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Política antidrogas dos EUA é 'dominar o povo do sul', afirma presidente da Colômbia

© AP Photo / Pamela SmithO presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), em Nova York, Estados Unidos, em setembro de 2025
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), em Nova York, Estados Unidos, em setembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 23.09.2025
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, criticou, nesta terça-feira (23) as ações dos Estados Unidos no Caribe durante participação na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
Petro foi enfático ao relembrar os recentes ataques comandados pelo governo de Donald Trump contra embarcações na região do Caribe, que já causaram ao menos 17 mortes nos últimos dias, conforme apuração da Associated Press.
"[Os Estados Unidos] precisam da violência para dominar a Colômbia e a América Latina. Buscam destruir o diálogo, impô-lo e lançar mísseis mortais contra jovens pobres no Caribe. A política antidrogas não visa acabar com a cocaína, visa dominar a população do sul em geral. Não se concentra nas drogas, se concentra no poder de dominação."
Lula durante discurso na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. EUA, 24 de setembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 23.09.2025
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O presidente colombiano pediu a abertura de processos criminais contra os ordenadores dos ataques mortais a barcos na América Latina, incluindo o homólogo norte-americano, Trump.
"Processos criminais devem ser abertos contra as autoridades americanas, mesmo que isso inclua o mais alto funcionário que deu a ordem: o presidente Donald Trump, que permitiu que mísseis fossem disparados contra jovens que simplesmente queriam escapar da pobreza."
Os Estados Unidos enviaram navios de guerra para as águas da Venezuela, alegando que pretendem combater cartéis de drogas latino-americanos. Desde então, eles relataram ataques a três embarcações que, segundo eles, supostamente traficavam narcóticos ilícitos.
Petro, o primeiro líder de esquerda a governar a Colômbia, insistiu que as pessoas relatadas como mortas nos ataques aos barcos pelos Estados Unidos não pertenciam à gangue transnacional Tren de Aragua, como alegou o governo Trump.
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