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Europa pode recorrer a provocações para arrastar EUA contra Rússia, alerta especialista

© AP Photo / Czarek SokolowskiA presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, faz uma declaração à mídia durante sua visita à fronteira entre a Polônia e a Belarus, em Krynki, Polônia, 31 de agosto de 2025
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, faz uma declaração à mídia durante sua visita à fronteira entre a Polônia e a Belarus, em Krynki, Polônia, 31 de agosto de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 17.09.2025
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A fragilidade militar da Europa pode levá-la a realizar provocações cada vez mais perigosas com o objetivo de forçar os Estados Unidos a se envolver diretamente em um confronto com a Rússia, avaliou o ex-oficial da inteligência militar britânica, Frank Ledwidge, em entrevista ao canal UATV English do YouTube.
De acordo com o especialista, os Estados Unidos não vão se envolver nem colocar seus militares em risco por causa da Ucrânia ou até mesmo da Europa Ocidental, a menos que aconteça algo realmente grave.
Segundo ele, tais provocações podem assumir várias formas.

"Elas vão continuar, por exemplo, em forma de atentados terroristas. E talvez se tornem ainda mais horríveis, porque a Europa Ocidental é bastante fraca", disse o especialista.

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Ledwidge também destacou que os países europeus, no atual estado de suas forças armadas, não têm capacidade para enfrentar a Rússia sozinhos.
Nos últimos anos, Moscou tem alertado para o que classifica como atividade sem precedentes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) perto de suas fronteiras ocidentais. O bloco militar justifica sua mobilização de forças como medida de dissuasão contra a agressão. A Rússia, por sua vez, reitera estar aberta ao diálogo com a Aliança Atlântica, mas em base de igualdade, defendendo que o Ocidente deve abandonar a política de militarização do continente.
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