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Energia elétrica impulsiona IPCA de setembro, que sobe 0,48% e acumula 3,64% em 2025 até agora
Energia elétrica impulsiona IPCA de setembro, que sobe 0,48% e acumula 3,64% em 2025 até agora
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O IPCA subiu 0,48% em setembro, revertendo a deflação de agosto e acumulando 3,64% no ano. A energia elétrica residencial, com alta de 10,31%, foi o principal... 09.10.2025, Sputnik Brasil
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,48% em setembro, segundo o IBGE. O resultado representa uma reversão em relação à deflação de 0,11% registrada em agosto, mas ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa alta de 0,55%. Com isso, a inflação acumulada em 2025 chega a 3,64%, e em 12 meses, a 5,17%.O grupo Habitação liderou a alta, com avanço de 2,97% e impacto de 0,45 ponto percentual no índice geral. Foi a maior variação do grupo desde fevereiro de 2025 e a mais intensa para um mês de setembro em 30 anos. O principal responsável foi a energia elétrica residencial, que subiu 10,31% após queda de 4,21% em agosto, devido ao fim do Bônus de Itaipu.Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, três registraram queda: Alimentação e Bebidas (-0,26%), Artigos de residência (-0,40%) e Comunicação (-0,17%). Os demais apresentaram alta: Habitação (2,97%), Vestuário (0,63%), Transportes (0,01%), Saúde e cuidados pessoais (0,17%), Despesas pessoais (0,51%) e Educação (0,07%).A energia elétrica residencial voltou a ser o principal fator de pressão inflacionária. Além do fim do bônus, entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adiciona R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. No ano, a alta acumulada é de 16,42%, com impacto de 0,63 ponto percentual no IPCA de 2025.No grupo Vestuário, os maiores aumentos foram observados nas roupas masculinas (1,06%), infantis (0,76%) e femininas (0,36%). Já em Despesas pessoais, os destaques foram o pacote turístico (2,87%) e atividades culturais como cinema, teatro e concerto (2,75%), que se recuperaram após queda em agosto.Em Saúde e cuidados pessoais, o plano de saúde subiu 0,50%, sendo o principal responsável pela alta do grupo, com impacto de 0,02 ponto percentual. O grupo Transportes teve leve alta de 0,01%, puxada pelos combustíveis, com destaque para etanol (2,25%), gasolina (0,75%) e óleo diesel (0,38%). Seguro de veículos e passagens aéreas registraram queda.O grupo Alimentação e Bebidas caiu pelo quarto mês consecutivo, com recuo de 0,26% e impacto de -0,06 ponto percentual no índice geral. A alimentação no domicílio caiu 0,41%, com destaque para tomate, cebola, alho, batata-inglesa e arroz. Já frutas e óleo de soja subiram. A alimentação fora do domicílio também desacelerou, influenciada pela maior oferta de alimentos in natura.
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Energia elétrica impulsiona IPCA de setembro, que sobe 0,48% e acumula 3,64% em 2025 até agora
O IPCA subiu 0,48% em setembro, revertendo a deflação de agosto e acumulando 3,64% no ano. A energia elétrica residencial, com alta de 10,31%, foi o principal fator de pressão, impulsionando o grupo Habitação. Alimentação e bebidas caíram pelo quarto mês seguido, aliviando o índice geral.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,48% em setembro,
segundo o IBGE. O
resultado representa uma reversão em relação à deflação de 0,11% registrada em agosto, mas ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa alta de 0,55%. Com isso, a
inflação acumulada em 2025 chega a 3,64%, e em 12 meses, a 5,17%.
O grupo Habitação liderou a alta, com avanço de 2,97% e impacto de 0,45 ponto percentual no índice geral. Foi a
maior variação do grupo desde fevereiro de 2025 e a mais intensa para um mês de setembro em 30 anos. O
principal responsável foi a energia elétrica residencial, que subiu 10,31% após queda de 4,21% em agosto, devido ao fim do Bônus de Itaipu.
Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, três
registraram queda: Alimentação e Bebidas (-0,26%), Artigos de residência (-0,40%) e Comunicação (-0,17%). Os demais apresentaram alta:
Habitação (2,97%), Vestuário (0,63%), Transportes (0,01%), Saúde e cuidados pessoais (0,17%), Despesas pessoais (0,51%) e Educação (0,07%).
A energia elétrica residencial voltou a ser o principal fator de pressão inflacionária. Além do fim do bônus, entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adiciona R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. No ano, a alta acumulada é de 16,42%, com impacto de 0,63 ponto percentual no IPCA de 2025.
No grupo Vestuário, os
maiores aumentos foram observados nas
roupas masculinas (1,06%), infantis (0,76%) e femininas (0,36%). Já em Despesas pessoais, os destaques foram o pacote turístico (2,87%) e atividades culturais como cinema, teatro e concerto (2,75%), que se recuperaram após queda em agosto.
Em Saúde e cuidados pessoais, o plano de saúde subiu 0,50%, sendo o principal responsável pela alta do grupo, com impacto de 0,02 ponto percentual. O grupo Transportes teve leve alta de 0,01%, puxada pelos combustíveis, com destaque para etanol (2,25%), gasolina (0,75%) e óleo diesel (0,38%). Seguro de veículos e passagens aéreas registraram queda.
O grupo Alimentação e Bebidas
caiu pelo quarto mês consecutivo, com recuo de 0,26% e impacto de -0,06 ponto percentual no índice geral. A alimentação no domicílio caiu 0,41%, com destaque para
tomate, cebola, alho, batata-inglesa e arroz. Já frutas e óleo de soja subiram. A alimentação fora do domicílio também desacelerou, influenciada pela maior oferta de alimentos in natura.
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