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Bandeira da Palestina de 70 metros é estendida por ativistas na Ponte Estaiada, em SP

© Foto / Arquivo PessoalBandeira da Palestina pode ser vista à distância em ponte que é cartão postal de São Paulo.
Bandeira da Palestina pode ser vista à distância em ponte que é cartão postal de São Paulo. - Sputnik Brasil, 1920, 16.09.2025
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Nesta terça-feira (16), integrantes dos "Comitês de Luta" estenderam bandeira da Palestina de 70 metros em uma das laterais da Ponte Estaiada Octavio Frias de Oliveira, no Brooklin, que passa pelo rio Pinheiros, em São Paulo (SP).
Segundo os organizadores, o local, um dos principais cartões-postais da capital paulista, foi escolhido pela visibilidade — já que inclusive serve de pano de fundo para um dos mais assistidos telejornais paulistanos — e pelo tráfego da região, que está conectado com a marginal Pinheiros.
"Nosso objetivo é romper o bloqueio midiático e mostrar ao mundo a solidariedade do povo brasileiro com a resistência palestina", declarou um dos ativistas.
O trecho permite que o tráfego vindo das avenidas Bandeirantes, Washington Luís e 23 de Maio acessem a importante marginal Tietê com mais fluidez, bem como a rodovia Castelo Branco e Anhanguera.
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De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) a ponte recebe 8 mil veículos por hora e a marginal Pinheiros, logo abaixo, registra cerca de 610 mil veículos por dia, até 25 mil por hora.
A manifestação marca 43 anos do massacre de Sabra e Chatila, ocorrido em 1982, quando milhares de palestinos refugiados no Líbano foram assassinados por milícias falangistas libanesas, com a cumplicidade do exército israelense e apoio dos Estados Unidos e de outros países.
O episódio ocorreu após a invasão israelense no Líbano, que sitiou Beirute por semanas com intensos bombardeios, resultando na morte de cerca de 18 mil palestinos e libaneses. A evacuação da OLP para a Tunísia, mediada pelos EUA, deixou refugiados indefesos diante da ofensiva da Falange, grupo aliado de Israel.
Documentos apontam que o então ministro da Defesa, Ariel Sharon, e o comando militar israelense acompanharam a operação, chegando a iluminar a região com sinalizadores para facilitar a ação das milícias.
A Comissão Kahan considerou Sharon "indiretamente responsável" e recomendou sua saída do Ministério da Defesa. Anos mais tarde, ele ainda viria a ocupar o cargo de primeiro-ministro de Israel.
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A atual situação em Gaza se caracteriza por uma intensificação da ofensiva israelense, com invasões terrestres centradas na Cidade e bombardeios que têm provocado elevado número de vítimas civis, deslocamentos maciços da população e uma crise humanitária grave.
A Organização das Nações Unidas (ONU), entre outras entidades internacionais, já alertou para riscos de fome, colapso de infraestrutura de saúde e comunicações, além de acesso restrito a ajuda humanitária.
O governo russo criticou abertamente as ações de Israel, denunciando o que chama de "punição coletiva" da população civil de Gaza, advertindo que planos escalonados de ocupação podem agravar ainda mais a crise humanitária.
Moscou tem exigido cessar-fogo imediato, o desbloqueio de ajuda humanitária irrestrita, a libertação de reféns e manifestado preocupação de que a expansão militar israelense poderá desestabilizar toda a região.
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