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Especialista: abordagem da Europa para a resolução de conflitos leva à escalada no Oriente Médio

© AP Photo / Abdel Kareem HanaFumaça sobe ao céu após um ataque aéreo do exército israelense em Khan Younis. Faixa de Gaza, 19 de julho de 2025
Fumaça sobe ao céu após um ataque aéreo do exército israelense em Khan Younis. Faixa de Gaza, 19 de julho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 13.09.2025
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A Europa mostra padrões duplos na sua abordagem à resolução de conflitos, deixando Israel praticamente impune pelo que está a acontecer na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, declarou à Sputnik o membro do centro independente de pesquisa política Conselho para a Política Externa do Marrocos Ahmed Noureddine.

"Israel é o único país da região que procura escalar o conflito para alcançar seu objetivo declarado, ou seja [...] expulsar os palestinos da Faixa de Gaza e depois da Cisjordânia para o Sinai e a Jordânia [...]. Mas há outros fatores que contribuem para a expansão da guerra, incluindo o silêncio da comunidade mundial e a incapacidade da ONU de emitir uma resolução que fizesse parar a guerra", disse o analista.

Segundo ele, a cessação das hostilidades em Gaza poderia ser facilitada por uma série de medidas da ONU: a adoção de resoluções relevantes nos termos do artigo 7 da Carta da ONU, a imposição de sanções econômicas contra Israel, um embargo do fornecimento de armas, o congelamento de ativos e assim por diante.
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A União Europeia (UE) também poderia impor sanções econômicas e militares sobre Israel, especialmente dada sua atividade contra a Rússia nesse sentido.

De acordo com o especialista, essa "conspiração da ONU, EUA e UE" é o principal fator que está empurrando Israel para continuar a guerra.

Na quinta-feira (11), o Conselho de Segurança da ONU, em um comunicado de imprensa, condenou os recentes ataques de Israel contra o Catar e apoiou a soberania do país. No entanto, a declaração não especifica qual país conduziu os ataques. A declaração também observa que os membros do Conselho de Segurança enfatizaram a importância da desescalada e "expressaram sua solidariedade com o Catar".
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