https://noticiabrasil.net.br/20250930/gilmar-mendes-defende-lei-anti-embargo-e-elogia-expectativa-de-tempo-de-paz-com-fachin-no-comando-43759715.html
Gilmar Mendes defende lei antiembargo e torce por 'tempo de paz' com Fachin no comando do STF
Gilmar Mendes defende lei antiembargo e torce por 'tempo de paz' com Fachin no comando do STF
Sputnik Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu nesta terça-feira (30), em Brasília, a criação de uma lei nacional contra embargos e... 30.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-30T10:39-0300
2025-09-30T10:39-0300
2025-09-30T13:58-0300
notícias do brasil
gilmar mendes
luiz edson fachin
brasil
judiciário
supremo tribunal federal (stf)
congresso nacional
lei magnitsky
stf
sanções
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0a/03/30642833_0:13:1024:589_1920x0_80_0_0_cad2f095477e781699571067be860d94.jpg
Segundo Gilmar, é necessário que o Brasil avance no debate sobre uma "lei antiembargo econômico" em articulação entre os Poderes.A proposta, segundo ele, busca responder a um cenário internacional de crescente politização das sanções unilaterais, aplicadas sobretudo pelos Estados Unidos.O ministro ressaltou que a discussão sobre o tema deve envolver os três Poderes e ocorrer em ambiente apropriado: "Estamos nos debruçando sobre um debate de lei […] para proteger as autoridades e também aquelas chamadas entidades que sofrem sanções secundárias, como bancos, prestadores de serviços. E acho que o Congresso é o locus adequado para esse tipo de proteção".Expectativas para a gestão Fachin no STFAo ser questionado sobre a transição na presidência do STF, Mendes demonstrou otimismo com a condução de Edson Fachin. Segundo ele, a Corte vive um momento de coesão interna e maturidade institucional. "Toda expectativa positiva. Estamos muito integrados. A imagem que talvez seja mais adequada no Supremo Tribunal Federal seja a de uma corrida de revezamento", comparou.Gilmar reiterou que espera um período de estabilidade e trabalho focado em temas estruturais do Judiciário e da democracia brasileira. "Nós precisamos e merecemos um tempo de paz. Precisamos poder trabalhar para o desenvolvimento do Brasil em condições de normalidade."Relação com o Congresso e crítica ao poder das big techsGilmar Mendes minimizou rumores sobre atritos entre o STF e o Congresso Nacional, chamando essa narrativa de "lenda urbana". Para ele, a interlocução entre os Poderes é sólida. "Às vezes há um desentendimento ou outro que é muito sonoro, muito mais sonoro do que efetivo. […] Pelo contrário, nós temos um melhor entendimento e reconhecemos a importância do Congresso Nacional, inclusive na defesa e mantença da democracia no Brasil."Outro ponto abordado foi o avanço das tecnologias digitais e a concentração de poder nas mãos de grandes empresas do setor. O ministro demonstrou preocupação com o domínio exercido pelas big techs e destacou a importância do programa de soberania digital lançado recentemente pelo governo federal."Existe muito poder na mão de poucas empresas que fazem a exploração desse serviço de tecnologia, de inteligência artificial", afirmou. Ele também lembrou que, diante do impasse no Congresso para aprovar uma regulação, o STF teve que assumir protagonismo.Mendes finalizou com uma defesa das instituições brasileiras frente a pressões externas e reconhecimentos internacionais."Hoje as pessoas têm visto no The Economist, Financial Times, The New York Times, todos têm reconhecido o papel da democracia brasileira, das instituições brasileiras e do Supremo Tribunal Federal."
https://noticiabrasil.net.br/20250930/sancoes-contra-ira-agravam-crise-na-onu-e-podem-gerar-novos-conflitos-no-oriente-medio-diz-jornal-43752671.html
https://noticiabrasil.net.br/20250924/nuvem-de-governo-lanca-o-brasil-na-corrida-global-pela-soberania-de-dados-diz-secretario-a-sputnik-43577261.html
brasil
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0a/03/30642833_0:0:1024:768_1920x0_80_0_0_f2a1cf3795932055d92a803cbc8a39ff.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
gilmar mendes, luiz edson fachin, brasil, judiciário, supremo tribunal federal (stf), congresso nacional, lei magnitsky, stf, sanções, embargo, big techs
gilmar mendes, luiz edson fachin, brasil, judiciário, supremo tribunal federal (stf), congresso nacional, lei magnitsky, stf, sanções, embargo, big techs
Gilmar Mendes defende lei antiembargo e torce por 'tempo de paz' com Fachin no comando do STF
10:39 30.09.2025 (atualizado: 13:58 30.09.2025) O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu nesta terça-feira (30), em Brasília, a criação de uma lei nacional contra embargos e sanções unilaterais impostas a autoridades e instituições brasileiras, sobretudo em razão do cenário geopolítico global e das recentes medidas externas direcionadas ao Brasil.
Segundo Gilmar, é necessário que o Brasil avance no debate sobre uma "lei antiembargo econômico" em articulação entre os Poderes.
"Embargos que são aplicados a Cuba; embargos que são aplicados ao Irã; […] recentemente houve essa aplicação, não só a cassação de vistos de autoridades brasileiras, o episódio do ministro da Saúde, mas também a aplicação da Magnitsky a um dos nossos colegas [o ministro Alexandre de Moraes] […]; é um fenômeno que também está ocorrendo com autoridades europeias…", listou o ministro, referindo-se à lei americana usada para impor sanções a ministros da Suprema Corte.
A proposta, segundo ele, busca responder a um cenário internacional de crescente politização das sanções unilaterais, aplicadas sobretudo pelos Estados Unidos.
O ministro ressaltou que a discussão sobre o tema deve envolver os três Poderes e ocorrer em ambiente apropriado: "Estamos nos debruçando sobre um debate de lei […] para proteger as autoridades e também aquelas chamadas entidades que sofrem sanções secundárias, como bancos, prestadores de serviços. E acho que o Congresso é o locus adequado para esse tipo de proteção".
Expectativas para a gestão Fachin no STF
Ao ser questionado sobre a transição na presidência do STF, Mendes demonstrou otimismo com a
condução de Edson Fachin. Segundo ele, a Corte vive um momento de coesão interna e maturidade institucional. "Toda expectativa positiva. Estamos muito integrados. A imagem que talvez seja mais adequada no Supremo Tribunal Federal seja a de uma corrida de revezamento", comparou.
"Obras já foram feitas, obras vão continuar sendo feitas. E a minha expectativa é que nós possamos ter um ambiente de paz", arrematou.
Gilmar reiterou que espera um período de estabilidade e trabalho focado em temas estruturais do Judiciário e da democracia brasileira. "Nós precisamos e merecemos um tempo de paz. Precisamos poder trabalhar para o desenvolvimento do Brasil em condições de normalidade."
Relação com o Congresso e crítica ao poder das big techs
Gilmar Mendes minimizou rumores sobre atritos entre o STF e o Congresso Nacional, chamando essa narrativa de "lenda urbana". Para ele, a interlocução entre os Poderes é sólida. "Às vezes há um desentendimento ou outro que é muito sonoro, muito mais sonoro do que efetivo. […] Pelo contrário, nós temos um melhor entendimento e reconhecemos a importância do Congresso Nacional, inclusive na defesa e mantença da democracia no Brasil."
Outro ponto abordado foi o avanço das tecnologias digitais e a concentração de poder nas mãos de grandes empresas do setor. O ministro demonstrou preocupação com o domínio exercido pelas big techs e destacou a importância do programa de soberania digital lançado recentemente pelo governo federal.
"
Existe muito poder na mão de poucas empresas que fazem a exploração desse serviço de tecnologia, de inteligência artificial", afirmou. Ele também lembrou que,
diante do impasse no Congresso para aprovar uma regulação, o STF teve que assumir protagonismo.
"O Supremo só regulou diante de um estado de necessidade, diante da impossibilidade de o Congresso, repetitivamente, deliberar sobre esse assunto", salientou.
Mendes finalizou com uma defesa das instituições brasileiras frente a pressões externas e reconhecimentos internacionais.
"Hoje as pessoas têm visto no The Economist, Financial Times, The New York Times, todos têm reconhecido o papel da democracia brasileira, das instituições brasileiras e do Supremo Tribunal Federal."
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).