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Cientistas desenvolvem óvulos a partir de células da pele
Cientistas desenvolvem óvulos a partir de células da pele
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A fertilização assistida ganhou novos contornos a partir do uso de células da pele humana. 02.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-02T00:11-0300
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Pesquisadores da Universidade Oregon Health & Science (OHSU), nos EUA, apontam que é possível reprogramar células somáticas, como as da pele, para se tornarem gametas femininos transformando o núcleos desse tipo de célula em óvulos capazes de dar origem a embriões iniciais.O estudo, publicado na revista Nature Communications nesta semana, sugere que os óvulos derivados dessas células podem sustentar pelo menos as primeiras etapas do desenvolvimento embrionário. De acordo com o estudo, o núcleo de uma célula da pele, que contém 46 cromossomos, foi transferido para um óvulo doador previamente esvaziado do seu núcleo. Para que esse novo óvulo tivesse o número correto de cromossomos (23), os cientistas induziram artificialmente uma divisão celular semelhante à meiose, chamada de mitomeiose.Entretanto, o estudo reforça que a pesquisa está em estágio inicial e que não há aplicação clínica imediata, pois faltam correções de falhas genéticas e comprovação de segurança para seu uso em reprodução assistida. Quando os óvulos reconstruídos alcançaram esse estágio, foram fertilizados com espermatozoides humanos. Em alguns casos, eles conseguiram se desenvolver até a fase de blastocisto, que é o estágio inicial do embrião, formado por volta do quinto ou sexto dia após a fertilização. No entanto, dos 82 óvulos criados, menos de 10% chegaram à fase de blastocisto.Além disso, todos os embriões apresentaram algum tipo de anomalia cromossômica, como número incorreto ou erros de emparelhamento, o que impede qualquer possibilidade de gerar uma gestação saudável.
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Cientistas desenvolvem óvulos a partir de células da pele
A fertilização assistida ganhou novos contornos a partir do uso de células da pele humana.
Pesquisadores da Universidade Oregon Health & Science (OHSU), nos EUA, apontam que é possível reprogramar células somáticas, como as da pele, para se tornarem gametas femininos transformando o núcleos desse tipo de célula em óvulos capazes de dar origem a embriões iniciais.
O estudo, publicado na revista Nature Communications nesta semana, sugere que os óvulos derivados dessas células podem sustentar pelo menos as
primeiras etapas do
desenvolvimento embrionário.
De acordo com o estudo, o núcleo de uma célula da pele, que contém 46 cromossomos, foi transferido para um óvulo doador previamente esvaziado do seu núcleo.
Para que esse novo óvulo tivesse o número correto de cromossomos (23), os cientistas induziram artificialmente uma divisão celular semelhante à meiose, chamada de mitomeiose.
Entretanto, o estudo reforça que a pesquisa está em estágio inicial e que não há aplicação clínica imediata, pois faltam correções de falhas genéticas e comprovação de segurança para seu uso em reprodução assistida.

5 de fevereiro 2021, 08:28
Quando os óvulos reconstruídos alcançaram esse estágio, foram fertilizados com espermatozoides humanos.
Em alguns casos, eles conseguiram se desenvolver até a
fase de blastocisto, que é o
estágio inicial do embrião, formado por volta do quinto ou sexto dia após a fertilização. No entanto, dos 82 óvulos criados, menos de 10% chegaram à fase de blastocisto.
Além disso, todos os embriões apresentaram algum tipo de anomalia cromossômica, como número incorreto ou erros de emparelhamento, o que impede qualquer possibilidade de gerar
uma gestação saudável.
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