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Autoridade Palestina aceita proposta de Trump para paz em Gaza; Hamas estuda os termos

© AP Photo / Alex BrandonO presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. - Sputnik Brasil, 1920, 29.09.2025
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A Autoridade Palestina acolheu o plano do governo dos Estados Unidos do presidente Donald Trump, informou a agência de notícias Wafa, nesta segunda-feira (29).
Já a Al Jazeera noticiou que o Hamas está se debruçando sobre os termos. A Jihad Palestina, outro grupo que integra a governança de Gaza atualmente, classificou os termos de Trump "receita para explodir a região"
Mais cedo, o governo Trump divulgou um plano em 20 pontos assinado por Trump com a promessa de encerrar imediatamente a guerra na Faixa de Gaza caso "ambas as partes" aceitem os termos. Durante o encontro com o republicano, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou concordar com os termos.
De acordo com o jornal, a Autoridade Palestina reiterou seu compromisso de trabalhar com os Estados Unidos e parceiros para alcançar um acordo abrangente que inclua a "abertura do caminho para uma paz justa com base na solução de dois Estados"
Segundo a proposta de Trump, a Autoridade Palestina assumirá o controle de Gaza após a conclusão de um programa de reformas. Até lá, Gaza será governada por uma "administração transitória temporária formada por um comitê palestino tecnocrático".
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A Autoridade Palestina reafirmou seu compromisso de concluir esse programa, incluindo a realização de eleições presidenciais e parlamentares dentro de um ano após o fim da guerra, segundo comunicado divulgado pela agência Wafa.
"Afirmamos que buscamos um Estado palestino moderno, democrático e desmilitarizado, comprometido com o pluralismo e com a transferência pacífica de poder", acrescentou.
A Autoridade Palestina também prometeu estabelecer um "sistema unificado de assistência social sujeito à fiscalização internacional".
O documento combina um pacote de segurança, grandes trocas de prisioneiros e reféns, além de um programa de reconstrução do enclave juntamente com um modelo de governança transitória internacionalmente supervisionado.
Entre os possíveis nomes defendidos pelos Estados Unidos para liderar o governo provisório, está o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, que tem bom trânsito entre os países árabes.
Outro pronto determinante do acordo é que todos os reféns, vivos e mortos, devem ser devolvidos dentro de 72 horas após Israel aceitar publicamente o acordo. Em troca, haveria uma suspensão imediata das operações militares e uma retirada israelense para linhas previamente acordadas.
O texto prevê também como contrapartida a libertação em massa de prisioneiros palestinos por parte de Israel: ao todo, são 250 condenados à prisão perpétua e cerca de 1,7 mil detidos desde 7 de outubro de 2023.
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