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'Ordem internacional já não existe como a conhecíamos', diz Celso Amorim
'Ordem internacional já não existe como a conhecíamos', diz Celso Amorim
Sputnik Brasil
O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira (29) que o mundo atravessa uma fase de "desordem global" marcada... 30.09.2025, Sputnik Brasil
2025-09-30T02:05-0300
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As declarações foram feitas no evento USP Pensa Brasil 2025, em São Paulo (SP), quando Amorim refletiu sobre os desafios geopolíticos atuais e o papel do Brasil na mediação de conflitos.As normas do comércio multilateral estão sendo ignoradas, acrescentou, e "a coerção econômica tem sido empregada abertamente como ferramenta de pressão política".Amorim também criticou a atuação das instituições financeiras internacionais, que, segundo afirmou, "são cada vez mais dirigidas por objetivos políticos". Amorim ressaltou que, nesse contexto, o Brasil mantém diálogo com países estratégicos para buscar soluções, citando a China como um ator central. O assessor lembrou que, em maio de 2024, esteve em Pequim para um encontro com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Wen, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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'Ordem internacional já não existe como a conhecíamos', diz Celso Amorim
02:05 30.09.2025 (atualizado: 08:13 30.09.2025) O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira (29) que o mundo atravessa uma fase de "desordem global" marcada pelo enfraquecimento das instituições multilaterais e pelo uso crescente da economia como arma política.
As declarações foram feitas no evento
USP Pensa Brasil 2025, em São Paulo (SP), quando Amorim refletiu sobre os
desafios geopolíticos atuais e o papel do Brasil na
mediação de conflitos.
"Essa não era uma guerra que ameaçasse o risco de que a humanidade viesse a se destruir. No caso atual, rivalidades de longa data se intensificam, alimentadas por fatores ideológicos, culturais e religiosos", disse Amorim.
As normas do comércio multilateral estão sendo ignoradas, acrescentou, e "a coerção econômica tem sido empregada abertamente como ferramenta de pressão política".
Amorim também criticou a atuação das
instituições financeiras internacionais, que, segundo afirmou, "são cada vez mais dirigidas por objetivos políticos".
"A ordem internacional, tal como a conhecíamos, já não existe e ainda não sabemos a que dará lugar. Diante dessa desordem global, cresce o mal-estar, o sentimento de que o mundo está mudando e não necessariamente para melhor. Como diria Caetano Veloso, experimentamos a sensação de que alguma coisa está fora do ar."
Amorim ressaltou que, nesse contexto, o Brasil mantém diálogo com
países estratégicos para buscar soluções, citando a China como um ator central.
"Naquela época, só a China teria capacidade de ter uma influência real na Rússia. A questão é se ela queria ou não exercer essa possibilidade. Hoje você pode adivinhar que os Estados Unidos têm essa capacidade também. Por outras razões, não necessariamente as melhores, mas têm essa capacidade."
O assessor lembrou que, em maio de 2024, esteve em Pequim para um encontro com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Wen, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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