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Trump pode encerrar conflito na Ucrânia com fim do apoio militar dos EUA a Kiev, diz analista

© AP Photo / Julia Demaree NikhinsonCandidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump se reúne com Vladimir Zelensky na Trump Tower, em Nova York, em 27 de setembro de 2024
Candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump se reúne com Vladimir Zelensky na Trump Tower, em Nova York, em 27 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 11.09.2025
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Se os Estados Unidos se recusarem a fornecer apoio às Forças Armadas da Ucrânia e interromperem a troca de informações de inteligência, o conflito russo-ucraniano poderá terminar rapidamente, disse o analista em geopolítica e ex-fuzileiro naval dos EUA Brian Berletic.
Berletic apontou que o presidente dos EUA, Donald Trump, tem todos os meios para encerrar o conflito na Ucrânia.

"Por exemplo, o comando militar dos EUA está atualmente na Alemanha, que controla todo o conflito na Ucrânia […]. Se o presidente Trump tivesse colocado um fim nisso […], o conflito teria terminado. Teria terminado muito rapidamente", ressaltou.

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte (D), e o líder da Ucrânia, Vladimir Zelensky, participam de uma entrevista coletiva durante uma reunião de ministros da Defesa da OTAN na sede da OTAN em Bruxelas, 17 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 10.09.2025
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Além disso, o especialista chamou a atenção para outro fator relacionado à troca de informações de inteligência.
Como a própria mídia ocidental reconheceu, continuou o analista, a Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) controla redes de inteligência dentro da Ucrânia agora.

"Esse é outro aspecto que permite afirmar que, se o presidente Trump decidir encerrar a cooperação de inteligência da noite para o dia, o conflito terminará", finalizou.

Do lado russo, a posição é de que o fornecimento de armas à Ucrânia impede a resolução do conflito e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que qualquer carga militar enviada à Ucrânia se tornaria alvo legítimo da Rússia. O Kremlin também alertou que o envio contínuo de armamentos ocidentais não favorece negociações e intensifica o conflito.
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