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Intoxicação por metanol: número de notificações sobe para 59, afirma ministro da Saúde

© Foto / Walterson Rosa / Ministério da SaúdeO ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante coletiva de imprensa, em outubro de 2025
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante coletiva de imprensa, em outubro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 02.10.2025
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou nesta quinta-feira (2) que o número de notificações de intoxicações por metanol subiu para 59, dos quais 11 já foram confirmados em exame laboratorial.
Em coletiva, Padilha também explicou que um 12º paciente, o rapper Hungria, também teve traços de metanol encontrados em um exame hospitalar. O músico, de 34 anos, está internado na UTI de uma unidade de saúde em Brasília (DF).

"Neste momento, nós temos 59 casos notificados, entre suspeitos ou confirmados. Desses 59 casos, 11 deles o CIEVS [Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde] traz para o Ministério da Saúde a confirmação com a detecção laboratorial da presença do metanol. Tem um 12º, que é um caso aqui de Brasília."

Até o momento, apenas uma morte suspeita foi confirmada pelo Ministério da Saúde, em caso com vítima em São Paulo. Outros sete óbitos são investigados, sendo cinco deles em território paulista e dois em Pernambuco.
A intoxicação por metanol afeta o sistema nervoso central, causando confusão mental, convulsões e até coma. É possível também afetar o nervo óptico, deixando a visão turva e levando a cegueira irreversível. Os primeiros sintomas costumam surgir 12 horas após a ingestão.
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante coletiva de imprensa sobre casos de intoxicação por metanol no estado paulista. 30 de setembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 30.09.2025
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Tarcísio nega relação de intoxicação por metanol com crime organizado, mas PF investiga ação do PCC

Câmara desengaveta projeto

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou na última quarta-feira (1º) que será votado hoje o requerimento de urgência para o PL 2307/07, que torna crime hediondo a falsificação de bebidas.
O projeto que foi apresentado há seis anos na Casa foi desengavetado após o aumento no número de casos de intoxicação por metanol.
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