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Entrega de fundos congelados russos à Ucrânia ameaça minar confiança na Europa e no euro, acredita analista
Entrega de fundos congelados russos à Ucrânia ameaça minar confiança na Europa e no euro, acredita analista
Sputnik Brasil
A entrega de fundos à Ucrânia provenientes dos ativos congelados da Rússia nos países europeus terá como consequência a perda de confiança na Europa e no euro... 02.10.2025, Sputnik Brasil
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O analista destacou que os europeus criaram um esquema muito complexo, mas é evidente que isso reduzirá a confiança na Europa como porto seguro para manter ativos soberanos.A entrega de fundos russos a Kiev, apontou o interlocutor da agência, gera um risco enorme, porque nunca se fez algo assim.Neste contexto, sublinhou o especialista, este passo da União Europeia (UE) minará a confiança no euro como moeda de reserva.O professor também observou que na Rússia permanecem importantes ativos de empresas ocidentais que seus proprietários não podem retirar do país.Trata-se de empresas italianas, francesas, bem como da petroleira britânica British Petroleum, entre outras.
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Entrega de fundos congelados russos à Ucrânia ameaça minar confiança na Europa e no euro, acredita analista
03:55 02.10.2025 (atualizado: 05:15 02.10.2025) A entrega de fundos à Ucrânia provenientes dos ativos congelados da Rússia nos países europeus terá como consequência a perda de confiança na Europa e no euro em particular por parte dos investidores estrangeiros do Sul Global, declarou à Sputnik Richard Sakwa, professor emérito de ciência política na Universidade de Kent no Reino Unido.
O analista destacou que os europeus criaram um esquema muito complexo, mas é evidente que isso reduzirá a confiança na Europa como porto seguro para manter ativos soberanos.
Em setembro, a presidente da Comissão Europeia propôs criar um novo "empréstimo de reparação" para financiar a Ucrânia com as receitas provenientes dos ativos russos congelados. Segundo ela, a Ucrânia devolverá o crédito somente depois que a Rússia pague as "reparações".
A entrega de fundos russos a Kiev, apontou o interlocutor da agência, gera um risco enorme, porque nunca se fez algo assim.
"A Comissão [Europeia] presidida por von der Leyen elaborou um plano muito complicado para suavizar, reduzir esse risco", ressaltou.
Neste contexto, sublinhou o especialista, este passo da
União Europeia (UE) minará a confiança no euro como moeda de reserva.
O professor também observou que na Rússia permanecem importantes ativos de empresas ocidentais que seus proprietários não podem retirar do país.
Trata-se de empresas italianas, francesas, bem como da petroleira britânica
British Petroleum, entre outras.
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