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Hamas: sem pressão política e econômica, reconhecimento da Palestina é insuficiente
Hamas: sem pressão política e econômica, reconhecimento da Palestina é insuficiente
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O reconhecimento do Estado da Palestina por países ocidentais representa um movimento político relevante, mas só terá impacto real se vier acompanhado de... 22.09.2025, Sputnik Brasil
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O diplomata concorda que o reconhecimento europeu do Estado da Palestina é um passo muito importante, sobretudo como forma de pressão para frustrar os planos do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de expulsar os palestinos de suas terras, em particular da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, para o Sinai (Egito), a Jordânia ou outros países.O representante destacou, no entanto, que a medida precisa ser acompanhada de ações consistentes.Kilani defendeu que tanto a comunidade internacional quanto os países árabes adotem mecanismos de pressão contra Israel. Segundo ele, essas medidas poderiam incluir isolamento político e econômico, como o rompimento de relações diplomáticas, a expulsão de embaixadores e o fim da cooperação militar.O porta-voz lembrou ainda que os Estados Unidos limitam a pressão sobre Tel Aviv, bloqueando resoluções na ONU. "Desde a criação de Israel, Washington utilizou o veto 48 vezes em favor de Tel Aviv, incluindo seis vezes desde o início da operação 'Dilúvio de Al-Aqsa'", disse.O tema ganhou força após o Reino Unido, em 21 de setembro, anunciar o reconhecimento da Palestina, seguido por Austrália, Canadá e Portugal. Outras dez nações, entre elas a França, devem oficializar a decisão durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York. As declarações, no entanto, foram rejeitadas e condenadas por Israel e pelos Estados Unidos.
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Hamas: sem pressão política e econômica, reconhecimento da Palestina é insuficiente
12:52 22.09.2025 (atualizado: 20:22 22.09.2025) O reconhecimento do Estado da Palestina por países ocidentais representa um movimento político relevante, mas só terá impacto real se vier acompanhado de medidas práticas para conter a ofensiva israelense na Faixa de Gaza, acredita Walid Kilani, porta-voz do Hamas no Líbano, em entrevista à Sputnik.
O diplomata concorda que o reconhecimento europeu do Estado da Palestina é um passo muito importante, sobretudo como forma de pressão para frustrar os planos do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de expulsar os palestinos de suas terras, em particular da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, para o Sinai (Egito), a Jordânia ou outros países.
O representante destacou, no entanto, que a medida precisa ser acompanhada de ações consistentes.
"É um novo passo, mas deve ser seguido de medidas práticas. Caso contrário, tudo permanecerá apenas no nível moral", advertiu.
Kilani defendeu que tanto a comunidade internacional quanto os países árabes adotem mecanismos de pressão contra Israel. Segundo ele, essas medidas poderiam incluir isolamento político e econômico, como o rompimento de relações diplomáticas, a expulsão de embaixadores e o fim da cooperação militar.
"Todo o comércio de Israel passa pelo mundo árabe e islâmico. Há muitas possibilidades de aplicar pressão efetiva", declarou.
O porta-voz lembrou ainda que os Estados Unidos limitam a pressão sobre Tel Aviv, bloqueando resoluções na ONU. "Desde a criação de Israel, Washington utilizou o veto 48 vezes em favor de Tel Aviv, incluindo seis vezes desde o início da operação 'Dilúvio de Al-Aqsa'", disse.
O tema ganhou força após o Reino Unido, em 21 de setembro, anunciar o reconhecimento da Palestina, seguido por Austrália, Canadá e Portugal. Outras dez nações, entre elas a França, devem oficializar a decisão durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York. As declarações, no entanto, foram rejeitadas e condenadas por Israel e pelos Estados Unidos.
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