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Oposição na Moldávia demonstrou toda a sua força apesar da fraude eleitoral, diz especialista
Oposição na Moldávia demonstrou toda a sua força apesar da fraude eleitoral, diz especialista
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A oposição da Moldávia demonstrou sua força nas eleições parlamentares antecipadas, apesar das alegadas irregularidades e fraudes organizadas pelo governo... 29.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-29T05:27-0300
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Gusev admite que nas eleições da Moldávia houve muitas falsificações e muitas violações.O especialista destacou ainda que tais práticas não são novidade no cenário europeu.Segundo Gusev, a presidente Maia Sandu busca manter o controle sobre o parlamento a qualquer custo.As eleições parlamentares foram realizadas em 28 de setembro. Após a contagem de 99,65% dos votos, cinco forças políticas superaram a barreira eleitoral. O partido governista Ação e Solidariedade perdeu nove cadeiras, ficando com 54 mandatos, enquanto a oposição conquistou 47. A vitória do governo, segundo críticos, foi garantida sobretudo pelo voto nos locais de eleição no exterior.O ex-presidente e líder do Bloco Patriótico, Igor Dodon, também denunciou fraudes nos postos de votação fora do país. Ele afirmou que a oposição venceu dentro do território moldavo e prometeu defender essa vitória em um protesto pacífico planejado para 29 de setembro no centro de Chisinau. Dodon convidou todos os partidos da oposição a apoiarem essa ação.
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Oposição na Moldávia demonstrou toda a sua força apesar da fraude eleitoral, diz especialista
A oposição da Moldávia demonstrou sua força nas eleições parlamentares antecipadas, apesar das alegadas irregularidades e fraudes organizadas pelo governo, afirmou o professor da Academia de Ciências da Rússia, Aleksandr Gusev, em entrevista à Sputnik.
Gusev admite que nas eleições da Moldávia houve
muitas falsificações e muitas violações.
"Mas, mesmo assim, as forças de oposição mostraram sua força. Relativamente, claro, porque apenas dois locais de votação foram abertos na Rússia, onde vivem permanentemente mais de 500 mil moldavos. Isso é um escárnio contra as eleições", declarou Gusev.
O especialista destacou ainda que tais práticas não são novidade no cenário europeu.
"Houve muitos casos semelhantes na Alemanha, para não falar já da Romênia. Agora vemos isso na Moldávia. É evidente, pelo simples fato de que não permitiram a presença de observadores russos. Surge a pergunta: por quê?", questionou.
Segundo Gusev, a presidente Maia Sandu busca manter o controle sobre o parlamento a qualquer custo.
"Ela faz de tudo para manter o legislativo sob sua influência, mas os parlamentares ainda conseguem resistir à integração forçada com a União Europeia, embora em condições muito difíceis", avaliou.
As eleições parlamentares foram realizadas em 28 de setembro. Após a contagem de 99,65% dos votos, cinco forças políticas superaram a barreira eleitoral. O partido governista Ação e Solidariedade perdeu nove cadeiras, ficando com 54 mandatos, enquanto a oposição conquistou 47. A vitória do governo, segundo críticos, foi garantida sobretudo pelo voto nos locais de eleição no exterior.
O ex-presidente e líder do Bloco Patriótico, Igor Dodon, também denunciou fraudes nos postos de votação fora do país. Ele afirmou que a oposição venceu dentro do território moldavo e prometeu defender essa vitória em um protesto pacífico planejado para 29 de setembro no centro de Chisinau. Dodon convidou todos os partidos da oposição a apoiarem essa ação.
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