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Diálogo com a Coreia do Norte exige abandonar ideia de desnuclearização, aponta especialista
Diálogo com a Coreia do Norte exige abandonar ideia de desnuclearização, aponta especialista
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As nações que desejam manter diálogo com a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) precisam abandonar a ideia de desnuclearização da região, afirmou à... 11.09.2025, Sputnik Brasil
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Segundo o especialista, a Rússia reconheceu de fato o país como potência nuclear ao assinar, no ano passado, o tratado de parceria estratégica abrangente com Pyongyang. Por isso, Moscou não discute e não discutirá a desnuclearização, algo que deve ser levado em conta por todos os países que buscam manter relações com o governo norte-coreano, incluindo China, Coreia do Sul e Estados Unidos.Kim destacou que a questão nuclear é o único ponto de atrito nas relações entre Pequim e Pyongyang. Parte da elite política chinesa ainda defende que a Coreia do Norte siga o caminho da desnuclearização, posição que estaria ligada à pressão dos Estados Unidos, que insistem para que a China use sua influência sobre o vizinho. No entanto, o especialista avaliou que, diante das atuais circunstâncias, Pequim pode gradualmente abandonar esse discurso.O pesquisador recordou que Rússia e a Coreia do Norte assinaram o tratado de parceria estratégica em 19 de junho de 2024, durante a visita do presidente Vladimir Putin a Pyongyang. O acordo entrou em vigor em 4 de dezembro e substituiu o tratado de amizade e cooperação de 2000. Entre seus pontos, está a obrigação de apoio militar e de outro tipo em caso de agressão armada contra uma das partes, em conformidade com a Carta da ONU e as legislações nacionais.Na semana passada, Kim Jong-un esteve na China para participar das comemorações dos 80 anos da vitória sobre o militarismo japonês e do fim da Segunda Guerra Mundial. O presidente participou, junto com Putin e Xi Jinping, do desfile militar na Praça Tiananmen, em Pequim, e de encontros bilaterais. Diferentemente de ocasiões anteriores, a desnuclearização não foi tema das conversas entre os líderes norte-coreano e chinês.Já em 25 de agosto deste ano, em Washington, ocorreu a reunião entre o presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, e o homólogo norte-americano, Donald Trump. Na ocasião, Seul e Washington reafirmaram o compromisso de buscar diálogo com Pyongyang, mas também de responder de forma firme a possíveis provocações e de continuar trabalhando pela paz e pela desnuclearização.Logo após o encontro, a agência estatal norte-coreana KCNA reagiu, afirmando que Lee deveria abandonar a "ilusão" sobre a desnuclearização, já que essa noção "há muito deixou de existir nos planos teórico, prático e físico".
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Diálogo com a Coreia do Norte exige abandonar ideia de desnuclearização, aponta especialista
02:18 11.09.2025 (atualizado: 06:58 11.09.2025) As nações que desejam manter diálogo com a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) precisam abandonar a ideia de desnuclearização da região, afirmou à Sputnik o pesquisador sênior da Academia de Ciências da Rússia, Yevgeny Kim.
Segundo o especialista, a Rússia reconheceu de fato o país como potência nuclear ao assinar, no ano passado, o
tratado de parceria estratégica abrangente com Pyongyang. Por isso, Moscou não discute e não discutirá a desnuclearização, algo que deve ser levado em
conta por todos os países que buscam manter relações com o governo norte-coreano, incluindo China, Coreia do Sul e Estados Unidos.
Kim destacou que a questão nuclear é o único ponto de atrito nas relações entre
Pequim e Pyongyang. Parte da elite política chinesa ainda defende que a Coreia do Norte siga o caminho da desnuclearização, posição que
estaria ligada à pressão dos Estados Unidos, que insistem para que a China use sua influência sobre o vizinho. No entanto, o especialista avaliou que, diante das atuais circunstâncias, Pequim pode gradualmente abandonar esse discurso.
O pesquisador recordou que Rússia e a Coreia do Norte assinaram o tratado de parceria estratégica em 19 de junho de 2024, durante a visita do
presidente Vladimir Putin a Pyongyang. O acordo entrou em vigor em 4 de dezembro e substituiu o
tratado de amizade e cooperação de 2000.
Entre seus pontos, está a obrigação de apoio militar e de outro tipo em caso de agressão armada contra uma das partes, em conformidade com a Carta da ONU e as legislações nacionais.
Na semana passada, Kim Jong-un esteve na China para participar das comemorações dos 80 anos da vitória sobre o militarismo japonês e do fim da
Segunda Guerra Mundial. O presidente participou, junto com Putin e Xi Jinping, do desfile militar na Praça Tiananmen, em Pequim, e de encontros bilaterais.
Diferentemente de ocasiões anteriores, a desnuclearização não foi tema das conversas entre os líderes norte-coreano e chinês.
Já em 25 de agosto deste ano, em Washington, ocorreu a reunião entre o presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, e o
homólogo norte-americano, Donald Trump. Na ocasião, Seul e Washington reafirmaram o compromisso de
buscar diálogo com Pyongyang, mas também de responder de forma firme a possíveis provocações e de continuar trabalhando pela paz e pela desnuclearização.
Logo após o encontro, a agência estatal norte-coreana KCNA reagiu, afirmando que Lee deveria abandonar a "ilusão" sobre a desnuclearização, já que essa noção "há muito deixou de existir nos planos teórico, prático e físico".
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