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Tarifaço de Trump atinge agricultura dos EUA: setor apresenta pior resultado desde 2021, diz mídia
Tarifaço de Trump atinge agricultura dos EUA: setor apresenta pior resultado desde 2021, diz mídia
Sputnik Brasil
Agricultores dos EUA enfrentam crise agravada por tarifas e políticas migratórias do governo Trump, com queda nas exportações de soja e aumento das falências... 05.10.2025, Sputnik Brasil
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Os agricultores norte-americanos enfrentam um ano desafiador, impactados pela guerra comercial conduzida pelo presidente Donald Trump. Tarifas retaliatórias, aumento de custos, escassez de mão de obra e queda nos preços das commodities agravaram a crise no setor, elevando as despesas agrícolas para US$ 467,4 bilhões (cerca de R$ 2,4 trilhões) em 2025. De acordo com a CNN, dados indicam que as falências rurais atingiram o maior nível desde 2021, com destaque para a soja, símbolo da fragilidade econômica atual.As políticas migratórias e comerciais de Trump contribuíram para o cenário adverso, especialmente com a deportação de trabalhadores imigrantes e o embate tarifário com a China. A soja, milho, trigo, sorgo e algodão estão entre as culturas mais afetadas. A secretária da Agricultura, Brooke Rollins, reconheceu os desafios e destacou, à mídia norte-americana, a urgência de medidas para apoiar os produtores.Diante da pressão, a Casa Branca iniciou reuniões com os Departamentos de Agricultura e do Tesouro para elaborar um pacote de ajuda multibilionário. Duas opções estão em análise: usar parte da receita obtida com tarifas sobre importações ou recorrer ao Programa de Assistência Emergencial a Commodities (ECAP, na sigla em inglês), já utilizado anteriormente para apoiar produtores com pagamentos diretos.Trump defendeu publicamente a ideia de destinar parte das receitas tarifárias aos agricultores, afirmando que "nunca os deixará na mão". O fundo ECAP também está na mesa, podendo ser combinado com a proposta tarifária, dependendo da agilidade na liberação dos recursos. A ajuda pode variar entre US$ 10 bilhões (cerca de R$ 53,3 bilhões) e US$ 14 bilhões (mais de R$ 74,7 bilhões), conforme a necessidade dos produtores e a arrecadação tarifária.Além do impacto econômico, o governo Trump considera a proteção do setor agrícola uma questão de segurança nacional. Segundo a apuração, as autoridades argumentam que os EUA não podem depender de alimentos importados e que o subsídio à produção interna é essencial para garantir a autonomia alimentar.A crise da soja se agravou com o embargo chinês às exportações norte-americanas, resultado direto do tarifaço imposto por Trump. A China, que antes comprava metade da soja dos EUA, passou a adquirir o produto de países como a Argentina e o Brasil, aproveitando a competitividade e a ausência de tarifas.Recentemente, o governo norte-americano anunciou uma linha de apoio de US$ 20 bilhões (aproximadamente R$ 106,7 bilhões) ao Banco Central argentino, enquanto o país sul-americano suspendeu temporariamente os impostos de exportação de grãos. A China respondeu rapidamente, comprando ao menos dez carregamentos de soja argentina e fortalecendo seus laços comerciais com o Brasil.Diante da perda de mercado, os produtores norte-americanos de soja pressionam o governo Trump por um acordo comercial com a China. A Associação Americana de Soja reiterou que o país asiático é o maior cliente global do produto e que a retomada das exportações é vital para a sobrevivência da agroindústria dos EUA.
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Tarifaço de Trump atinge agricultura dos EUA: setor apresenta pior resultado desde 2021, diz mídia
13:00 05.10.2025 (atualizado: 20:37 05.10.2025) Agricultores dos EUA enfrentam crise agravada por tarifas e políticas migratórias do governo Trump, com queda nas exportações de soja e aumento das falências. A Casa Branca prepara pacote de ajuda entre US$ 10 e 14 bilhões, enquanto negociações com a China se tornam urgentes para salvar o setor.
Os agricultores norte-americanos enfrentam um ano desafiador,
impactados pela guerra comercial conduzida pelo presidente
Donald Trump. Tarifas retaliatórias, aumento de custos, escassez de mão de obra e queda nos preços das commodities agravaram a crise no setor, elevando as despesas agrícolas para US$ 467,4 bilhões (cerca de R$ 2,4 trilhões) em 2025. De acordo com a CNN, dados indicam que as
falências rurais atingiram o maior nível desde 2021, com destaque para a soja, símbolo da fragilidade econômica atual.
As políticas migratórias e comerciais de Trump contribuíram para o cenário adverso, especialmente com a deportação de trabalhadores imigrantes e o embate tarifário com a China. A
soja, milho, trigo, sorgo e algodão estão entre as culturas mais afetadas. A secretária da Agricultura, Brooke Rollins,
reconheceu os desafios e destacou, à mídia norte-americana, a urgência de medidas para apoiar os produtores.
Diante da pressão, a Casa Branca iniciou reuniões com os Departamentos de Agricultura e do Tesouro para elaborar um pacote de ajuda multibilionário. Duas opções estão em análise: usar parte da receita obtida com tarifas sobre importações ou recorrer ao Programa de Assistência Emergencial a Commodities (ECAP, na sigla em inglês), já utilizado anteriormente para apoiar produtores com pagamentos diretos.
Trump defendeu publicamente a ideia de destinar parte das receitas tarifárias aos agricultores, afirmando que "
nunca os deixará na mão". O fundo ECAP também está na mesa, podendo ser combinado com a proposta tarifária, dependendo da agilidade na liberação dos recursos. A ajuda
pode variar entre US$ 10 bilhões (cerca de R$ 53,3 bilhões) e US$ 14 bilhões (mais de R$ 74,7 bilhões), conforme a necessidade dos produtores e a arrecadação tarifária.
Além do impacto econômico, o governo Trump considera a
proteção do setor agrícola uma questão de segurança nacional. Segundo a apuração, as autoridades argumentam que os EUA não podem depender de
alimentos importados e que o subsídio à produção interna é essencial para garantir a autonomia alimentar.
A
crise da soja se agravou com o embargo chinês às exportações norte-americanas, resultado direto do tarifaço imposto por Trump. A China, que antes comprava metade da soja dos EUA, passou a adquirir o produto de países como a Argentina e o Brasil, aproveitando a competitividade e a
ausência de tarifas.
Recentemente, o governo norte-americano anunciou uma linha de apoio de US$ 20 bilhões (aproximadamente R$ 106,7 bilhões) ao
Banco Central argentino, enquanto o país sul-americano
suspendeu temporariamente os impostos de exportação de grãos. A China respondeu rapidamente, comprando ao menos dez carregamentos de soja argentina e fortalecendo seus laços comerciais com o Brasil.
Diante da perda de mercado, os produtores norte-americanos de soja pressionam o governo Trump por um acordo comercial com a China. A Associação Americana de Soja reiterou que o país asiático é o
maior cliente global do produto e que a
retomada das exportações é vital para a sobrevivência da agroindústria dos EUA.
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