da inelegibilidade. Nos moldes atuais, o político, quando
denunciado por algum crime, é afastado do cargo para que a Justiça inicie as investigações. Após o trâmite, caso seja declarado culpado, o político cumprirá a pena imposta pela Justiça e somente após a finalização da pena começará a contar seu afastamento de oito anos.
Entretanto, com a alteração proposta pelo PLP 192/2023, a
penalidade pode ser iniciada a partir da condenação, o que consequentemente reduz a punição.

5 de dezembro 2023, 18:24
Outra mudança prevista na Lei da Ficha Limpa é um teto de 12 anos de inelegibilidade, além de vedar a possibilidade de acumulação de penas de inelegibilidade em ações ajuizadas por fatos relacionados.
A lei considera as novas regras à algumas situações. Crimes considerados hediondos, lavagem de dinheiro e aqueles praticados por
organização criminosa serão conservados.
A Sputnik Brasil listou quatro políticos que estão inelegíveis mas poderão concorrer já em 2026 caso a regressão da pena seja aplicada a partir do PLP 192/2023.
Cassado de seu mandato na Câmara dos Deputados em 2016 acusado de mentir em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para esconder patrimônios no exterior e para receber propina, Cunha pode ser um dos beneficiados caso o projeto, de autoria de sua filha, seja sancionado.
O ex-parlamentar conseguiu uma liminar para se candidatar em 2022, mas foi derrubada pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
De acordo com a mídia, Cunha, que foi deputado federal pelo estado de São Paulo, pretende voltar a disputar o cargo nas próximas eleições, mas pelo estado de Minas Gerais.
Garotinho foi governador do Rio de Janeiro (1999-2002), prefeito de Campos dos Goytacazes (1989-1992/1997-1998), deputado federal (2011-2015). A longa e diversa carreira política também é
marcada por escândalos. Ele foi acusado de ter desviado 234,4 milhões de reais da Secretaria Estadual de Saúde do RJ entre 2005 e 2006 e de
elaborar um esquema fraudulento para uso eleitoreiro em Campos, a partir de um programa assistencial voltados a famílias de baixa renda.
O político foi condenado em 2018 por improbidade administrativa e teve a condenação confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) em maio do ano passado.
Com a mudança prevista na Lei da Ficha Limpa, que junta o tempo de inelegibilidade ao cumprimento da pena sentenciada, Garotinho estaria liberado para concorrer às eleições de 2026.
Outro que pode ser beneficiado caso o projeto aprovado no Congresso seja sancionado é o ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal Marcelo Crivella.
Preso em 2020, ao final do seu mandato na Prefeitura do Rio de Janeiro, Crivella foi condenado por abuso de poder político e econômico pelo TRE-RJ, que o tornou inelegível até 2028.
Como Crivella foi cassado por um tribunal regional eleitoral, com a alteração da lei, ele cumpre a pena a partir da eleição em que é acusado de cometer o crime, ou seja, as eleições de 2016, quando foi eleito prefeito.
A flexibilização na Lei da Ficha Limpa também pode beneficiar o ex-governador do Distrito Federal (2007-2010) José Roberto Arruda. O político teve os direitos políticos suspensos por 12 anos após condenação por improbidade administrativa.
Além de governador, Arruda foi deputado federal (2003-2007) e senador (1995-2001). As mudanças na Lei da Ficha Limpa também permitiriam que o político voltasse a concorrer por um cargo nas eleições de 2026.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).