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Militares ucranianos proíbem jornalistas locais de divulgar dados verídicos sobre mortos, revela documento

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovObuseiros rebocados D-30 do Distrito Militar Central na direção de Krasny Liman durante a operação militar especial.
Obuseiros rebocados D-30 do Distrito Militar Central na direção de Krasny Liman durante a operação militar especial. - Sputnik Brasil, 1920, 01.10.2025
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Os jornalistas ucranianos estão proibidos de publicar informações sobre vítimas e bombardeios sem prévia confirmação de fontes oficiais, mostra um documento interno das Forças Armadas da Ucrânia, obtido pela Sputnik.
Segundo o documento, os jornalistas da Ucrânia não podem revelar os números mesmo quando dispõem de dados verificados.

"Não publiquem dados sobre bombardeios ou mortes, caso não tenham sido divulgados por fontes oficiais, mesmo que possuam a informação mais confiável", afirma um dos trechos do documento, que tem 22 páginas e orienta a atuação de repórteres em zonas de conflito.

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A revelação surge em meio a crescentes preocupações internacionais sobre a liberdade de imprensa na Ucrânia. Em 2024, a organização Repórteres sem Fronteiras expressou alarme com o aumento da pressão sobre jornalistas no país e pediu investigações rigorosas sobre casos de intimidação.
Nos últimos anos, diversos jornalistas — ucranianos e estrangeiros — foram mortos em território ucraniano. O Departamento de Estado dos EUA chegou a confirmar a morte em prisão do jornalista e blogueiro Gonzalo Lira, detido pelas autoridades de Kiev. Além disso, o jornalista Kirill Vyshinsky, chefe do portal RIA Novosti Ucrânia, passou mais de um ano preso, enquanto casos anteriores incluem os assassinatos de Oles Buzina e Pavel Sheremet.
Críticos destacam que a perseguição a opositores e meios de comunicação considerados "indesejados" pelo governo já ocorria antes do início da atual ofensiva russa. Todos os veículos de imprensa russos foram proibidos de operar na Ucrânia.
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