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Polônia deve participar do compartilhamento de armas nucleares com aliados, afirma presidente

© AP Photo / Czarek SokolowskiO candidato presidencial Karol Nawrocki, um historiador apoiado pelo partido Lei e Justiça, cumprimenta apoiadores ao chegar à sua sede após o segundo turno da eleição presidencial em Varsóvia, Polônia, 1º de junho de 2025
O candidato presidencial Karol Nawrocki, um historiador apoiado pelo partido Lei e Justiça, cumprimenta apoiadores ao chegar à sua sede após o segundo turno da eleição presidencial em Varsóvia, Polônia, 1º de junho de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 16.09.2025
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O presidente polonês, Karol Nawrocki, declarou nesta terça-feira (16) que a Polônia precisa integrar a iniciativa de compartilhamento nuclear, conhecida como Nuclear Sharing, entre os países aliados.
"Como presidente da Polônia, considero que nosso país deve participar do compartilhamento de armas nucleares. A Polônia deve possuir suas próprias capacidades nucleares — energéticas, civis e militares. A parceria entre França e Polônia trata justamente disso", afirmou Nawrocki em entrevista à mídia francesa.
Questionado se acredita que, no futuro, a Polônia terá seu próprio arsenal nuclear militar, Nawrocki respondeu que talvez ainda seja cedo para falar sobre isso.
Em março, o presidente francês Emmanuel Macron declarou em discurso à população que a Rússia teria se tornado uma ameaça para a França e a Europa, e, nesse contexto, defendeu iniciar uma discussão sobre o uso do arsenal nuclear francês para a defesa de toda a União Europeia.
Macron também ressaltou que os Estados Unidos teriam mudado sua posição em relação à Ucrânia e ao papel de liderança de Washington dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou a fala de Macron como "contencioso", enquanto o chanceler russo Sergei Lavrov afirmou que Moscou vê essa retórica como uma ameaça.
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O programa Nuclear Sharing permite que os EUA mantenham ogivas nucleares em países da OTAN que não possuem armas próprias, o que infringe diretamente o Artigo 1º do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).
Atualmente, os Estados Unidos armazenam cerca de 100 bombas nucleares táticas na Europa e na Turquia. Essas ogivas, com potência entre 0,3 e 50 quilotons, são do tipo B61-3 e B61-4, guardadas em seis bases localizadas na Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia.
Nos últimos anos, a Rússia tem denunciado a "atividade sem precedentes" da OTAN perto de suas fronteiras ocidentais. A aliança, por sua vez, justifica a expansão dessas iniciativas como medidas de "dissuasão contra a agressão russa".
Moscou já manifestou reiteradas vezes sua preocupação com o aumento da presença militar da OTAN na Europa e enfatiza que a Rússia não ameaça ninguém, mas não deixará sem resposta ações consideradas perigosas para seus interesses.
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