https://noticiabrasil.net.br/20250918/russia-contesta-decisao-sobre-suposto-envolvimento-na-queda-de-aviao-em-donbass-43381721.html
Rússia contesta decisão sobre suposto envolvimento na queda de avião em Donbass
Rússia contesta decisão sobre suposto envolvimento na queda de avião em Donbass
Sputnik Brasil
A Rússia contestou nesta quinta-feira (18) a decisão do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) sobre o suposto envolvimento de Moscou na... 18.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-18T18:47-0300
2025-09-18T18:47-0300
2025-09-18T21:52-0300
panorama internacional
rússia
donbass
república popular de donetsk
ministério das relações exteriores da rússia
corte internacional de justiça
europa
ucrânia
rpd
avião
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/159/14/1591404_0:238:2796:1811_1920x0_80_0_0_ac7919a2d058b26df551176d0ea3bfe5.jpg
"Em 18 de setembro, a Rússia, de acordo com o artigo 84 da Convenção sobre Aviação Civil Internacional de 1944 [Convenção de Chicago], contestou na Corte Internacional de Justiça (CIJ), da ONU, a decisão infundada do Conselho da OACI sobre o suposto envolvimento da Rússia na derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines," afirma o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em comunicado.A Rússia apelou da decisão do Conselho em todos os aspectos — jurisdição, legislação aplicável e constatações factuais —, denunciando também graves violações processuais. Moscou espera que a CIJ adote uma abordagem totalmente imparcial no caso.O voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido em 17 de julho de 2014, enquanto sobrevoava a região de Donbass, onde ocorria um conflito militar entre o Exército ucraniano e a República Popular de Donetsk (RPD).Os destroços da aeronave foram descobertos em um território de mais de 15 quilômetros quadrados, controlado pelos grupos armados da RPD. Segundo uma versão inicial, o avião foi abatido por um míssil terra-ar ou ar-ar. As autoridades da Ucrânia e os representantes da RPD culparam-se mutuamente pelo que aconteceu.O que foi feitoEm 21 de julho de 2014, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade a Resolução 2166, sobre a queda do Boeing, exigindo a realização de uma investigação independente da tragédia. Já que a maioria dos mortos eram cidadãos holandeses, os Países Baixos obtiveram o direito de apurar as circunstâncias do incidente em cooperação com a ONU, o Comitê Interestatal de Aviação (IAC, na sigla em inglês), a OACI, a Malásia, a Austrália, a Alemanha, os EUA e o Reino Unido.Em 24 de julho, os representantes britânicos declararam que não publicariam os dados obtidos com a decodificação dos gravadores de voo, repassando a tarefa a autoridades holandesas.Logo depois, Ucrânia, Países Baixos, Bélgica e Austrália concordaram que as informações relativas à investigação da catástrofe seriam divulgadas depois da aprovação dos quatro países. Com isso, a Rússia não obteve acesso às gravações das caixas-pretas do voo.Em 13 de outubro de 2015, os especialistas do consórcio russo Almaz-Antey, fabricante do lançador de mísseis Buk, apresentaram à mídia resultados de uma simulação da queda do Boieng feita no âmbito de sua própria investigação. A conclusão é que a aeronave poderia ter sido derrubada por uma versão antiga do míssil Buk 9М38, cuja fabricação foi descontinuada pela União Soviética em 1986, enquanto o Exército ucraniano ainda os utilizava no momento do incidente.Além disso, o consórcio determinou a trajetória do míssil: conforme o experimento, o projétil foi lançado a partir do povoado de Zaroschenskoe, ocupado à época pelas Forças Armadas da Ucrânia.
https://noticiabrasil.net.br/20221117/corte-de-haia-decide-que-queda-do-mh17-resultou-do-conflito-armado-nao-internacional-na-ucrania-25969951.html
donbass
república popular de donetsk
ucrânia
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/159/14/1591404_33:0:2764:2048_1920x0_80_0_0_f3a2c688e9f3e0b1792b71f87e757b4e.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
rússia, donbass, república popular de donetsk, ministério das relações exteriores da rússia, corte internacional de justiça, europa, ucrânia, rpd, avião, queda, investigação
rússia, donbass, república popular de donetsk, ministério das relações exteriores da rússia, corte internacional de justiça, europa, ucrânia, rpd, avião, queda, investigação
Rússia contesta decisão sobre suposto envolvimento na queda de avião em Donbass
18:47 18.09.2025 (atualizado: 21:52 18.09.2025) A Rússia contestou nesta quinta-feira (18) a decisão do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) sobre o suposto envolvimento de Moscou na queda de um Boeing 777 em 2014.
"Em 18 de setembro, a Rússia, de acordo com o artigo 84 da Convenção sobre Aviação Civil Internacional de 1944 [Convenção de Chicago], contestou na Corte Internacional de Justiça (CIJ), da ONU, a decisão infundada do Conselho da OACI sobre o suposto envolvimento da Rússia na derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines," afirma o Ministério das Relações Exteriores da Rússia em comunicado.
A Rússia apelou da decisão do Conselho em todos os aspectos — jurisdição, legislação aplicável e constatações factuais —, denunciando também graves violações processuais. Moscou espera que a CIJ adote uma abordagem totalmente imparcial no caso.
"A Rússia buscará a verdade em conformidade com suas obrigações segundo a Carta da ONU e o direito internacional aplicável," enfatizou o MRE.
O voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido em 17 de julho de 2014, enquanto sobrevoava a região de Donbass, onde ocorria um conflito militar entre o Exército ucraniano e a República Popular de Donetsk (RPD).
Os destroços da aeronave foram descobertos em um território de mais de 15 quilômetros quadrados, controlado pelos grupos armados da RPD. Segundo uma versão inicial,
o avião foi abatido por um míssil terra-ar ou ar-ar.
As autoridades da Ucrânia e os representantes da RPD culparam-se mutuamente pelo que aconteceu.

17 de novembro 2022, 09:57
Em 21 de julho de 2014, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade a Resolução 2166, sobre a queda do Boeing, exigindo a realização de uma investigação independente da tragédia. Já que
a maioria dos mortos eram cidadãos holandeses, os Países Baixos obtiveram o direito de apurar as
circunstâncias do incidente em cooperação com a ONU, o Comitê Interestatal de Aviação (IAC, na sigla em inglês), a OACI, a Malásia, a Austrália, a Alemanha, os EUA e o Reino Unido.
Em 24 de julho, os representantes britânicos declararam que
não publicariam os dados obtidos com a decodificação dos gravadores de voo, repassando a tarefa a autoridades holandesas.
Logo depois, Ucrânia, Países Baixos, Bélgica e Austrália concordaram que as informações relativas à investigação da catástrofe seriam divulgadas depois da aprovação dos quatro países. Com isso, a Rússia não obteve acesso às gravações das caixas-pretas do voo.
Em 13 de outubro de 2015, os especialistas do consórcio russo Almaz-Antey, fabricante do lançador de mísseis Buk, apresentaram à mídia resultados de uma simulação da queda do Boieng feita no âmbito de sua própria investigação.
A conclusão é que a aeronave poderia ter sido derrubada por uma versão antiga do míssil Buk 9М38, cuja fabricação foi descontinuada pela União Soviética em 1986, enquanto o Exército ucraniano ainda os utilizava no momento do incidente.
Além disso, o consórcio determinou a trajetória do míssil: conforme o experimento, o projétil foi lançado a partir do povoado de Zaroschenskoe, ocupado à época pelas Forças Armadas da Ucrânia.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).