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Brasil aplica menor percentual do PIB em defesa na América do Sul, alerta ministro José Mucio
Brasil aplica menor percentual do PIB em defesa na América do Sul, alerta ministro José Mucio
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Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE) nesta terça-feira (30), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro... 30.09.2025, Sputnik Brasil
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Segundo Mucio, a limitação orçamentária compromete a manutenção de equipamentos e a atualização tecnológica das Forças Armadas, mesmo com avanços recentes na indústria nacional e operações humanitárias.O ministro ainda pontuou que o Brasil é o país que destina o menor percentual do PIB para a área de defesa na América do Sul."Eu vim atrás de ajuda. Somos o maior país da América Latina, temos 52% do PIB da região, mas não sei se nossas Forças Armadas estão entre as três primeiras em [volume de] investimentos."Gastos mundiais em defesa em altaMucio também lembrou que os gastos mundiais com defesa ultrapassaram US$ 2,7 trilhões (R$ 14,3 trilhões) em 2024 e ressaltou que, mesmo sendo a décima maior economia mundial, o Brasil contribui com uma parcela muito pequena nesse contexto, inferior a 1% do total global.Apesar disso, a indústria de defesa nacional conta com cerca de 270 empresas estratégicas, responsáveis por gerar 3 milhões de empregos e alcançar recordes de exportação, superando R$ 2,5 bilhões em 2025.O ministro destacou projetos como a produção de fragatas, submarinos, aviões de transporte KC-390 e caças Gripen, e reforçou que essa base industrial é vital para a autonomia e soberania do país.Orçamento com maior previsibilidadeDurante o debate no Senado, os parlamentares falaram sobre a necessidade de um orçamento estável para a pasta, o que poderia ser viabilizado pela PEC 55/2023, que propõe um piso de 2% do PIB para a defesa.Para Mucio, embora esse percentual seja difícil de implementar imediatamente, uma meta gradual de 1,5% da receita corrente líquida poderia garantir planejamento e continuidade de projetos estratégicos.
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Brasil aplica menor percentual do PIB em defesa na América do Sul, alerta ministro José Mucio
17:26 30.09.2025 (atualizado: 19:14 30.09.2025) Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado (CRE) nesta terça-feira (30), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, destacou que o Brasil enfrenta sérios desafios por destinar uma fatia insuficiente do Produto Interno Bruto (PIB) à área militar.
Segundo Mucio, a limitação orçamentária compromete a manutenção de equipamentos e a
atualização tecnológica das Forças Armadas, mesmo com avanços recentes na indústria nacional e operações humanitárias.
"Temos uma grande extensão territorial e responsabilidades estratégicas, mas nosso orçamento não acompanha essas demandas. Compramos equipamentos modernos, porém faltam recursos para manutenção e reposição de peças", destacou.
O ministro ainda pontuou que o Brasil é o país que destina o menor percentual do PIB para a área de defesa na América do Sul.
"Eu vim atrás de ajuda. Somos o
maior país da América Latina,
temos 52% do PIB da região, mas não sei se nossas Forças Armadas estão entre as três primeiras em [volume de] investimentos."
Gastos mundiais em defesa em alta
Mucio também lembrou que os gastos mundiais com defesa ultrapassaram US$ 2,7 trilhões (R$ 14,3 trilhões) em 2024 e ressaltou que, mesmo sendo a décima maior economia mundial, o Brasil contribui com uma parcela muito pequena nesse contexto, inferior a 1% do total global.
"Não se trata apenas de números, mas de planejar os pagamentos de equipamentos essenciais. A defesa deve ser uma prioridade do país, independentemente do governo de plantão."
Apesar disso, a indústria de defesa nacional conta com cerca de
270 empresas estratégicas, responsáveis por gerar 3
milhões de empregos e alcançar recordes de exportação, superando R$ 2,5 bilhões em 2025.
O ministro destacou projetos como a produção de fragatas, submarinos, aviões de transporte KC-390 e caças Gripen, e reforçou que essa base industrial é vital para a autonomia e soberania do país.
Orçamento com maior previsibilidade
Durante o debate no Senado, os parlamentares falaram sobre a necessidade de um orçamento estável para a pasta, o que poderia ser viabilizado pela PEC 55/2023, que propõe um piso de 2% do PIB para a defesa.
Para Mucio, embora esse percentual seja difícil de implementar imediatamente, uma meta gradual de 1,5% da receita corrente líquida poderia garantir planejamento e continuidade de projetos estratégicos.
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